MANCHETE
DO EPISÓDIO
O
universo do Espelho ataca de novo,
em continuação de episódio clássico
Episódio
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episódio
Sinopse:
Data Estelar: 47879.2.
Kira e Bashir, enquanto regressando
de uma missão, passam por uma espécie de perturbação no
interior da Fenda Espacial. Após finalmente efetuarem a difícil
travessia, eles ficam surpresos por não encontrar Deep Space Nine
na vizinhança da fenda. mas sim orbitando Bajor.
Rapidamente eles percebem estar em um universo alternativo, um em
que a humanidade foi feita escrava de uma brutal aliança
Klingon-Cardassiana. Uma versão alternativa de Kira, chamada
simplesmente de Intendente, comanda a Terok Nor deste universo,
tendo uma versão alternativa de Garak como seu primeiro-oficial.
Bashir
é imediatamente jogado no setor de mineração, comandado pelo
Mirror-Odo (a versão alternativa de Odo), onde encontra o
Mirror-O'Brien (também conhecido como "Smiley", ou
"Sorriso") fazendo a manutenção do lugar. Por outro
lado a Intendente fica completamente fascinada com Kira e lhe
conta que foram as reformas do Mirror-Spock (iniciadas após o
episódio da série original "Mirror, Mirror") que
propiciaram a queda do Império e o surgimento da Aliança
Klingon-Cardassiana, da qual a Bajor deste universo é membro.
Bashir e Kira decidem tentar recrutar a ajuda de Smiley nos
transportes para tentar voltar para casa com este método. Smiley
diz que não vai ajudar Bashir.
Kira procura ajuda com o Mirror-Quark a respeito do transporte,
que logo em seguida é preso por facilitar a fuga de escravos. Então
chega ao bar, com a sua tripulação, o Mirror-Sisko, que presta
serviços de pilhagem e de alcova para a Intendente. Ela manda
matar o Mirror-Quark e avisa a Kira que os transportes deste
universo foram modificados para impedir novas travessias. A
Intendente também diz que promoverá uma festa à noite em
homenagem à major.
De volta aos seus aposentos, Kira encontra o Mirror-Garak, que
quer o posto da Intendente. O Cardasssiano diz que vai matar a
Intendente, colocar Kira no lugar dela e depois fazê-la renunciar
em seu favor. Ele diz que deixaria Kira e Bashir partirem após a
parte dela ser honrada. Kira conta do ocorrido ao Mirror-Sisko,
tentando conseguir ajuda, mas ele diz que artimanhas do
Mirror-Garak não são novidade alguma e não se compromete em
ajudar.
Após um grave acidente no setor de mineração, ocorre uma fuga
em massa dos escravos, e Bashir consegue escapar, matando o
Mirror-Odo no processo. Bashir encontra Smiley e finalmente
consegue convencê-lo a ajudar Kira e ele a fugir, concordando em
levar o outro O'Brien com eles para casa. Entretanto sua fuga e
interrompida por guardas Klingons que os levam a presença da
Intendente na festa.
A
Intendente, furiosa com a morte do Mirror-Odo, ordena que o
Mirror-Garak mate os dois. Antes de o Cardassiano os levar para a
execução, Smiley explica a ela por que ajudou Bashir em primeiro
lugar, dizendo que seja lá como for o lugar de onde Bashir veio,
ele tem de ser melhor do que este em que ele vive. o Mirror-Sisko
finalmente se sensibiliza e ajuda na fuga de Bashir e Kira, e
acaba fugindo também com sua tripulação, reforçada por Smiley.
Kira e Bashir conseguem recriar as condições do acidente
original e conseguem voltar para casa.
Comentários:
É muito difícil produzir uma sequência de um clássico, e ao
menos igualar (quanto mais superar) a qualidade do original. DS9
conseguiu realizar esta mágica aqui em "Crossover",
onde oferece um retrato mais complexo e perturbador dos
personagens regulares de DS9 em uma premissa "E
se...?", do que aquele oferecido dos personagens da série
original, no clássico (indicado ao prêmio Hugo) "Mirror,
Mirror". Saiba mais detalhes, sem ter a necessidade de
fazer nenhuma "travessia" para um universo paralelo, nas
linhas abaixo.
(DS9 ainda faria tal "mágica" mais uma vez,
quando produziu em sua quinta temporada uma espécie de sequência
ou revisita ao clássico episódio da série original "The
Trouble With Tribbles", intitulada "Trials and
Tribble-ations".)
"Crossover" é de fato uma sequência de "Mirror,
Mirror", pois a sua premissa básica é derivada
diretamente da cena final no "universo do Espelho" em
que Kirk tenta convencer o Mirror-Spock a pregar reformas políticas
no Império. Quase um século depois deslumbramos os resultados de
tais reformas neste episódio de DS9.
A idéia de que o Mirror-Spock se tornou uma figura similar a
Edith Keeler em "The City On The Edge Of Forever",
que teve sucesso em sua cruzada pela paz e desarmamento, mas ainda
assim trouxe o completo holocausto a toda a humanidade daquele
universo, é ao mesmo tempo genial e absolutamente perturbadora.
Bravo!
(Entretanto
o fato de que os que eram escravos, e que agora escravizam os que
os escravizavam, continuam a adotar os mesmos métodos e estilo de
vida dos seus antigos senhores é provavelmente mais medonho
ainda, sugerindo um eterno ciclo de guerra, fome e morte.)
(Provavelmente nada é mais sintomático sobre este "universo
do Espelho" do que as cenas justapostas dos terráqueos
comendo como porcos, a Intendente sendo banhada em leite por
Vulcanos e Mirror-Sisko pilhando o bar do Mirror-Quark para dar de
beber aos seus homens.)
A trama do episódio foi do tipo "mais simples impossível",
favorecendo ricas caracterizações em uma atmosfera perturbadora
com um sem número de texturas que pessoas menos gabaritadas
teriam muita dificuldade de empacotar em uma hora de TV. Apesar de
achar o final um pouco corrido (ainda que, neste caso, esta seja
uma melhor solução do que ir para o formato de um episódio
duplo, uma decisão sempre difícil), não há problemas em
aceitar o acidente na estação de mineração (a razão de
existir daquela Terok Nor) como uma suficiente cortina de fumaça
para permitir a fuga. O eterno clichê trekker da "recriação
exata do acidente que nos trouxe aqui para nos levar de volta ao
lugar de one viemos" também não fere em nada a premissa
"E se...?" do episódio.
Agora vamos ao que realmente importa: os personagens!
Lembrando que as versões alernativas dos personagens e as suas
interações (entre eles e com Bashir e Kira) foram escolhidas
para extrair o máximo de drama da premissa "E se...?"
subjacente, por exemplo contrastando relacionamentos e
acontecimentos rotineiros do nosso universo com aqueles que vemos
distorcidos no episódio. Novos detalhes "cismam" de
pipocar a cada assistida (característica comum do trabalho de
Fields), tornando impossível (e ao mesmo tempo inútil) esmiuçar
completamente o episódio.
Bashir teve um papel extremamente secundário, essencialmente ser
o "típico cidadão da Federação" e fazer a ponte com
Smiley, o "típico escravo da Aliança". Mas ver Bashir
todo sujo, rasgado e fedido mandando a Federação para o inferno,
antevendo repercussões quanto a volta de Smiley com ele e Kira,
foi um verdadeiro clássico.
Mirror-Garak é propositalmente mais raso do que o Garak original.
É extremamente direto e pouco sutil, vingativo e sedento pelo
poder.
Mirror-Odo,
referido simplesmente como "Supervisor", usa armas, é
completamente odioso e brutal, com "regras de obediência"
(cuja desobediência é punida com tapas no rosto) e ainda possui
claramente capacidades metamórficas. Em seu discurso final, a
Intendente traça um aterrador paralelo entre os dois Odos e deixa
transparecer uma afeição entre os dois.
(Perguntas nunca respondidas: Existe um Dominion ou equivalente
neste universo? Como são eles?)
Mirror-Quark se revela um nobre, trabalhando na libertação dos
escravos, mesmo sugerindo a Kira a possibilidade de enviá-los
para o outro universo. Não sabe o que é Latinum e parecia ter
uma relação muito melhor com a Intendente do que aquela que
existe entre os reais Quark e Kira.
Enquanto Bashir foi posto imediatamente no trabalho escravo, Kira
foi colocada em uma posição de extremo conforto e liberdade de ação.
O fato de ambos chegarem à mesma conclusão sobre o
"universo do Espelho" só depõe a favor da atmosfera do
episódio. O fato de Kira ter jogado limpo o tempo todo com a
Intendente, aliado a pequenos pontos, como quando ela diz que
Bajor pode aprender uma pouco com a Bajor deste universo e de que
ela sente medo da Intendente, põem em dúvida --se ela tivesse
que realmente escolher entre seguir o plano do Mirror-Garak ou não--
que decisão ela escolheria.
A Intendente é dotada de uma incrível presença e domínio da
situação, ainda que essencialmente a um passo da total loucura a
cada ponto. O supremo sentimento narcisista que Kira desperta nela
(sem falar no subtexto de lesbianismo), só serve para tornar
ainda mais complexa a personagem. A cena que melhor descreve a
personagem é aquela em que o Mirror-Quark é trazido à sua
presença após o interrogatório. Ela mostra sentir grande
empatia pelo Ferengi, manda matá-lo de forma rápida e indolor e,
enquanto ainda ouvindo os gritos de misericórdia do Mirror-Quark,
fala a Kira casualmente sobre os planos para a festa que ela está
organizando em homenagem a Major. O seu desgosto pela violência
se choca de forma brutal com a sua ordem para o Mirror-Garak
executar Bashir e o Mirror-O'Brien.
Mirror-Sisko se revela um verdadeiro achado tanto em termos do
episódio quanto em direções que seriam tomadas com o verdadeiro
Sisko no futuro da série. Suas expressões faciais, sua linguagem
corporal e suas risadas são extremamente perturbadoras, o tipo do
cara que você não quer ao seu lado nem que ele AME você. Sua
pose de pirata e benfeitor da sua tripulação, que pegou um
atalho, pela cama da Intendente, para fora do trabalho escravo se
revela extremamente frágil, e ele bem sabe disto, e isto fica
claro para a audiência desde que a Intendente o chama pela
primeira vez no comunicador. Ainda assim ele precisa da conversa
de Kira, de um Klingon escarrar no rosto de um dos seus homens e
do discurso do Mirror-O'Brien para tomar partido.
O depressivo Mirror-O'Brien acaba sendo o destaque do episódio
(apesar do reduzido tempo de tela). Desde a sua recusa em ajudar
Bashir em primeiro lugar até a sua afirmação de que "eu
sou um homem decente", que é absolutamente dolorosa de se
ouvir, até o seu discurso final à Intendente, em que ele explica
por que acabou ajudando o doutor no final, Smiley acaba por
oferecer um grande senso de credibilidade e fechamento ao episódio.
A direção de David Livingston é absolutamente fenomenal, e a
sua "Terok Nor Altenativa" deste episódio é tão
atmosférica e perturbadora quanto a "Terok Nor de cinco anos
passados" de James Conway, em "Necessary
Evil". Além da sua já familiar técnica de
"aproximação e separação" (já discutida em "The
Maquis, Part I"), aqui ele utiliza uma família de
angulações extremas para transmitir um senso de realidade
alterada.
Observem que logo após o primeiro "crossover" com Kira
e Bashir no explorador ele muda as angulações para transmitir o
senso de que "algo" mudou. Quando os Klingons se
transportam a bordo ele literalmente coloca a "câmera no chão"
para elevar ao máximo possível esta impressão. As cenas
envolvendo as duas Kiras são tão boas (ou melhores) do que os
melhores sonhos dos espectadores, simplesmente desconcertantes. O
seu domínio técnico é patente por todo o episódio. Tomem por
exemplo a cena em que o Mirror-Sisko enfrenta o Klingon Telok,
logo em seguida entra a "Intendente" tomando todas as
atenções, quando a câmera dá um close no rosto de Kira para
pegar a reação da Major, pega também ao fundo, Mirror-Sisko e o
Klingon ainda de frente um para outro com os rostos apenas virados
para vislumbrar a entrada da comandante daquela Terok Nor.
Sensacional!
(Recomendações também para todos os envolvidos com os cenários,
com um muito inspirado símbolo para a Aliança, e iluminação
criando uma atmosfera espetacular, especialmente na estação de
mineração.)
Os atores mataram a pau, do realístico El Fadil até o impiedoso
Robinson, do brutal Auberjonois ao bondoso Shimerman, da
estonteante Visitor em dose dupla até o melhor Brooks de toda a série
(até então), sem falar no incrivelmente tocante Meaney. Talento
pra dar e vender!
A promessa do Mirror-Sisko em tentar organizar uma espécie de
revolta contra a Aliança teria consequências mais à frente, no
episódio "Through The Looking Glass", da
terceira temporada. Apesar de a Aliança descobrir a existência
da Fenda Espacial neste episódio, não tivemos nenhum
desenvolvimento sobre isto ao longo da série, algo do tipo uma
incursão ao quadrante Gama no "universo do Espelho" e
uma invasão em larga escala ao nosso universo.
(Será a Fenda Espacial uma constante através dos universos? Esta
pergunta também nunca foi respondida durante a série mas
"tenho fé" que sim.)
(O cruzador Klingon que perseguia o Explorador entrou na Fenda
Espacial no final? Se entrou por que ele também não fez a
travessia?)
A única cena que destoa da intensidade do episódio é a cena
inicial entre Kira e Bashir no Explorador, ainda que interessante
por trazer um eco de uma cena, do piloto da série, "Emissary", entre os dois, e menções à amizade de
Bashir com O'Brien e do interesse de Bashir por Jadzia, perde feio
se comparada a intensidade do restante do episódio. Tal tempo de
tela poderia ser gasto para oferecer um maior "setup"
(envolvendo a colônia de Nova Bajor) para o episódio "The
Jem'Hadar" ou mesmo para oferecer um vislumbre, via algo
relacionado aos Profetas, por exemplo, para o que iria acontecer
no próprio episódio "Crossover".
O episódio sofre também das regras simplificadoras de "Mirror,
Mirror" (e de outros episódios que invocam uma premissa
"E se...?") que garantem que as versões alternativas
dos personagens ocupem uma mesma região do espaço que os seus
originais, uma simplificação que qualquer fã de Sci-Fi já
aprendeu a viver com. Aqui não aparecem nem Mirror-Bashir nem
Mirror-Jadzia, que aparecerão em "Through The Looking
Glass".
"Croosover" é um colossal vencedor por
apresentar, dentro da sua proposta, uma sólida base para uma
intrigante questão: da forma como as versões alternativas dos
personagens são apresentadas neste episódio, não seria possível
que os reais personagens de DS9, que nós conhecemos, pudessem
chegar a tais extremos, desde que a história tivesse transcorrido
um pouco diferente?
Citações
Mirror-Kira - "Have you
lost your mind?"
("Você perdeu a cabeça?")
Mirror-Sisko - "No. I just... changed it."
("Não, só mudei de idéia.")
Mirror-Garak - "I do admire a well-tailored gown."
("Eu admiro uma vestimenta bem costurada.")
Kira - "The players are all the same, but... everyone
seems to be playing different parts."
("Os atores eram todos os mesmos, mas... todo mundo parecia
estar em diferentes papéis.")
Mirror-Garak - "You're the perfect gift for the girl who
has everything!"
("Você é o presente perfeito para a garota que já tem
tudo!")
Mirror-Sisko - "You're looking in the wrong place for a
hero, ma'am."
("Você está procurando um herói no lugar errado,
madame.")
Mirror-O'Brien - "I am a decent man!"
("Eu sou um homem decente!")
Bashir - "Starfleet would probably have a big problem with
[taking O'Brien along]... to hell with them. Let's go."
("A Frota Estelar provavelmente teria um grande problema com
[levar O'Brien junto]... pro diabo com eles. Vamos lá.")
Trivia:
Este episódio (assim como suas sequências) é baseado no mesmo
universo paralelo do episódio da segunda temporada da série
original, "Mirror, Mirror". DS9 retornaria
ao "universo do espelho" por mais quatro vezes, nos
seguintes episódios: "Through the Looking Glass",
da terceira temporada, "Shattered Mirror", da
quarta temporada, "Ressurection", da sexta
temporada, e "The Emperor's New Cloak", da sétima
temporada
A familia Duras (do "universo do Espelho") parece ser
muito importante na aliança Klingon-Cardassiana-Bajoriana.
O roteiro (originalmente chamado de "Detour") foi
co-escrito por Peter Allan Fields, em seu último trabalho como
contratado na série. Porém foi Robert Hewitt Wolfe que bolou o
conceito de que fora a aliança entre os Klingons e os
Cardassianos que tornou o "Império", do episódio "Mirror,
Mirror", algo tão brutal em primeiro lugar. Também foi
ele que concebeu que a tentativa de pacificação da versão
alternativa de Spock (por sugestão de Kirk ao final de "Mirror,
Mirror") acabou dando errado, levando à queda do
"Império" (algo não dissimilar ao que a personagem de
Edith Keeler faria, com consequências similares, se não tivesse
morrido no episódio "The City on the Edge of
Forever", também da série original).
Os ângulos de câmera, extremamente abertos, utilizados pelo
diretor David Livingston, foram baseados nos do filme "The
Third Man" e ajudam a conferir uma atmosfera de uma realidade
alterada.
Apesar de muitos duvidarem, Robert Blackman, o reponsável pelo
vestuário da série, jura que os uniformes de Kira e da
"Intendente" são essencialmente os mesmos. As maiores
diferenças, ele atribui aos saltos altos e à atuação de Nana,
trazendo uma personagem totalmente diferente à vida. Por incrível
que possa parecer, todos os seus colegas acham a real
personalidade de Nana Visitor muito mais próxima da personalidade
da "Intendente" do que a da real Kira.
As filmagens do episódio precisaram de um dia extra devido ao
tempo gasto para filmar as cenas com as duas Kiras, em um trabalho
extremamente complexo e difícil. Na cena em que Kira toca o rosto
da "Intendente" é a mão da dublê que é utilizada.
A idéia original era ter o "Mirror-Worf" (a versão
alternativa de Worf deste "universo do espelho") entre
os Klingons do episódio, mas quando Michael Dorn não ficou
disponível para as filmagens, a maioria das falas que seriam para
o seu personagem foram modificadas e passadas para o
"Mirror-Garak". Mas Dorn acabaria tendo a sua real
chance no "universo do espelho" nos episódios "Shattered
Mirror" e "The Emperor's New Cloak".
O coordenado de dublês Dennis Madalone trabalha neste e em todos
os outros episódios do "universo do espelho" em DS9
como o personagem Marauder.
A banheira usada pela "Intendente" é a mesma usada por
Troi e Riker no filme "Jornada nas Estrelas - Insurreição".
Nana Visitor tem ótimas lembranças do episódio, especialmente
nas filmagens da cena da banheira em que "por uma tremenda
coincidência" a equipe responsável usou, na água da
banheira, a ÚNICA substância capaz de desgrudar os tapa-seios de
Nana.
O Mirror-Odo morre no episódio e o Mirror-O'Brien
("Smiley") foge com o Mirror-Sisko e sua tripulação. A
Intendente (Mirror-Kira) e o Mirror-Garak permanecem na
"Terok Nor Alternativa".
O Mirror-Quark morre no episódio. Em cada episódio subsequente
relativo ao "universo do espelho", excetuando-se "Ressurection",
da sexta temporada, morre a versão alternativa de um Ferengi.
Ficha
técnica:
História de Peter Allan Fields
Roteiro de Peter Allan Fields e Michael Piller
Direção de David Livingston
Exibido em 16/05/1994
Produção: 043
Elenco:
Avery Brooks como
Benjamin Lafayette Sisko
René Auberjonois como Odo
Nana Visitor como Kira Nerys
Colm Meaney como Miles Edward O'Brien
Siddig El Fadil como Julian Subatoi Bashir
Armin Shimerman como Quark
Terry Farrell como Jadzia Dax
Cirroc Lofton como Jake Sisko
Elenco convidado:
Andrew Robinson
como Garak
John Cothran, Jr. como Telok
Stephen Gevedon como um Klingon
Jack R. Orend como um Humano
Dennis Madalone como o Marauder