Para
os íntimos, Kathryn...
Kathryn
Janeway, capitã da USS Voyager, nasceu na Terra, em Indiana (América
do Norte) a 20 de março de 2332. Filha do Almirante Edward
Janeway e de Gretchen Janeway, deixou uma irmã e noivo no
quadrante Alfa.
Em 2371, foi-lhe
dado o comando da recém-comissionada Voyager pelo almirante
Paris, pai do tenente Tom Paris, o piloto da intrépida nave. Sua
missão original era procurar um grupo maquis nas Badlands mas,
com a seqüência de eventos que culminou no isolamento no
distante quadrante Delta, Janeway passou a lutar para trazer sua
tripulação para casa.
Ela é uma capitã forte que não tem medo de correr riscos,
enquanto sua inteligência, compreensão, dedicação e diplomacia
a tornaram uma das melhores na Frota. Suas aptidões para
engenharia e ciências são inquestionáveis. Seus estudos também
incluem cromo-lingüísticas, língua de sinais americana e
idiomas gesturais do Leyron. O gosto por assuntos complexos data
da infância, quando preferia ficar em casa estudando a sair para
acampar, cozinhar etc.
Para
relaxar, Kathryn gosta de interagir em programas do holodeck, como
novelas góticas, ski e iatismo. Em sua juventude na zona rural de
Indiana, ela praticava tênis. Enquanto criança, também se
interessava por balé.
Como todos os demais capitães, ela vê sua tripulação como um
rebanho de ovelhas, mas ser atirada ao Quadrante Delta e isolada
de casa a levou a questionar a relação com seus oficiais. A
solidão a obrigou a passar mais tempo com os tripulantes da
pequena Voyager (mas sempre mantendo aquela "distância
respeitável").
Janeway constantemente sente-se culpada pela situação em que a
nave se encontra. Seu treinamento da Frota faz com que sempre
respeite a Primeira Diretriz, mesmo que isso implique isolar a
nave a setenta anos de casa e misturar os maquis ao seu grupo.
Outra questão com a qual tem que lidar é a fraternização entre
membros da tripulação. Ela sempre soube que eventualmente eles
se juntariam em casais, mas participar disso é um luxo de que não
dispõe, uma vez que seria eticamente incorreto um oficial
superior relacionar-se com seus subordinados.
Houve casos em que sua afeição por Chakotay, o primeiro-oficial,
era evidente. Em outras ocasiões, a entidade Q a procurou com
intenções românticas. Houve também encontros rápidos com
alienígenas de passagem e, mais recentemente, com um holograma
irlandês... Entretanto, aceitar o fim do noivado foi um processo
difícil, lento e doloroso.
Enfim, Kathryn Janeway é uma mulher com autoridade e poder que
consegue preservar sua feminilidade muito bem. Sua meta é
sobreviver, nutrir as necessidades dos colegas e trazê-los em
segurança para casa. A convicção na crença de que a Voyager
conseguirá de fato voltar é inabalável e representa a fonte de
suas forças.
Daniel
Sasaki é co-editor do Trek
Brasilis
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