MANCHETE
DO EPISÓDIO
Primeiro destaque para Odo não escapa
da tecnobaboseira e dos antigos clichês
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episódio
Sinopse:
Data Estelar:
46421.5.
Quando
Ibudan, um homem que Odo mandou para prisão anos antes, é
assassinado a bordo da Deep Space Nine, o comissário
torna-se o principal suspeito do crime e alvo de intolerância.
Enquanto isso, Keiko O'Brien tenta combater seu senso de
inutilidade profissional na estação promovendo a criação de
uma escola para as crianças de DS9, com o apoio
de Sisko.
Ao final das contas, descobre-se que o assassinado não era
Ibudan, mas sim um clone, produzido pelo próprio com o único
objetivo de ser morto. O bajoriano planejou tudo em uma tentativa
justamente de incriminar Odo, buscando vingança por seu
encarceramento anos atrás.
Comentários:
"A Man Alone" tenta aprofundar um pouco mais o
conhecimento do telespectador a respeito de Odo. Por meio deste
episódio, ficamos sabendo um pouco mais sobre o modo de agir e a
ética por trás do comissário de Deep Space Nine.
Infelizmente, o desenvolvimento poderia ter sido muito melhor, se
a história em si fosse mais criativa e menos inverossímil.
O
ângulo do assassinato de Ibudan é pouco inspirado,
mal-executado, forçado e cheio de conveniente e arbitrária
"tecnobaboseira". Para ilustrar isso, basta apontar que
um clone não é nem tão simples, nem tão rápido de se criar.
Na verdade, os processos de clonagem não permitem a criação de
seres adultos a partir de uma cultura de células.
Mesmo ignorando isso, fica difícil aceitar que um clone de Ibudan
teria um comportamento similar ao primeiro, uma vez que, mesmo
reproduzidos os aspectos biológicos, a capacidade mental do clone
estaria severamente prejudicada pela falta de tempo para o
desenvolvimento intelectual e das conexões cerebrais, até para
calmamente receber uma massagem em uma holosuíte.
O
episódio passa por um clichê ao avaliar a situação de
preconceito a que Odo é submetido. Seria interessante, se já não
tivesse sido feita "ad nausea" em Jornada nas
Estrelas, com Spock e Data como protagonistas. Apesar de
cenas interessantes como a do ataque a Odo no promenade e a
depredação de seu escritório, não há nada que retire essas
passagens do status de mera reprise.
O improvável "triângulo amoroso" desenvolvido entre
Bashir, Sisko e Dax é essencialmente inofensivo, porém
relevante.
O melhor aspecto do episódio é a abertura de uma escola na estação,
tendo Keiko como professora, para as crianças residentes em DS9,
o que terá boa utilização dramática mais tarde.
Nesse episódio também começa timidamente a despontar a amizade
entre Nog e Jake.
Citações:
Odo -
"Commander... laws change depending on who is doing them. The
Cardassians one day, the Federation in the next... But justice is
justice."
("Comandante... as leis mudam dependendo de quem as faz. Num
dia os Cardassianos, no outro a Federação... Mas justiça é
justiça.")
Trivia:
O episódio marca a introdução em DS9 de Keiko
O'Brien (Rosalind Chao) e Molly O'Brien (Hana Hatae),
respectivamente a esposa e a filha de Miles O'Brien.
Episódio conta com a participação de Rom e Nog.
Ficha
técnica:
História de Gerald Sanford e
Michael Piller
Roteiro de Michael Piller
Direção de Paul Lynch
Exibido em 18/01/1993
Produção: 003
Elenco:
Avery Brooks como
Benjamin Lafayette Sisko
René Auberjonois como Odo
Nana Visitor como Kira Nerys
Colm Meaney como Miles Edward O'Brien
Siddig El Fadil como Julian Subatoi Bashir
Armin Shimerman como Quark
Terry Farrell como Jadzia Dax
Cirroc Lofton como Jake Sisko
Elenco convidado:
Rosalind Chao como Keiko O'Brien
Edward Laurence Albert como Zayra
Max Grodénchik como Rom
Peter Vogt como "um homem bajoriano"
Aron Eisenberg como Nog
Stephen James Carver como Ibudan
Tom Klunis como Ibudan (como um ancião)
Scott Trost como "um oficial bajoriano"
Patrick Cupo como "um homem bajoriano"
Kathryn Graf como "uma mulher
bajoriana"
Hana Hatae como Molly O'Brien
Diana Cignoni como "uma garota de Dabo"
Judi Durand como "a voz do computador"