História

Por mais de 2000 anos, os Vidiians sofreram de uma doença conhecida por Fagia ("Phage"), cujo vírus causador - altamente resistente e mutagênico - destrói o código genético e estruturas celulares das vítimas. Onde antes havia pequenos focos da enfermidade, desencadeou-se uma epidemia generalizada que praticamente desintegrou toda a sociedade.

Não se sabe muito sobre o modo de vida dos Vidiians antes da Fagia, apenas que eram respeitados e conhecidos pelo quadrante como cientistas brilhantes, exploradores e artistas. Eles eram um povo de intelectuais, bastante avançado tecnológica e culturalmente. 

No entanto, com a destruição trazida pelo vírus, transformaram-se em caçadores de órgãos sem escrúpulos. Passaram a atacar naves alienígenas para extrair partes de organismos vivos, praticamente se esquecendo (ou ignorando) as implicações morais dos seus atos.

O primeiro contato com seres humanos ocorreu no ano 2371 (data estelar 48532.4), quando um tripulante da USS Voyager foi atacado e teve seus pulmões cirurgicamente extraídos. A partir de então, a nave, perdida no quadrante Delta, passou a ser vista como um grande e atraente banco de órgãos espacial. Diversos foram os confrontos, alguns dos quais com graves conseqüências para a tripulação isolada da Frota Estelar. 

A cura para a Fagia só foi descoberta no ano de 2375, por um grupo conhecido como "Think Tank", encontrado pela Voyager a milhares de anos-luz de distância do território Vidiian.

Fisiologia

Mudanças genéticas intensas e espontâneas foram provocadas pela Fagia. Assim, cada indivíduo apresenta uma fisiologia singular. Adiciona-se a isso o fato de que a tecnologia médica permitiu que quaisquer órgãos de raças alienígenas fossem removidos e adaptados com sucesso ao organismo Vidiian.

Entretanto, membros saudáveis da espécie, livres da doença, assemelham-se muito aos humanos. Há órgãos similares, que desempenham funções também iguais. Além disso, as duas raças dividem uma aparência física externa bastante semelhante.


Cultura

O surgimento da Fagia remodelou totalmente os padrões da sociedade Vidiian. Um terrível resultado da epidemia é a separação entre saudáveis e doentes. Crianças são geralmente afastadas das famílias para a própria proteção.

Até a descoberta da cura, o sistema imunológico Vidiian não conseguia adaptar-se à doença. Indivíduos da espécie acostumaram-se a extrair órgãos dos mortos. Mas, como nem sempre o procedimento era eficaz, medidas mais agressivas eram tomadas.

A nave perdida da Federação encontrou diversas vezes essa sociedade fragilizada, numa época em que a doença ainda existia. Era um período em que Vidiians atacavam outras espécies para remover órgãos saudáveis.

Sobre a estrutura social, pouco se conhece. Sabe-se que cada Vidiian tem um honata, isto é, um indivíduo cuja tarefa é encontrar órgãos para outro.

Em termos de Medicina, a espécie é muito mais avançada que a Federação, algo que a análise de seus scanners deixa evidente. Esses dispositivos coletam dados mais apurados do que os tricorders; quando dirigidos a um indivíduo, reúnem todas as especificações sobre sua anatomia, incluindo as seqüências de DNA. Também podem ser usados como armas destinadas a paralisar as vítimas.

Personalidades

Dra. Danara Pel
Foi resgatada pela Voyager em 2372 e tratada pelo médico da nave, que criou uma versão holográfica dela para auxiliá-lo. Embora a cura não tenha sido encontrada, um relacionamento nasceu entre eles e Danara se tornou uma grande aliada da tripulação, fornecendo, no futuro, vacinas para uma doença contraída pela capitã e o primeiro-oficial.

Motura
Bastante debilitado pela Fagia, Motura foi o primeiro Vidiian encontrado pela Voyager. Seu honata havia atacado Neelix e retirado os pulmões, para que Motura pudesse sobreviver. Em troca, forneceu auxílio médico para que o talaxiano fosse capaz de receber órgãos respiratórios de um doador.