Pegg quer um Scott mais sério em Star Trek 2

Ainda em sua campanha para promoção do seu livro de memórias “Nerd Do Well”, Simon Pegg conversou com o site TrekMovie onde falou sobre o crescimento dos nerds nos tempos de hoje, as críticas sobre o filme Star Trek, dizendo que deseja interpretar um Scott mais sério na seqüência de 2012. 

O site TrekMovie resumiu o que foi dito de importante na entrevista com Simon Pegg.

• Pegg acredita que ser um nerd hoje (e fã de scifi como Jornada) não é a mesma coisa como na década de 70 e 80, e que agora está sendo “apropriado” para o comportamento predominante atual;
• A Série Animada de Jornada foi “o portão de entrada” para Pegg em Jornada, que não começou a assistir série original até a idade de nove anos;
• A partir daí, ele ficava na espera a cada noite para assistir reprises da série original quando criança na BBC2;
• Ter uma chance de trabalhar com Leonard Nimoy foi difícil porque batia “uma espécie de distração quando tentava atuar no papel – no fundo da minha mente eu pensava: “Este é o Spock!”;
• “Ficou pasmo” quando pisou na ponte da Enterprise pela primeira vez em Star Trek, era “como se Neil Armstrong pisasse na Lua”;
• Sobre a abordagem ao personagem Scott, “Eu certamente não queria fazer uma cópia de James Doohan, mas abordar o personagem como ele fez, eu diria que este é o personagem e é assim que eu vou interpretá-lo”;
• Defendendo o cenário da Engenharia “Budweiser”, disse que o objetivo de Abrams era mostrar a escala da Enterprise como uma “grande nave” com um “coração industrial” e ficando longe de “uma sala de tubos brilhantes no meio”, mas diz que “aceita” a crítica;
• Em relação as críticas de alguns quanto as coincidências dos encontros dos personagens em Star Trek, ele observa que “esse é o ponto! Esta é a realidade arrastando-se novamente para reuní-los”.

Observando que o papel de Scott em Star Trek incluía uma sequência de humor, foi perguntado a Pegg  se o seu “novo” Scott também pode levar as coisas à sério em algumas situações, inclusive assumindo o comando da nave.

Quando assumi o papel de Scott, nunca olhei para ele como um personagem cômico. Ele sempre foi um personagem lunático, devido ao seu passado e é quase como uma minoria étnica a bordo da nave. Há algo de lírico e fantasioso sobre ele. Há algo nele de devaneio, todos eles fazem às vezes, até Spock. Mas eu sempre achei que era o que estava no script, ele foi abandonado em um planeta por um longo tempo e ficou na nave, tudo estava começando e sua reação foi quase como nossa reação a tudo isso. Então, sim eu absolutamente espero que sim. Eu não acho que Scott seja um personagem cômico em tudo. Neste Star Trek, ele foi empurrado para dentro da situação, e aprendeu todas essas coisas sobre suas próprias descobertas. Ele foi trazido a bordo da nave, onde tudo estava louco e para ele era uma situação cômica. Gostaria de que em futuras aventuras ele possa encontrar o tipo de profundidade e seriedade que James Doohan teve que enfrentar na série.

 Também foi indagado ao ator sobre aquelas pessoas que são tão críticas ao filme de 2009 e se ele vê essa sequência como o início de algo como a trilogia de Star Wars

“Eu entendi as críticas. Eu tenho fé em nosso Star Trek. Eu gosto do que J.J. (Abrams) fez. Ele revigorou-a, que é o que era necessário para persistir (com a franquia). O que talvez os fãs que adorem Jornada receiem é que algo (na franquia) poderia não ter sido capaz de continuar se Star Trek fosse na sua forma atual. Basicamente tinha que ser dada a Jornada uma dose da impetuosidade de Star Wars – o Star Wars original – um tipo de aventura e emoção inspiradora e menos sobre a forma de trabalho com computadores e coisas assim. Mas eu entendo e eu respeito totalmente isso. E espero que as pessoas não nos vejam como inimigos, mas é claro que é uma opinião válida. Este tipo de coisas são preciosas e tudo isso significa para todos. Nós não iríamos agradar a todos. Pelo menos eu espero que eles entendem as nossas intenções que eram absolutamente honrosas.