Is It Dead, Jim?

Aniversários constituem um óbvio convite a reflexão: os últimos dez anos não foram bons para Jornada nas Estrelas!

Cinco anos já se passaram sem DeForest Kelley e semana passada tivemos o final da vida pública de um já muito doente James Doohan, alguém que também não estará entre nós por muito tempo. Em momentos como aquele, da homenagem a Doohan, em que o primeiro ser humano que pisou na lua vem pessoalmente prestar os seus respeitos ao nosso eterno “fazedor de milagres”, é que podemos nos lembrar realmente da dimensão que possui Jornada Nas Estrelas. Apesar do amargo da certeza de que a Jornada que estas pessoas representavam não mais existe.

Aquela Jornada que, ainda que basicamente entretenimento de qualidade como regra, podia, em alguns mágicos momentos, transcender trama e história e realmente significar alguma coisa, não mais existe. Existe (felizmente e para sempre) na lembrança dos fãs, em suas fitas e em seus DVDs favoritos, mas não existe mais enquanto produção recente seja para a TV, seja para o Cinema. A ganância e a má administração de marca em geral por parte da Paramount acabaram com ela.

Era de se esperar que após tantos fracassos recentes (notadamente o fiasco absoluto de Nemesis no Cinema e a patética novela da renovação de Enterprise), algum executivo da Paramount teria a “iluminação” de deixar a marca respirar por um pouco, deixar o interesse por Jornada crescer de novo. Para qualquer pessoa com um mínimo de bom senso dez filmes de Cinema e cinco séries de TV (com um total de mais de 700 episódios com esta próxima temporada de Enterprise) constituem uma “razoável” exploração da marca. Mesmo o mais desalmado e ganancioso “engravatado” deveria saber quando deixar a proverbial cloaca da proverbial “galinha dos ovos de ouro” descansar, principalmente por que os seus ovos são de ouro por definição. E se a galinácea morrer, quem vai garantir o ouro?

Aparentemente os chefes de Berman têm grande fé nas cirurgias plásticas radicais, sistemas de suporte de vida e provavelmente até clonagem, pois mesmo antes da estréia da próxima temporada da série de Archer e cia. já anunciam: “Não acredito que tenhamos mais do que duas temporadas sem uma série de Jornada na TV” e “Já existem negociações preliminares para um próximo filme de Cinema”. Como uma marca consegue sofrer tanto abuso e ainda ser viável comercialmente? Já imaginaram se fosse mais bem administrada?

A história de tamanho abuso muitos conhecem de cor. Ele tem a sua origem em 1994, quando a máquina de fazer Jornada da Paramount estava em seu definitivo ápice, eram produzidas simultaneamente: a sétima (e última) temporada de A Nova Geração (com ótimos índices de audiência), a segunda temporada de Deep Space Nine, o filme “Generations” e preparativos eram feitos para o lançamento de Voyager em um novo canal, a UPN, no ano seguinte. Isto produziu: a pior temporada da TNG desde a segunda; uma temporada de DS9 que tinha o direito de ser melhor; um fraco, apressado e mal acabado filme para o Cinema (que incluiu talvez uma das maiores infelicidades políticas feitas por Berman: a morte de Kirk!) e uma série que foi lançada prematuramente em uma rede de TV que nunca deveria ter existido em primeiro lugar e que se tornou rapidamente motivo de piada na América.

Todos estes eventos foram negativos para a franquia separadamente, que dirá juntos. Eles conjuntamente também produziram muita publicidade, o que tornou muito difícil uma identificação clara e crítica do que estava acontecendo na época. A série de filmes de A Nova Geração para o Cinema prestou em última instância um desserviço à série e para a marca e as séries da UPN (Voyager e Enterprise) não conseguiram sustentar a desconfortável situação de suportar praticamente sozinhas uma rede de TV inteira, com suas audiências se deteriorando até a situação patética da temporada passada. A criação da UPN, e o fato de usar seguidamente séries de Jornada para literalmente sustentá-la, foram decisões absurdamente erradas por parte da Paramount. Beirando o absurdo completo.

DS9 teve uma trajetória um pouco mais honrosa, permanecendo em primeira exibição em syndication (como foi também originalmente distribuída A Nova Geração com muito sucesso e uma boa dose de independência). É claro que a sua audiência foi se deteriorando ao longo do tempo, mas a série sempre manteve o mais caro minuto de propaganda em sua categoria específica de distribuição e terminou a sua sétima temporada como a série mais assistida nestes mesmos termos. E ainda mais, foi saudada pela crítica leiga e especializada como a melhor das Jornadas quando do seu encerramento. Nenhuma outra produção de Jornada nos últimos dez anos teve resultados similares.

Precisava ter sido assim nestes últimos dez anos? Obviamente que não. Imaginem o seguinte cenário: A Nova Geração termina a sua sétima temporada e faz a sua estréia no Cinema somente no ano seguinte (1995), DS9 permanece em syndication e a UPN nunca chega a existir. Os filmes de Cinema seguiriam sendo planejados de uma maneira muita mais cuidadosa do que foram, sem permitir que o ego crescente de Stewart acabasse com tudo e sem matar Kirk. Tais filmes seguiriam até o ponto que fosse razoável, sem prejudicar a credibilidade da marca. DS9 concluiria a sua primeira exibição em 1999 e a quarta série de Jornada faria a sua estréia (em meados de 1999) em algum canal a cabo com uma orientação mais adulta (preparada ao longo de DS9) e com temporadas mais curtas (de 22 e quem sabe até de 13 episódios). Programação adicional no Cinema seria pensada a partir deste ponto.

Ao invés disto ficamos com Picard andando de jipe nos mal fotografados arredores de Los Angeles e Enterprise brigando por audiência com série de adolescentes. Brevíssimo Paramount!

Jornada poderia ter feito sim a transição para o cabo de uma maneira totalmente de acordo com a dignidade que traz (ou que deveria trazer) em sua condição de pilar do gênero na TV. Examinando os nomes já associados a Jornada que fizeram esta transição por eles mesmos (sem contar com o apoio da marca) isto é óbvio: Michael Piller (e Shawn Piller com participações de Michael Taylor, Joe Menoski e Robert Hewitt Wolfe) com a série “The Dead Zone” no canal USA; Ronald D. Moore na primeira temporada de “Carnivale” na HBO; de novo Ronald D. Moore (na seqüência também com David Weedle e Bradley Thompson) com “Battlestar Galactica” no canal SCIFI; Bryan Fuller com “Dead Like Me” no canal Showtime e René Echevarria, Robert Hewitt Wolfe e Ira Steven Behr com “THE 4400” também para o USA.

“Farscape” (do SCIFI) é um óbvio exemplo de qualidade do gênero em canal por assinatura, mas a melhor “série de Jornada” desde o final de DS9 é mesmo “Stargate: SG1” (Showtime e agora SCIFI). E sua derivada “Stargate: Atlantis” (SCIFI) também é um outro bom exemplo do caminho que Jornada poderia ter tomado e não tomou.

Só para ilustrar o tamanho da marca Jornada Nas Estrelas o canal Spike TV pagou pelas reprises de Jornada um milhão de dólares por cada episódio de A Nova Geração e setecentos mil dólares por cada episódio de DS9 e VOY enquanto que o SCIFI pagou cerca de cem mil dólares por cada episódio de “Babylon 5”. Cabendo salientar que “B5” nunca foi exibida em reprises diárias em syndication e não havia sido vendida completamente nem em VHS e nem em DVD quando de tal acordo, ao contrário das séries de Jornada. Imaginem se Jornada tivesse sido mais bem gerida ao longo dos últimos dez anos?

Como não podemos mudar o passado de Jornada vejamos então o que o futuro imediato nos reserva…

É um fato bem conhecido em Jornada Nas Estrelas que o nome (para o bem e para o mal) referencial em cada série nunca é o de um dos seus criadores. Gene Roddenberry criou a Série Clássica, mas foi Gene L. Coon quem levou o programa ao seu ponto mais alto e cuja saída coincidiu com a decadência da série. O “velho pássaro” também deu o pontapé inicial na série de filmes da tripulação original no Cinema e na série A Nova Geração, mas foram às mentes de Nicholas Meyer e Michael Piller que respectivamente enxergaram o melhor curso para estas criações dele. Foram Berman e Piller que criaram Deep Space Nine, mas foi Ira Steven Behr que a transformou na melhor das Jornadas. Coon (já falecido), Meyer, Piller e Behr são de fato os “heróis esquecidos” desta franquia.

Berman, Piller e Jeri Taylor criaram Voyager, mas Braga sempre será o nome associado ao programa, mesmo se esforçando para se desvincular deste ao seu final. Durante Voyager, particularmente a partir da sua quarta temporada, começou a tomar corpo uma estranha criatura chamada de “dupla B&B” formada pela reunião de Berman e Braga. Foi tal “criatura” que criou Enterprise e foi tal “ser” que admitiu implicitamente que não sabia o que fazer durante a pífia segunda temporada daquela série, chegando ao cúmulo de “trazer dos mortos” (em uma série que “teoricamente” deveria tratar dos primeiros momentos da humanidade no espaço no contexto do universo de Jornada – Pelo amor de Deus!) os Borgs (elemento que eles mesmos usaram e abusaram a tal ponto em Voyager que os outrora temidos adversários se transformaram em uma mera fonte de “falsa encrenca da semana”, se tornando talvez a “mais estúpida forma de vida inteligente de toda a franquia” ao final de “Endgame”, episódio duplo que fecha aquela série) para um episódio (curiosamente intitulado “Regeneration”) e logo em seguida promovendo um formal segundo piloto em “The Expanse”, invalidando duas temporadas de TV.

A dúvida da dupla B&B tornou-se explícita e pública ao contatarem para uma reunião (entre as duas temporadas) justamente Ira Steven Behr (o mentor de Deep Space Nine – ironicamente a única série ignorada no clipe promocional original de Enterprise) e é de Behr a descrição do que aconteceu em tal encontro (de uma recente entrevista concedida por ele ao TrekWeb):

“Rick me chamou, foi iniciativa dele. Ele me perguntou se eu vinha assistindo a Enterprise, eu disse que não. Ele me perguntou se eu poderia dar uma olhada no programa, disse que ele e Braga talvez viessem a se afastar e que esta poderia ser uma outra ‘experiência tipo DS9’, seja lá o que isto pudesse querer dizer. Eu nunca pensei nisto em termos de algo que realmente pudesse se tornar realidade. Eles me enviaram três episódios, eu os assisti e algum tempo depois tive um encontro de cerca de duas horas com os dois. Foi um encontro bem cordial, mas tudo que eu disse com certeza eles não gostaram de ouvir. Se a situação fosse o oposto eu não gostaria de ouvir o que eu disse (principalmente da forma franca com que eu disse). Foi tudo bastante desconfortável no final das contas, apertamos as mãos e Rick me disse que eram coisas interessantes que eu havia dito, que eles iriam pensar a respeito, mas nunca ouvi deles depois disto. Esta é a história completa e é somente uma piscar de olhos na vida de alguém, não tem qualquer impacto na franquia. Foi só algo que aconteceu.”

Obviamente Behr não poderia revelar o conteúdo da reunião por razões éticas, mas é realmente curioso que logo depois de lançar uma idéia de arcos de histórias com “The Expanse” a dupla B&B vá buscar consultoria da pessoa que justamente mostrou que tal formato poderia funcionar (não esporadicamente) em Jornada Nas Estrelas. Coincidência?

Com certeza houve uma outra similar reunião com Manny Coto (criador e mentor da então recém cancelada série “Odyssey 5” do canal SCIFI Americano, baseada também em um longo arco pré-planejado de cinco anos), que provavelmente “disse as coisas certas” e ficou com a função de produtor executivo da série. A dupla B&B simplesmente jogou a bola para o alto para só depois descobrir alguém capaz de agarrá-la. É digna de nota a menção de Berman de que ele e Braga “poderiam estar se afastando” e o posterior anúncio de Braga que ele estava se afastando da série após a sua terceira temporada (o que foi parcialmente desmentido por ele mesmo em seguida), se afastando por que ele não poderia “superar a si mesmo” e aquela seria para sempre a sua melhor temporada em Jornada. O curioso desta afirmação é que a terceira temporada, que foi apontada quase por unanimidade como a melhor da série até aqui, foi a que menos teve a participação da dupla B&B. Coincidência?

Aparentemente Coto passará a história da franquia como sinônimo de Enterprise, se vai se juntar à mencionada galeria de “heróis esquecidos” ai já é outra história. De fato a terceira temporada da série marcou uma melhora de qualidade no quesito de puro entretenimento, o que não é obviamente suficiente para uma série de drama semanal. Não bastassem os problemas de caracterização que já não eram mais solúveis naquele ponto (duas temporadas já sedimentam tal coisa – só fazendo mesmo outra série, com outros personagens) e um pontapé inicial infinitamente discutível (tirando toda uma nova situação literalmente “do bolso”) tal temporada nos presenteou com: absurdos problemas de lógica, vilões grotescamente unidimensionais (lembrando muito a infame “Legião da destruição” da antiga série da “Liga da Justiça”), uma “duvidosa” (lamentada pela própria atriz) caracterização para T’Pol e uma trama extremamente complexa (do tipo: “tudo mais a pia da cozinha”) que combinada com as fracas e genéricas caracterizações fornecem uma atmosfera geral de história em quadrinhos, que culmina com uma reviravolta que parece inspirada no final da versão do diretor Tim Burton para “O Planeta dos Macacos”. Fascinante.

Existe também a possibilidade dele se juntar ao seleto clube de “Anticristos de Jornada” ao lado de nomes “de peso” como a própria dupla B&B e o maior de todos: Fred Freiberger. Freiberger teve a “honra” de sepultar a Série Clássica no infame “horário caixão” e em meio a um orçamento de cadarço de sapato sujo (curiosamente uma situação análoga a que vai enfrentar Coto). É curiosa esta menção a provável redução do orçamento alocado à série uma vez que no evento de lançamento de Enterprise foram destacados (para incredulidade deste editor na época) os “efeitos visuais” que a nova série iria ter. Como a redução no preço de venda por episódio para a UPN e a filmagem da série agora sem película vai afetar a sua decantada “qualidade visual”, só o futuro vai dizer. Tal restrição dos valores de produção poderá ser benéfica, poderiam dizer alguns, com um maior cuidado nos roteiros. Mas com dez anos de promessas vãs e frases de efeito se acumulando fica muito difícil acreditar nesta possibilidade.

Terá Coto algum plano? Além de sobreviver às críticas se a série for cancelada nesta quarta temporada, é claro.

Terá Coto “dito as coisas certas” a dupla B&B para depois “fazer o que é certo” para Jornada?

Coto, de fato, fala de maneira mais fluente a respeito da franquia como um todo do que a dupla B&B, o que é uma coisa muito boa. Especialmente por que ele já mencionou atacar em pelo menos três frentes relevantes: concluir a Guerra Fria Temporal (algo que nunca deveria ter feito parte desta série em primeiro lugar), tentar compatibilizar os Vulcanos “do passado” com os da época de Spock e além (uma bagunça monumental feita pela dupla B&B que Coto vai tentar justificar de alguma maneira) e tratar da fundação da Federação Unida dos Planetas (o que deveria ter sido o núcleo desta série em primeiro lugar).

(Cabe salientar que tais “frentes de trabalho” vêm, com perdão do trocadilho, “frontalmente de encontro” as principais críticas feitas a série. Seriam pontos que um produtor executivo bem intencionado e com conhecimento de Jornada teria a obrigação de atacar e nestes termos a postura de Coto é correta e digna de elogio. Será isto suficiente para retomar a credibilidade do programa e por extensão da marca? Se fosse uma nova série começando do zero, talvez. Como, aparentemente, uma terceira versão de um mesmo programa, não. Infelizmente a Paramount deixou chegar a este ponto, mas permanece o elogio a Coto. Talvez ele tenha chegado tarde demais)

Existe a noção (não canônica) dentro do fandom de Jornada (possivelmente “desde sempre”) que a “Guerra Terra-Romulus” foi o evento fundamental que conduziu a fundação da Federação. Tal noção é natural para Coto (o que não era de forma alguma para a dupla B&B), mas que, vejam só, não pode se mover livremente nesta direção uma vez que existe neste momento (ainda sem nada concreto) a intenção de se fazer filmes diretamente para o Cinema que tratem de tal “Guerra”. Que algum executivo considere tal “carta na manga” uma peça chave para uma ressurreição da série no Cinema é algo até digno de nota, especialmente em um cenário de “volta triunfal”, digamos nos quarenta anos da marca em 2006 (decididamente melhor do que, por exemplo, a opção pelo infame fantasma do conceito da “Academia da Frota Estelar” que parece vagar pelos corredores da Paramount já por três décadas!), mas colocar isto na frente de um (até que se prove o contrário) legítimo processo criativo é simplesmente nocivo à marca.

Obviamente não existe garantia de que Coto e sua equipe venham a conseguir realizar qualquer uma destas tarefas mencionadas com a correção devida e que de fato possa se ter ao contrário a “emenda pior do que o soneto”. Basta notar que teremos Brent Spiner (evocando lembranças de Data) vivendo um antepassado do criador do seu alter-ego em Jornada e envolvido em uma história que objetiva evocar lembranças de Khan. Isto é material para uma série como Enterprise? Nestes termos, definitivamente não! Este tipo de questão faz algum sentido a esta altura do campeonato? Provavelmente não. E este é justamente o problema.

Em adição a tudo isto, temos a possível (vejam só) volta de Shatner no horizonte. Com certeza os BBKs (fãs do movimento “Bring Back Kirk”, que querem a “volta do capitão Kirk” nem que seja em uma cadeira de rodas) vão ter “espasmos de êxtase” e mesmo se não tiverem vão se divertir bastante reclamando por uma “volta da volta” por anos a fio após um muito provável fiasco. O velho Bill já mandou até o casal que escreve os livros dele (ou vocês não sabiam disto?) para reconhecer o terreno na produção de Enterprise

O mais interessante disto é que tal volta aparentemente não tem nada a ver com uma decisão criativa seja lá de quem for, mas sim com algum (mais um) executivo da Paramount fazendo contas que envolvem (entre tantas outras variáveis): potenciais vendas das reprises e dos DVDs da série Enterprise e a “publicidade inercial” que a volta do capitão Kirk poderia trazer a marca.

Seria este o “final digno” para esta “década negra” de Jornada, que muitos acreditam ter começado quando “Kirk morreu de estabaco” em “Generations” em 1994? Será que um retorno do “Profeta Bill” marcaria o começo de uma nova era de prosperidade para a moribunda franquia de 38 anos de existência? Bem, provavelmente não, mas seria bem divertido ver de qualquer jeito. Isto é só um programa de TV afinal de contas. Ou não?

“…de um Engenheiro para o outro, obrigado por tudo Jimmy”.

Luiz Castanheira é editor do Trek Brasilis