A avalanche de entrevistas continua. Dessa vez é Scott Bakula quem se manifesta a respeito do clima de confraternização existente nos sets de Enterprise após vários meses de filmagem.
“Acho que somos todos palhaços, na verdade”, disse o ator ao Trek Galaxy. “Não, sério, eles são um grupo maravilhoso e realmente começamos sem nenhum grande solavanco na estrada. Tem sido prazeiroso que todos eles estejam tão empolgados de fazer isso. Ninguém age como se quisesse não estar lá. Todos estão vidrados por fazerem parte de Enterprise, e todo mundo parece apoiar muito uns aos outros. É um grupo muito bem-intencionado.”
No sentido contrário do elenco de Voyager, que praticamente se estapeava nos sets, no caso de Enterprise todo mundo parece estar se divertindo. “Há muitas risadas e piadas, algumas vezes às custas de nós mesmos”, disse Bakula. “Mas é tudo de bom gosto e bem divertido. Sabe, ainda tem aquele clima de descobrir o outro até certo ponto. E eles todos são felizmente indivíduos diferentes. Mas todos são muito talentosos e animados de estar fazendo o show, que é o que você precisa quando está olhando a longo prazo como aqui. Você precisa de pessoas que estejam realmente prontas para isso.”]
Apesar de toda a diversão, Bakula ressalta que sempre existe o medo de que eles se pareçam idiotas nas câmeras. “Acho que o nosso maior medo nesse momento”, ele disse, “o que nos diverte –Dominic [Keating, Malcolm Reed] e eu estávamos sentados no Shuttlepod na semana passada. Nossos personagens estavam no meio de uma tempestade elétrica enorme com chuva e brilhos e todos essas sacudidas e tremores. E apenas olhávamos um para o outro e dizíamos, ‘Espero que o que estamos fazendo não nos faça parecer idiotas totais’. O diretor nos disse para não nos preocuparmos, que nossas sacudidas seriam acompanhadas pelas da câmera.”
As longas horas de sacudidas no set são algo que o elenco ainda precisa se acostumar. “Após nos fazer tremer e sacodir por algumas horas, começamos a nos sentir realmente estúpidos”, disse Bakula. “E eu tenho de dizer que espero que eles façam a gente parecer bem, porque quando você faz efeitos assim você fica tanto na mão deles. Claro, as pessoas aqui em Jornada nas Estrelas certamente sabem o que estão fazendo, então Dominic meio que disse em tom de piada. Mas ficamos rindo sobre o quão bobo era ficar pulando e sacudindo, e então ter versões diferentes disso. Essa era apenas nossa quinta hora e já tínhamos oito diferentes níves de turbulência em que tínhamos de saber o que é um tranco, o que é uma sacudida e o que é uma tremida. Estamos nos acostumando a esse tipo de coisa, embora algums vezes ainda tenhamos de lidar com, ‘você não está sacudindo do mesmo jeito que eu –você sacudiria como eu, por favor?'”