MANCHETE
DO EPISÓDIO
"Sonhos
de uma Noite de Verão" trekker
resulta em catástrofe para a série
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episódio
Sinopse:
Data Estelar:
desconhecida.
Ben Sisko tenta animar Jake, que
acaba de desmanchar o namoro com Marta. Ele diz que Jake deve
aparecer na celebração do "Festival da Gratidão"
Bajoriano que vai ocorrer na estação e deixar os problemas para
trás. Bashir e O'Brien conversam. O chefe está ansioso por rever
a sua família, bebendo várias doses de café. Os dois se
tornaram muito próximos na ausência de Keiko. Kira estará
presidindo as festividades e Odo diz que vai comparecer pela
primeira vez. Kira e O'Brien vão esperar na comporta de ar as
chegadas respectivamente do vedek Bareil e de Keiko e Molly
O'Brien. Lwaxana Troi chega no mesmo transporte.
Odo está passando o serviço da segurança do Festival para um
oficial da Frota Estelar, quando é interrompido pela chegada da
embaixadora Troi. Lwaxana quer participar do festival com a
companhia de Odo, algo que o comissário não tinha em mente. Ela
segue para se trocar e sente uma breve dor de cabeça já dentro
do turboelevador. Kira e Bareil relaxam no quarto da major, quando
ela parte para ajudar Dax nos preparativos do festival. Molly está
dormindo e Keiko está morta de cansaço. O'Brien quer ir ao
festival. Keiko aceita, mas não veste o vestido vermelho favorito
de Miles.
Todos
comparecem e Kira abre o festival, acendendo a pira onde "os
problemas passados serão queimados". Troi tem uma nova dor
de cabeça, assim como Bareil e Jake. Kira e Bareil (já meio
distraídos) andam pelo Promenade até que são interrompidos por
Jake, que quer falar com Kira sozinho de qualquer jeito e, para
surpresa da major, se declara apaixonado por ela. Bareil também
investe sobre Dax, que imediatamente pede licença e parte.
Troi está tentando "dançar" com o comissário, quando
ela experimenta outra dor de cabeça e também Dax desta vez.
Keiko e Miles estão conversando quando Keiko diz que o cronograma
da sua expedição pode sofrer atrasos, algo que definitivamente
O'Brien não queria ouvir. A discussão toma um mau rumo com
O'Brien praticamente exigindo que ela fique na estação com ele.
Keiko parte chateada com o marido. Sisko tenta falar com Jake
sobre a sua "paixão por Kira", mas sem sucesso. Ben diz
ao filho sobre a recepção que ele está organizando na sala de
conferências mais tarde.
Jadzia está preparando a sala para o jantar e diz a Sisko sobre
as investidas de Bareil. O comandante está perplexo. Aí que
Jadzia tenta agarrar Sisko e o comandante vê que tem algo errado,
chamando Bashir para examinar a Trill. O doutor não consegue ver
nada errado em Dax. Apesar de ficar claro que há. O chefe volta
aos seus aposentos e se desculpa com Keiko, que fica atrás de uma
porta fechada o tempo todo (ele diz mesmo que está disposto a
pedir baixa da Frota e a voltar a Bajor com elas).
Bashir, Troi e Odo encontram uma inconsolável Kira (deixada
sozinha por Bareil, que saiu à procura de Dax e está sendo por
sua vez também perseguida por Jake). Falando sobre as suas experiências
anteriores, dele e de Kira, Bashir começa a achar que existe
realmente algo errado e parte para a enfermaria. Antes disso,
Lwaxana tem outra dor de cabeça e Bashir e Kira também. Chegando
à enfermaria, os dois se agarram desesperadamente. Na recepção,
Bareil continua atrás de Dax, e ela de Sisko. O comandante chama
Bashir e quando ninguém responde manda Odo investigar (com
Lwaxana à tiracolo, é claro). Os dois acabam encontrando Bashir
e Kira ainda se amassando na enfermaria e o comissário consegue
levá-los para a sala de conferências, onde continua a toda o
improvável triângulo amoroso de Dax, Sisko e Bareil.
Jake
fica triste quando vê Kira e Bashir juntos, mas O'Brien fica
feliz com a chegada de Keiko "naquele" vestido vermelho
e um sorriso no rosto. Quark chega com uma bandeja ao mesmo tempo
em que Bareil chega ao seu limite e começa a agredir Sisko. Dax
vem para socorrer o seu "amado" e nocauteia Bareil em
segundos. Troi tem outra dor de cabeça, juntamente com Quark, o
que chama a atenção de Sisko e Odo. Quark agarra Keiko e é
atacado por O'Brien, quando Sisko aparta a briga. Sisko leva a
embaixadora para a enfermaria, onde Bashir diagnostica o problema
dizendo que ela contraiu o vírus da "febre Zanthi", que
faz mulheres betazóides "maduras" projetarem os seus
pensamentos em outros, ou seja, projetando a sua paixão por Odo
em outros. Os únicos que reagiram deveriam estar perto dela
durante uma crise e já ter alguma tipo de atração escondida por
aquela outra pessoa em especial.
Felizmente nada de pior aconteceu, a doença da embaixadora tem
cura e os efeitos nas outras pessoas vão sumir em no máximo dois
dias. Odo leva a embaixadora Troi à comporta de ar e ela diz que
sabe da verdade. Que o comissário ama a major Kira. O'Brien também
está dizendo adeus para as "suas meninas". Assim que
elas partem, Bashir joga uma raquete de raquetebol para O'Brien. O
doutor já tem a sua e uma bola, em um óbvio convite para muitos
jogos a mais.
Comentários:
Duas semanas atrás fomos "brindados" com o abismal "Meridian",
possivelmente o pior episódio da temporada e da série. Eis que
chega esta semana mais um candidato "forte" para ambos
os títulos. "Sonhos de uma noite de verão" é
considerado por muitos o pior trabalho do "Bardo"
Shakespeare. Várias versões foram feitas com atores ao longo dos
anos, muitas bastante ruins, mas esta versão apresentada por DS9
corre o risco de ser a pior de todas. Mais detalhes, sem ter a
necessidade de ser infectado(a) pela "menopausa telepática"
da embaixadora Troi, nas linhas abaixo.
Majel
Barrett é uma das piores atrizes a trabalhar em Jornada nas
Estrelas e, curiosamente, uma das com o maior número de
participações. Ela foi a "Número Um" original do
capitão Pike ("The
Cage" e "The Menagerie"), foi
Christine Chapel (enfermeira, depois doutora) em diversos episódios
e mesmo filmes da Série Clássica, além de fazer as vozes
de diversos computadores por todos os cantos do universo do
franchise. Entretanto a "sua mais vil manobra" contra a
integridade de Jornada veio na forma da personagem da
embaixadora Lwaxana Troi, mãe da conselheira Deanna Troi, da
Enterprise, papel para o qual, dizem as más línguas, ela não
precisava nem representar (como se ela pudesse fazer o contrário),
pois ela já era a própria.
Ela ajudou a destruir os seguintes episódios de A Nova Geração:
"Haven",
"Manhunt", "Menage a Troi", "Half
a Life", "Cost
of Living" e "Dark Page". Todos, sem
exceção, entre os piores daquela série. Não contente com isso,
ela também arrumou tempo para dinamitar três episódios de DS9:
"The
Forsaken", "Fascination" (a ofensa
atual) e "The Muse". Todos entre os piores da série
também. Nove episódio de Jornada! Será que nenhum
produtor conseguiu ver um padrão tão óbvio?
Considerando a "menopausa betazóide" vista aqui, "Fascination"
não é o primeiro episódio que envolve os "problemas
mentais" de Lwaxana. Temas similares já foram explorados em "Manhunt"
e "Dark Page". Isso sem falar que parte da trama
de "Sarek" (da terceira temporada de A Nova
Geração) envolveu o embaixador Vulcano provocando caos na
Enterprise devido ao descontrole das suas habilidades telepáticas
(vitimado por uma doença mental degenerativa).
Um problema sempre associado a Lwaxana é que ela é muitas vezes
apresentada como uma espécie de predadora sexual. Assim o foi com
Picard e também com Odo. Por que ninguém (dentre e fora do
universo ficcional de Jornada) nunca tomou uma atitude
oficial com relação ao assédio de uma pessoa que claramente
utiliza a sua posição para satisfazer desejos e pressionar
potenciais pretendentes? E principalmente: por que tal atitude é
normalmente tratada como uma piada inofensiva enquanto atitudes
similares (as de Tiron em "Meridian", por
exemplo) ganham conotações mais sinistras do roteiro?
Outra questão é que, se eram "os pensamentos amorosos de
Lwaxana para com Odo" (TM) os agentes da confusão, por que não
ocorreu um levante popular com todos apaixonados por Odo ao invés
dos eventos aleatórios apresentados no episódio? (Já pensaram
no Quark tentando ficar a sós com Odo a todo custo?)
Mesmo
com essa premissa batida e pouco inspirada e com um "agente
do caos" (TM) do "calibre" da embaixadora Troi, o
episódio poderia ter sido muito melhor do que foi. O grande
problema é que as paixões que ocorrem no episódio são
completamente aleatórias, ou seja, elas não surgem da
caracterização dos personagens que conhecemos e tampouco trazem
qualquer nova informação sobre eles e sobre a sua dinâmica
interpessoal. Em outras palavras, além de toda a estupidez da
premissa, temos que acompanhar os personagens atuando totalmente
fora de suas caracterizações, em situações que não fazem
sentido algum, em primeiro lugar, com resultados que não oferecem
nenhum "payoff" dramático de qualquer espécie.
Este episódio bem que poderia se chamar: "A morte de Bareil,
Parte I". O relacionamento entre Kira e Bareil caiu novamente
em total "banalidade" (mais detalhes em "Shadowplay")
e a forma como Bareil casualmente fala de kai Winn e de como virou
um dos seus consultores é constrangedora (especialmente por que
tais elementos constituem uma das principais facetas da série).
Se "com a cabeça limpa" ele já estava fora de
controle, sob a influência da doença de Troi ele se tornou uma
das figuras mais patéticas e bizarras da história de Jornada, e
não estou brincando quanto a isto (além do quê, palavras faltam
para descrever o nível abismal da atuação de Philip Anglim
aqui).
As paixões de Bareil por Dax, de Dax por Sisko e a mútua entre
Bashir e Kira (esses dois se agarrando foi constrangedor de tão
ruim) são inacreditavelmente sem sentido. A falta de reação de
Kira frente à mudança de comportamento de Bareil foi inacreditável.
Isso sem falar na (absolutamente absurda) paixão de Jake por Kira
(o fim de relacionamento entre Jake e Marta --ver "The
Abandoned"-- veio sem surpresa, pois a logística
para introduzir mais uma personagem recorrente não pareceu ser
justificada pelo limitado potencial das histórias envolvendo tal
relacionamento). É difícil acreditar que Sisko não tenha
nenhuma paixão secreta na estação também.
Odo mostrou ser imune à telepatia de Troi e se manteve o mais
firmemente caracterizado personagem em todo o episódio (alguém
tinha que servir de contraponto para a embaixadora Troi, a qual se
lembrava bem do seu encontro anterior com o comissário --ver "The
Forsaken"). Descobrimos "finalmente" que
ele ama Kira e que a major não somente não corresponde a tais
sentimentos como não tem nenhuma idéia a respeito da existência
deles em primeiro lugar.
Quark
até que manteve a linha do personagem a maior parte do tempo. A
exceção obviamente se deu quando ele foi possuído pela
"menopausa da madame embaixadora". Nessa hora o Ferengi
"esfregou as orelhas" com Keiko, em uma das cenas mais
constrangedoras de toda a série (O'Brien agarrando as orelhas do
Ferengi também foi páreo duro). Outra paixão absolutamente
aleatória. Um dos grandes mistérios do episódio é como Quark pôde
ser afetado telepaticamente por Troi se os Ferengis são imunes à
telepatia betazóide.
A única coisa que realmente se salva no episódio é a continuação
da história entre o casal O'Brien, vista pela última vez em "The
House of Quark". Entretanto, tal material, ainda que
digno e bem executado, não consegue salvar o episódio do
completo colapso (apesar de não fazer sentido que nenhum dos dois
tenha alguma atração latente por outra pessoa na estação).
Também é interessante ver como cresceu a amizade entre Bashir e
O'Brien na ausência de Keiko, sendo a cena final um clássico
entre os dois.
O diretor Brooks errou na mão com uma atitude bizarra e "pra
lá de over" no segmento (fato que a sua já citada técnica
de "múltiplos níveis" --ver "Tribunal"
e "The
Abandoned"-- exibida também aqui obviamente não
consegue esconder). A cena em que Jadzia nocauteia Bareil é digna
da "Antologia do pior impossível" (TM). Um fato engraçado
é que alguns dos artistas convidados a "animar" o
festival não pareceram muito bem preparados em seu ofício e
observá-los ao fundo em algumas cenas, acabou por trazer uma
grande dose de humor involuntário a esse atípico episódio. De
fato, foram tantas as liberdades tomadas pela produção para
tornar esse um episódio incomum que se faz verdadeiramente possível
acreditar que ele de fato nunca existiu (apesar disso
--infelizmente-- não ser verdade).
René Auberjonois foi o destaque da tragédia desta semana entre
os regulares. Meaney foi adequado e o resto foi calamitoso. Quando
a cena inicial entre Brooks e Lofton não funcionou (fato
absolutamente raro entre os dois na série), isto serviu como um
alerta para a catástrofe iminente que se seguiria.
Barrett e Anglim é que deveriam ter formado o casal, o casal do
"pior impossível". Chao foi a única atriz a defender o
pagamento dentre os convidados e Hatae foi "bonitinha como
sempre".
Molly vomitando em cima do chefe O'Brien e Bashir dizendo a Sisko
(sobre a paixão de Dax pelo comandante) para "nem pensar
nisso" são outros grandes indicadores da qualidade do episódio.
"Fascination" é um dos piores episódios de DS9.
Com uma premissa absurda, batida, mal desenvolvida e baseada na
presença da "destruidora de episódios" (TM) Lwaxana
Troi. As caracterizações e as atuações do episódio são ruins
como poucas vezes se viu na série e o outrora interessante
personagem do vedek Bareil emerge do segmento totalmente
devastado. Um golpe do qual o personagem nunca mais se recuperou
ao longo da série. Mais um antiepisódio na conta de DS9.
Citações
Jake - "Marta was a
mistake. She was too young, too immature for me. Major Kira is a
woman."
("Marta foi um erro. Ela era muito jovem, muito imatura para
mim. A major Kira é uma mulher.")
O'Brien - "You're right; I'm an idiot."
("Tem razão; eu sou um idiota.")
Bashir - "How many games of racquetball have we played in
the last two months?"
("Quantos jogos de raquetebol nós jogamos nos últimos dois
meses?")
O'Brien - "I don't know... 15, maybe 20?"
("Não sei... 15, talvez 20?")
Bashir - "Try 70; I've been keeping track of that, too.
And you know what all those games have proved to me? That I'm a
poor substitute for your WIFE."
("Tente 70; eu tenho contado isso, também. E você sabe o
que todos esses jogos me provaram? Que eu sou um pobre substituto
para sua esposa.")
O'Brien - "I coulda told you that 60 games ago."
("Eu poderia ter dito isso a você 60 jogos atrás.")
Trivia:
Ira Steven Behr lembra do episódio como um (necessário segundo
ele) segmento leve antes do pesado "Past Tense".
E mesmo Behr admite os problemas do episódio. Ele lembra que foi
provavelmente Michael Piller quem trouxe a idéia de fazer uma
versão de "Sonhos de uma Noite de Verão" (de
Shakespeare) em DS9. O diretor Avery Brooks confirma que o
episódio foi de fato "pra lá de over".
O cinegrafista Jonathan West diz que foram tomadas liberdades no
episódio, que não são usuais em um típico episódio da série.
Os cenários foram mais iluminados e as cores foram realçadas.
Outro ponto curioso foi a utilização de elementos reflexivos
como purpurina ao fundo das cenas, para tentar dar um aspecto
"de mágica" ao episódio. A paleta de cores para o episódio
também foi expandida. Cores literalmente proibidas (em condições
normais), como roxo, foram utilizadas.
O responsável pelos vestuários, Robert Blackman, também
aproveitou a liberdade utilizada na produção do episódio. Idem
para o compositor Dennis McCarthy, que introduziu algum humor na
trilha, o que também não é usual.
Vários atores não gostaram do resultado final. Armin Shimerman
considerou o episódio tolo e "embaraçoso para nós, por
estarmos atuando fora dos nossos personagens e fazendo cenas
amorosas envolvendo pessoas que supostamente são apenas amigas
entre si", segundo o alter-ego de Quark. El Fadil também não
aprovou o segmento e admite não ter ensaiado os
"amassos" entre ele e Nana Visitor.
Este é o segundo episódio de DS9 com a embaixadora betazóide
Lwaxana Troi (vivida por Majel Barrett-Roddenberry, viúva do
criador de Jornada nas Estrelas, Gene Roddenberry). Ela
apareceu inicialmente em "The
Forsaken", da primeira temporada, e tornaria a
aparecer pela última vez em "The Muse", da
quarta temporada. Em uma parte do roteiro não-incluída na versão
final do episódio, Lwaxana justifica o fato de ela saber sobre o
Dominion (e de que são os seus Fundadores formados pela raça de
Odo) dizendo ter "amizades no alto escalão", entre elas
a almirante Nechayev, que ela considera a "irmã que ela
nunca teve".
Neste episódio é estabelecido acima de qualquer dúvida que Odo
ama Kira e que o sentimento além de não ser recíproco, não é
nem ao menos notado pela major.
A próxima participação do Vedek Bareil na série se dará nesta
mesma temporada, em "Life Support", ao lado de
Kai Winn.
Bashir e O'Brien jogaram 70 jogos de
raquetebol desde "The
House of Quark", quando Keiko e Molly deixaram a estação
para uma expedição em Bajor. As "duas mulheres da vida de
O'Brien" só retornariam a parecer em cena em "Acccession",
da quarta temporada (Keiko trará uma surpresa para Miles em tal
episódio --a gravidez do segundo filho do casal).
Behr considerou a melhor coisa do episódio o enfoque no
relacionamento entre Keiko e O'Brien (entretanto uma cena teve de
ser refilmada, pois a discussão entre o casal foi atuada de forma
por demais agressiva de parte a parte). Um dos momentos favoritos
de Behr na temporada foi a cena final em que, mal Keiko põe o pé
fora de DS9, Bashir já chama O'Brien para mais um jogo de
raquetebol. A amizade entre os dois floresceu na ausência de
Keiko. O relacionamento entre os dois é o favorito de Behr na série.
O maior feriado Bajoriano (que é também comemorado em DS9
anualmente) é aquele do "Festival da gratidão". O propósito
é colocar os problemas para trás e recomeçar a vida. Listas de
problemas pessoais são escritas à mão, enroladas e queimadas em
uma pira especialmente montada para tal propósito. Durante as 26
horas (um dia padrão Bajoriano e também de DS9) do festival,
enquanto artistas populares se apresentam, os participantes mantêm
a tradição "queimando os seus problemas".
"Peldor Joi" é o cumprimento padrão entre os
participantes do festival. Existe a especulação que o
"Peldor festival" a que Sisko se refere em "Rapture"
(da quinta temporada), seja de fato o "Festival da gratidão",
sendo "Peldor" a palavra Bajoriana para "gratidão".
Tivemos a participação de James Crocker, veterano da segunda
temporada de DS9, com crédito de história, seu último na
série. Philip Lazebnik (um escritor de comédias) faz a sua única
participação em DS9 aqui (ele havia trabalhado
anteriormente em A Nova Geração em episódios como "Devil's
Due" e "Darmok").
O nome Ermat Zimm (da fala de Quark, quando ele está tentando
vender as "infames canetas destinadas a se tornarem itens de
colecionador") é uma pequena homenagem a Herman Zimmerman, o
grande responsável pelo visual da estação.
Ficha
técnica:
História de Ira Steven Behr
& James Crocker
Roteiro de Philip Lazebnik
Direção de Avery Brooks
Exibido em 28/11/1994
Produção: 056
Elenco:
Avery Brooks como
Benjamin Lafayette Sisko
René Auberjonois como Odo
Nana Visitor como Kira Nerys
Colm Meaney como Miles Edward O'Brien
Siddig El Fadil como Julian Subatoi Bashir
Armin Shimerman como Quark
Terry Farrell como Jadzia Dax
Cirroc Lofton como Jake Sisko
Elenco convidado:
Majel
Barrett-Roddenberry como Lwaxana Troi
Philip Anglim como Bareil Antos
Rosalind Chao como Keiko O'Brien
Hana Hatae como Molly O'Brien