“É melhor reinar no inferno do que servir no céu.”
Sinopse
Data estelar: 3141.9
Investigando um contato dos sensores, a USS Enterprise descobre uma nave perdida, emitindo um sinal de socorro automático, que logo é identificada como uma antiga nave terrestre, lançada no final dos anos 90 do século XX e levando um grupo de pessoas em animação suspensa. Kirk vai a bordo junto com Spock, McCoy, Scott e a tenente Marla McGivers, uma historiadora que serve a bordo, a fim de identificar quem são os viajantes. Uma vez lá, após descobrirem que as pessoas são terrestres, percebem que o sistema de uma das câmaras parece iniciar a reanimação de seu ocupante. Apesar do equipamento apresentar problemas, McCoy consegue salvar o ocupante, que é levado à Enterprise.
Enquanto McCoy trata o sobrevivente removido, Scott está a bordo examinando a antiga nave, chamada S.S. Botany Bay, onde existem mais 72 pessoas vivas aguardando para serem revividas. Spock informa não haver nenhum registro da Botany Bay, enquanto Kirk especula que poderia ser uma nave de deportação. Spock discorda, mas não consegue apresentar outra teoria além da de Kirk, que decide rebocar a nave até a base estelar mais próxima.
Enquanto isso, McCoy informa que o homem recuperado irá sobreviver, principalmente por causa das suas capacidades especiais, dando a Kirk motivos para crer que se trata de uma pessoa geneticamente alterada, um dos motivos das “Guerras Eugênicas” que quase destruíram a Terra na época. Nesse meio tempo, Kirk repreende a tenente McGivers (que havia vindo à enfermaria para ver o paciente) por sua atuação no grupo de desembarque, julgando que ela se sentiu atraída pelo homem que haviam resgatado, o que ela nega, alegando que suas motivações puramente profissionais.
Algum tempo depois, o paciente acorda e surpreende McCoy, ameaçando-o com um bisturi quando este se aproxima para examiná-lo e exigindo informações sobre onde está. Embora com a faca literalmente em seu pescoço, o médico resiste e, então, o homem desiste, libertando-o. McCoy, então, o informa que ele está a bordo da Enterprise após ser resgatado de um sono de cerca de duzentos anos e que sua nave está sendo rebocada. McCoy chama Kirk, informando-o sobre o despertar do paciente.
Kirk chega è enfermaria e se apresenta ao homem como capitão da nave, pergunta pelo seu nome, mas ele se nega a responder e pergunta pelo curso da Enterprise e pelas outras pessoas que estavam com ele em sua nave. Kirk informa estar indo à Base Estelar 12, o que obviamente não diz muito a uma pessoa resgatada, vinda do século XX.
O capitão informa também que existem 72 pessoas nas câmaras de hibernação a bordo da Botany Bay, as quais o passageiro exige que sejam revividas. Kirk diz que só fará isto quando chegarem à Base Estelar 12. O homem declara, então, que seu nome é Khan, mas sem entrar em mais detalhes. Kirk insiste em saber sobre a data de sua partida e a natureza de sua viagem, mas o paciente apela a McCoy, alegando cansaço. O doutor convence-o, então, que espere, porém, antes que o capitão deixe a enfermaria, Khan lhe pede para ter acesso aos manuais técnicos da Enterprise, com o que Kirk concorda.
De volta à ponte, Kirk discute com McCoy sobre qual seria a origem de Khan, estando Spock inclinado a concluir que o passageiro seja um ser humano geneticamente melhorado, resultado de experiências para melhoria da raça humana realizadas por cientistas da Terra do século XX. Estes seres se rebelaram e tomaram o poder em várias nações do mundo, o que começou o período chamado de Guerras Eugênicas, que quase resultou na destruição total da Terra. Spock especula ainda que, ao final da guerra, deveria haver cerca de oitenta a noventa desses tais “super-homens” no planeta, número muito próximo da quantidade de pessoas transportadas pela Botany Bay.
Na enfermaria, Khan recebe a visita da tenente Marla McGivers. Ela alega estar ali por curiosidade cientifica, mas Khan tenta abertamente seduzi-la. Marla, francamente atraída, deixa a enfermaria, mas logo depois ele a procura em seus alojamentos, pedindo para que ela o leve ao jantar proposto por ela mesma em homenagem à chegada de Khan ao século XXIII. Desta vez, a tenente não resiste aos encantos de Khan.
Logo depois, durante o jantar, Khan é sabatinado por Kirk e Spock até que este se irrite a ponto de finalmente se revelar, não deixando dúvidas de que realmente é o que Spock pensava que ele fosse. Ao perceber o que havia acontecido, Khan deixa o jantar e volta para seu alojamento, sendo seguido por McGivers. Ele revela que pretende tomar a nave e exige que a tenente o ajude. McGivers cede e promete ajudá-lo.
Nesse meio tempo, Kirk e sua tripulação estão em reunião discutindo sobre o passageiro, agora que têm certeza de sua identidade: Khan Noonian Singh, o mais perigoso dos ditadores das Guerras Eugênicas. Após essa breve discussão, o capitão ordena que seja colocado um guarda à porta do alojamento de Khan. Pouco depois, Kirk procura pelo passageiro e tenta saber mais sobre sua viagem, porém,, mais uma vez só obtêm evasivas, embora tenha ficado claro para Kirk o perigo que ele representa.
Khan foge após Kirk deixar seu alojamento e, com ajuda da tenente McGivers, retorna à Botany Bay. Ele, então, reanima o restante de seus homens. Na ponte, Kirk recebe a informação da fuga e ordena um alerta de segurança. Entretanto, descobre que a comunicação da nave, assim como os elevadores foram incapacitados por Khan, que assumiu o controle da nave a partir da engenharia. Com os sistemas de suporte de vida da ponte desligados, Khan dá ao capitão um ultimato: Entregar o comando da nave ou morrer junto com toda a tripulação da ponte, com o que Kirk não concorda. Logo, toda a equipe do comando está inconsciente.
Khan reúne os oficiais comandantes e chefes de equipe da nave e tenta convencê-los a juntar-se ele. Para isso, ameaça matar Kirk e, depois dele, outros membros da tripulação até conseguir seu apoio, mas não tem sucesso.
A tenente McGivers deixa a sala e, logo depois, o contato visual com a câmara onde Kirk estava sendo mantido é perdido. Acreditando que o capitão morreu, Khan ordena a execução de Spock, mas McGivers, que aparentemente mudou de ideia a respeito de Khan, vai até a sala onde Kirk está preso e, após enganar o guarda que o vigiava, liberta o capitão da Enterprise. Nesse momento, Spock chega, escoltado por um guarda que é posto inconsciente pelo vulcano após ser atacado por Kirk.
Kirk ordena que Spock inunde a nave com gás paralisante. Na sala de reuniões, Khan percebe que perdeu contato com seus homens no momento em que o gás começa a inundar o local. Ele foge e se refugia na engenharia, cruzando os circuitos de propulsão, a fim de causar a explosão da nave. Kirk o segue, entra em combate corpo a corpo e, após derrotar Khan, conserta os circuitos, eliminando, assim, o perigo.
Com Khan e seus seguidores derrotados, Kirk agora tem a missão de julgá-los, incluindo a tenente McGivers. Ele dá, então, a Khan a opção de ir para um planeta desabitado e tentar começar um novo mundo lá. Khan aceita, assim como McGivers, e são deixados em Ceti Alfa V onde tentarão sobreviver.
Comentários
Quando a Enterprise encontra uma velha nave terrestre à deriva, é dada a partida a uma cadeia de eventos, cujas repercussões atravessariam décadas no universo de Jornada nas Estrelas.
Vinte e três anos após o fantasma nazista ter levado a humanidade a uma escalada de violência e destruição jamais vista, Jornada nas Estrelas voltaria a abordar o tema da melhoria genética dos seres humanos e o que parecia uma releitura dessa questão virou, de certa, forma uma profecia. Felizmente, a Terceira Guerra não veio, mas foi no final do século XX que o avanço da ciência na área da pesquisa genética veio a público, com uma pauta que incluiria o mapeamento de genoma e clonagem de seres humanos.
Grande parte do sucesso de “Space Seed” é devido à atuação de Ricardo Montalban, que encarna o papel do antagonista com maestria, criando um personagem dos mais complexos já apresentados pela franquia. Implacável, inteligente e sagaz, cruelmente sincero, capaz de amar e odiar com a mesma intensidade, Khan usa de todos os recursos para atingir seus objetivos, o que faz dele um adversário formidável.
E o elenco está à altura da ameaça. McCoy em rápidos, mas precisos — e por que não? — cirúrgicos momentos, nos brinda com o seu bom humor de sempre, mas também com uma cena em que mostra sua firmeza de espírito e coragem, quando ele tem um bisturi apontado para seu pescoço. Spock, como sempre eficiente, lógico e sagaz, atua de forma profissional e segura todo o tempo, mais uma vez formando um grande dueto com o médico da Enterprise.
Shatner também está muito bem e à vontade na trama. Assim como toda a tripulação, Kirk age todo o tempo com profissionalismo, apesar de demostrar certo desdém pela tenente McGivers. Contudo, no geral, ele está no seu melhor, como capitão astuto, ao jogar com o ego de Khan para fazê-lo tropeçar nas palavras, perspicaz, ao perceber o perigo eminente, e sempre diligente. Apesar do sucesso inicial de Khan, Kirk se mostra um adversário à altura do vilão mais icônico de Jornada nas Estrelas.
Apesar do tom sempre grave do episódio, este consegue ainda ter espaço para o humor característico da série, como no momento em que Spock se incomoda com a satisfação de Kirk por vê-lo errar uma teoria, ou quando este ironicamente pede que Spock apresente uma. Além da antológica declaração da fobia de McCoy pelo teletransporte, em momentos de bom humor fino e sutil, como os melhores produzidos pela série. O fato é que o grande trio aqui está perfeitamente sincronizado em um dos seus melhores momentos. Quanto aos demais, Uhura e Scott tem pouco a fazer aqui. O que nos leva a McGivers.
A ideia de que a tripulante fosse uma historiadora com interesse no século XX funciona de forma conveniente para ajudar a justificar sua paixão repentina por Khan, algo que parece fortuito demais, mas absolutamente fundamental para a trama. Afinal, sem McGivers, Khan não teria tomado a nave e, sem ela, Kirk não a teria recuperado. Mas sua presença da forma como colocada faz a moça parecer um pouco fora de contexto. Embora existam formas de driblar isso, o modo como foi posto deixou a impressão de que McGivers era mais um objeto de decoração do que uma tripulante, algo visto pelo desdém de Kirk para com ela.
Infelizmente, o arco envolvendo McGivers envelheceu mal dentro dos termos de Star Trek. A forma como a tenente é mostrada, submissa ao charme machista e anacrônico de Khan, colocando a personagem como um joguete nas mãos do conquistador arrogante, peca contra a mensagem das mulheres fortes e donas de seu destino que aprenderíamos a ver na franquia.
Como dito antes, o pretenso interesse dela pelo século XX ajuda a amenizar um pouco essa aparente fraqueza da personagem. Mais adiante, a reação de Uhura, ao ser ameaçada e agredida pelos homens de Khan, mas ainda assim se mantendo firme, também redime um pouco essa parte do episódio. É interessante notar, de qualquer forma, que, como dito antes, nem Kirk nem Khan podiam vencer sem McGivers, elemento mais emocional do segmento e, logo, o mais humano. Enfim, não cabe aqui acusar a serie de machista, longe disso. Jornada esteve e sempre estará na vanguarda da busca por todas as igualdades em suas infinitas diversidades em infinitas combinações, mas, mesmo assim, revisitar o segmento nos dias de hoje causa certo constrangimento — e ainda bem que seja assim.
Quanto à trama, esta usa bem o fato de que, mesmo com suas capacidades, Khan precisa da tripulação da Enterprise, mas falha ao reconhecer isso, o que o deixa em uma situação difícil perante a lealdade da tripulação. Pequeno deslize que serve à trama, ao fornecer, de forma subjetiva, elementos que nos permitem fazer acreditar que Khan não é infalível, caso contrário, a Enterprise pareceria irremediavelmente perdida.
Mas é preciso chamar atenção a uma falha que se tornaria uma marca registrada da franquia, principalmente na TNG: como qualquer pessoa pode ter acesso a informações sensíveis da nave, mesmo um desconhecido recém encontrado à deriva no espaço. Vamos de suspensão de descrença aqui, mas, que é estranho, é.
Porém, o que mais incomoda aqui é o excesso de autoridade de um capitão da Frota Estelar. A atitude de Kirk, embora totalmente alinhada com o caráter humanista da série, é algo que parece sobrepor, em muito, o que deveria ser o limite de ação de alguém na posição dele. Essa é uma questão que, pensada com cuidado, longe do calor da emoção, não desce muito bem.
O episódio ainda tem como consequência reacender a discussão iniciada em “Where No Man has Gone Before”: “habilidade superior gera ambição superior”, um dos axiomas preferidos da série, e a percepção de que nossas limitações nos protegem de nós mesmos. Aqui, contudo, existe outra afirmação de Kirk que teria eco já no próximo segmento: de que a raça humana, em última instancia, ainda é barbara seria bem abordada em “A Taste of Armaggedon”
Não bastasse tudo isso, “Space Seed” é um segmento com grande impacto na mitologia da série. Nele, temos referência a uma Terceira Guerra Mundial e às Guerras Eugênicas na Terra. Outra citação refere-se à data de 2018 feita por McGivers, que afirma que, até essa data, as viagens espaciais duravam anos, dando a entender que algo referente à tecnologia das viagens espaciais teria acontecido nesse momento da história.
Embora o plot apresentado aqui seja do “cruzamento” de espécimes para melhora da raça (?) essa questão seria revista em Enterprise, na trilogia dos auguments, na sua quarta temporada. De toda forma, o tema foi alvo de debate principalmente depois que, em 1997, o mundo conheceu a ovelha Dolly e nunca mais seria o mesmo, assim como Star Trek seria outra após o advento de Khan.
Além disso, o episódio flerta também com a criogenia (na verdade, criônica) e a animação suspensa como possíveis soluções para viagens espaciais de longa duração, algo que foi figurinha fácil em muitos filmes de ficção (para citar dois, Alien e Avatar) .
Por último e não menos importante, deve-se chamar a atenção para os valores de produção do segmento, como a SS Botany Bay e seus cenários internos e a câmera de descompressão, todos elementos novos necessários para esse episódio e que foram mais um desafio técnico e orçamentário para a produção da série. Mais uma vez, o diretor mais econômico da Série Clássica, Marc Daniels, foi chamado a mostrar seu valor, realizando um grande trabalho aqui.
Dito tudo isso, certamente ainda haveria mais a dizer, mas peça a um fã que faça uma lista com os dez melhores episódios da Série Clássica: “Space Seed” certamente irá figurar entre eles e isso não acontece à toa. Esse segmento traz todos os ingredientes de um grande episódio: uma boa história, grandes atuações dos personagens principais, uma boa dose de mistério, um grande vilão, Khan Nonien Singh, numa ótima atuação de Ricardo Montalban, e está dada a receita para um clássico atemporal.
Avaliação
Citações
” I signed aboard this ship to practice medicine, not to have my atoms scattered across space by this gadget.”
(Eu me alistei a bordo desta nave para praticar medicina, para não ter meus átomos espalhados pelo espaço por essa geringonça).
McCoy
“It would be interesting, Captain, to return to that world in a hundred years and to learn what crop has sprung from the seed you planted today.”
(Seria interessante, capitão, voltar a esse mundo daqui a cem anos e saber que safra brotou da semente que você plantou hoje.)
Spock
“I fail to understand why it always gives you pleasure to see me proven wrong.”
(Não consigo entender por que sempre dá lhe prazer ser provado que estou errado.)
Spock
” Mr. Spock, we humans have a streak of barbarism in us.”
(Sr. Spock, nós, humanos, temos um traço de barbárie em nós. )
Kirk
“Nothing ever changes, except man. Your technical accomplishments? Improve a mechanical device and you may double productivity, but improve man and you gain a thousandfold. I am such a man.”
(“Nada muda, exceto o homem. Suas realizações técnicas? Aprimore um dispositivo mecânico e você poderá dobrar a produtividade, mas melhore o homem e você ganhará mil vezes mais. Eu sou esse homem.)
Khan
Trivia
- “Space Seed” daria origem a um dos mais celebrados filmes da franquia no cinema, Jornada Nas Estrelas II: A Ira De Khan (1982). Khan voltaria às telonas, vivido por Benedict Cumberbatch, na “Kelvin timeline“, no filme “Além da Escuridão – Star Trek” (2013), dirigido por J.J. Abrams.
- Ao longo da Série Clássica, era comum que algum dos personagens com os quais nos acostumamos não aparecesse muitas vezes por razão de custo. Dessa vez, a ausência notável é a de Sulu. A grande polêmica, contudo, viria por causa de Chekov. Walter Koenig ainda não estava a bordo do elenco da TOS nessa temporada, mas é justamente ele quem “reconhece” e é reconhecido por Khan em Star Trek II, o que causou infinitas discussões no cânone.
- No short trek Ephraim and Dot, uma mamãe tardígrado presencia, pela janela da Enterprise, a conversa entre Kirk, McCoy e Khan na enfermaria.
- O personagem Khan era originalmente um personagem tipo viking, com cabelos loiros, não geneticamente melhorado, nem tinha governado qualquer parte da Terra. Seria apenas um criminoso comum.
- Botany Bay na atual cidade de Sydney é o local onde explorador inglês James Cook, comandando o HM Bark Endeavour, ancorou em 1770 na costa australiana, então chamada de Nova Holanda, e declarada soberania britânica. O barco deixou o Porto de Plymouth no dia 8 de agosto de 1768, parou nos Açores para reabastecimento e aportou no Rio de Janeiro em 13 de novembro, em uma de suas escalas durante a viagem de volta ao mundo de três anos. A colônia penal citada por Kirk em “Space Seed” foi estabelecida em 1778 em território então inexplorado.
- John Milton (1608-1674), citado por Khan, é autor de Paradise Lost (O Paraíso Perdido), obra à qual o roteiro faz referência, trata-se de um poema épico inglês baseado em assuntos bíblicos. É uma obra em 12 livros, cujos temas são a criação do mundo, a queda de Lúcifer e o pecado original. Esse livro, assim como sua continuação, Paradise Regained podem ser encontrados na estante de Khan em Ceti Alfa V, quando Chekov acidentalmente descobre seu acampamento em Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan. A citação feita por Kirk é retirada dos seguintes versos:
Infernal world! and thou, profoundest Hell,
Recive thy new possessor – one who brings
A mind not to be changed by place or time.
The mind is its own place, and in itself
Can make a Heaven of Hell, a Hell of Heaven.
Here at least / We shall be free
We may region secure; and, in my choice,
To region is worth ambition, though in Hell:
Better to regin in Hell than serve in Heaven - Sikhs: Uma das muitas religiões de origem indiana, a palavra “sikh” significa “disciplina”. Não há uma hierarquização na organização clerical da religião. O fundador do sikhismo foi o Guru Nanak Dev (1469 – 1539).
- Em abril de 2001 a Pocket Books lançou The Rise and Fall of Khan Noonien Singh, Vol. 1 (Star Trek: The Eugenics Wars) e um ano depois a sequência The Rise and Fall of Khan Noonien Singh, Vol. 2 (Star Trek: The Eugenics Wars), ambos escritos por Greg Cox, autor de outras novelas baseadas em Jornada nas Estrelas.
- O modelo da nave Botany Bay iria aparecer novamente (remodelado como um cargueiro) em “The Ultimate Computer”. Os cenários das câmaras de animação suspensa (na realidade a moldura de uma delas) vistas no interior de tal nave seriam incorporados ao laboratório médico de McCoy posteriormente, mesmo destino da câmara de pressão vista no segmento.
Ficha Técnica
História de Carey Wilbur
Roteiro de Gene L Coon e Carey Wilbur
Dirigido por Marc Daniels
Exibido em 16 de fevereiro de 1967
Títulos em português: “Sementes do Espaço” (AIC-SP), “Sementes do Espaço” (VTI-Rio)
Elenco
William Shatner como James T. Kirk
Leonard Nimoy como Spock
DeForest Kelley como Leonard H. McCoy
James Doohan como Montogomery Scott
Nichelle Nichols como Nyota Uhura
Elenco convidado
Ricardo Montalban como Khan Noonien Singh
Madlyn Rhue como Marla McGivers
Revisitando
TB Ao Vivo – Jornada nas Estrelas II: A Ira de Khan
Enquete
Edição de Carlos Henrique Santos
Revisão de Nívea Doria