Veja, Isto É e Época falam sobre “Nêmesis”

Como Nêmesis, o mais recente filme de Jornada nas Estrelas para o cinema, estréia nesta sexta-feira por aqui, as maiores revistas semanais do país já trazem suas impressões sobre o filme.

Veja, Época e Isto É apresentam curtas resenhas de conteúdo raso como um pires. Confira abaixo o que elas dizem. Para ler os textos originais é só clicar no nome das revistas em azul abaixo.

Veja

NÊMESIS, de Stuart Baird (Star Trek: Nemesis, EUA, 2002). Só quem é fã de carteirinha da série pode achar atrativos nesta chocha ficção científica. Depois de cinco longas, os personagens de Jornada nas Estrelas: a Nova Geração parece que entregaram os pontos. Do roteiro anêmico (que não passa de um episódio de TV esticado) aos efeitos visuais medíocres, o inglês Baird (de U.S. Marshals) mostra uma missão da Enterprise no planeta Romulus. Lá, o capitão Picard (Patrick Stewart) encontra um líder ambicioso (Tom Hardy), gerado à sua semelhança para ser seu substituto. Com Jonathan Frakes (116min). Censura e circuito a conferir. Estréia prometida para sexta (14). Cotação: Fraco

Isto É

Nêmesis (cartaz nacional na sexta-feira 14) – Não importa se o elenco não é mais o mesmo, se a história mistura elementos confusos que só eles entendem ou se até o título em português não traz o nome nascido no seriado televisivo dos anos 60. Para os trekkers, fãs da série Jornada nas Estrelas, a estréia de cada episódio no cinema é sempre um acontecimento. E é assim que a nova aventura espacial chega ao Brasil trazendo o capitão Jean-Luc Picard (Patrick Stewart) no comando da lendária Enterprise, em missão diplomática de promover a paz com os romulanos. No entanto, uma ameaça – sem ela não teria a menor graça – pode transformar a Terra em poeira sideral. Pior: a ameaça vem na forma de um meio-humano chamado Shinzon (Tom Hardy), na verdade uma réplica má e mais jovem de Picard. Enfim, uma história em que maldades, coragem e amizade formam o cinturão intergalático de uma diversão totalmente sem compromisso. (Apoenan Rodrigues)

Época

Muito blablablá e pouca ação

Nemesis, o novo Jornada nas Estrelas, é aventura em ritmo lento para iniciados

(Por Cléber Eduardo) A décima parte da série Star Trek, quarta com os personagens da Nova Geração, que estréia no dia 14, segue a receita da saga espacial. Sem buscar o espetáculo histérico de produções contemporâneas, Nemesis prega mensagem pacifista, mas pratica a intervenção bélica. A guerra é justificada como única forma de acabar com as opressões. Tema atual, ainda mais agora, às vésperas de um conflito. A postura, porém, rende poucos tiros. E é esse diferencial do filme, de resistência à ditadura dos efeitos especiais, que limita sua caça ao público.

Há tempos não se via uma aventura tão tagarela e tão pouco movimentada. Para quem não é íntimo de Jornada nas Estrelas, surge outra dificuldade: os personagens já estão desenvolvidos, pois fazem parte da série de TV e do cinema. Eles não são apresentados ao público como se faz em um filme normal. É obra para iniciados. O roteiro mostra a luta dos heróis da Enterprise, a mítica nave do bem, contra um clone jovem do Capitão Picard. São os valores antigos versus a falta de ética do ‘novo’. É autopropaganda da série.

Nesta sexta-feira começaremos a publicar as impressões de toda a equipe do Trek Brasilis sobre Nêmesis, com certeza bem mais completas e profundas do que essas acima. Fiquem de olho aqui para nossa super-cobertura do filme!