Quando foi anunciado que a série Star Trek: Discovery teria como protagonista uma personagem feminina e afro-americana, algumas vozes se levantaram criticando a produção e acusando a CBS de se curvar à “correção política” em suas escolhas de elenco. Numa entrevista à Entertainment Weekly, Sonequa Martin-Green dá um conselho a quem vê problemas com o que está sendo mostrado.
Bem, eu gostaria de encorajá-los a entrar na essência e no espírito de Jornada, que tornou o legado da série. Olhar para a pessoa próxima e perceber que vocês são iguais, que não estão separados de você e que todos somos um só. Isso é algo que Jornada sempre defendeu e eu acredito completamente que esta é a razão pela qual a série tem sido um suporte na sociedade, no coração de tantas pessoas ao longo de tantas décadas. Eu incentivaria essas pessoas a olharem além de suas opiniões e do condicionamento social para ver o que estamos fazendo aqui, que é contar uma história sobre humanidade, que reunirá todos.
E é difícil entender e apreciar Jornada se você não entender e apreciar isso”, acrescentou Martin-Green. “É um dos princípios fundamentais de Jornada e eu sinto que se você sente falta, então você sente falta do legado em si. Me sinto incrivelmente orgulhosa de ser a líder desta série e estar na vanguarda de uma iteração de Jornada que é dos olhos de uma mulher negra que nunca foi feito antes, embora, obviamente, houve outras formas de diversidade que foram inovadas por Jornada. Sinto que estamos dando outro passo a frente, o que acho que todas as histórias devem ser feitas. Devemos ir corajosamente onde ninguém passou antes e permanecer fiel a isso.
A visão de Gene Roddenberry sobre o futuro, do início dos anos 60, mostrava não só uma humanidade mais evoluída como vivendo unida através dos oficiais de ponte de diversas etnias. Essa visão percorreu todas as séries da franquia, além dos filmes.
Fonte: TrekMovie