Durante a festa de premiação do Television Critic’s Association, em Los Angeles, o produtor e diretor J. J. Abrams, convidado principal do evento, falou aos sites IGN e Deadbolt, mais uma vez, sobre o novo filme da franquia. Abrams disse como o otimismo e a familía, assim como o lado sombrio e os conflitos na velha Jornada nas Estrelas influenciaram esta sua produção.
O produtor discordou quanto aos comentários de que suas séries e filmes tenham uma característica sombria. Ele citou Jornada, onde embora existam o conflito e a desavença, o otimismo e o senso de família fazem dela algo especial, “É engraçado. Olhando para Jornada, você vê que coisas misteriosas e sombrias acontecem por lá. Mas, a verdade é que ela é muito otimista. Existe um otimismo na série, que, para mim, é uma das coisas que mais atraiu a respeito de fazer esse filme. Enquanto existir a escuridão, que deve ser o contraste e enquanto houver um real obstáculo e um incrível vilão haverá algo assustador, misterioso, brutal, e esses outros tipos de coisas que você espera de uma louca aventura. Mas também haverá este enorme coração e um maravilhoso tipo de família no centro dela. Apesar de termos coisas estranhas acontecendo em Lost, Alias, Fringe, assim como em Jornada, isso é, afinal das contas, uma história de esperança”.
Continuando Abrams a falar sobre o otimismo, disse, “Não há nenhuma dúvida de que existe um incrível elemento misterioso que acontece nas histórias, pessoas que são torturadas, feridas e vilões que são maus, mas isso é parte da definição de quem sejam os caras bons. Eu acho que, em resumo, há muitos filmes que são incrivelmente sinistros e sarcásticos. Não é, creio eu, o caso de Lost, Alias, Fringe. Essas são histórias sobre pessoas, histórias emocionais. Eu sempre me desligo de material que seja muito depreciativo e sombrio”.
Quanto ao desafio de fazer renascer a franquia, Abrams acredita que não basta ter apenas vontade, mas saber como fazer a coisa, “Eu creio que o maior desafio de todos foi tentar fazer de Jornada algo relevante. Gostar de fazer isso, a despeito de ser Jornada. Eu não acho que seja o bastante dizer – Ah! É Jornada. Então vamos apenas fazer assim ou assado – Creio que é questão de como fazer dela alguma coisa que deva ser o que ela quer ser, mesmo que não estivesse numa série antes”, disse o diretor.
Mas como fazer isso? Abrams dá sua fórmula, “Bem, você investe completamente nos personagens e conta uma história que seja boa, sem levar em consideração de ambientar num caminho diferente. E acho que o que descobrimos com o script do Alex (Kurtzman) e do Bob (Orci) e com o elenco é que você vai adorar essas pessoas e irá com elas para qualquer lugar”.
Fonte: Trek Movie e TrekWeb