O site SciFiWorld publicou uma entrevista com o ator Connor Trinneer (Charles ‘Trip’ Tucker), que fez comentários a respeito de seu trabalho na série Enterprise.
Perguntado sobre quais foram as suas expectativas iniciais a respeito de seu personagem na série, Trinneer comentou: “Creio que, como todos os outros fãs, eu cresci vendo Star Trek, mas eu não me acho particularmente um fã. Não assisti a todos os episódios das séries, mas eu apreciava a franquia e, quando eu consegui esse emprego, estava animado com a idéia de passar muito tempo entendendo esse rapaz, o ‘Trip’ Tucker. Eu gostava demais disso. Você nunca sabe realmente na ficção o que eles vão trazer à mesa, de modo que é sempre uma surpresa. E uma das coisas interessantes sobre a ficção científica é que ela tem muita riqueza de escolha, pois não há uma regra real sobre o espaço, sobre o que iremos descobrir ou o que vamos encontrar”, disse o ator.
“Então eu, na verdade, não sabia o que me esperava, mas fiquei agradavelmente surpreso em ver como eles usaram o personagem. Nós todos esperávamos seguir por sete anos, como o resto das outras séries, mas este é o caminho dos negócios”, lamentou Trinneer.
Sobre seus planos para o futuro, Trinner disse que pretende ser diretor e que gostaria de ter tido uma chance de dirigir algum episódio da série. “Bem, eu esperava ter tido uma oportunidade de dirigir algum episódio de Enterprise”, revelou. “Mas o clima no qual estávamos, em relação ao estúdio, era de que eles não queriam dar nenhuma primeira vez a novos diretores. Mas eu tenho isso ainda em minha mente, de que eu faça algum trabalho de direção. Já escrever é sempre uma possibilidade, mas você tem de escolher qual dos seus projetos irá acontecer. Nesse ponto, eu estou mantendo a minha atenção na interpretação e o foco no primeiro.”
Para o ator, o que era mais intrigante sobre os diferentes aspectos de alienígenas na série era a descoberta durante cada episódio. “Bem, descobrir o que eles eram me intrigava. Eu não tinha um grande conhecimento sobre quem ou o que os alienígenas eram. Isso era uma das coisas legais, porque você não se relacionava com um tipo em particular, mas com todo tipo de diferentes espécies. E creio que parte do tema de Star Trek, de um modo geral, era seguir avante e descobrir.”
Trinneer também teceu comentários a respeito de ter trabalhado com os atores/diretores LeVar Burton (La Forge) e Robert Duncan McNeill (Paris). “Foi bom. Ambos são muito bons diretores. Roxann Dawson (B’elanna Torres) também dirigiu outros episódios e ela foi ótima. Acho que ter de entender como a série funciona e o que eles [os produtores] estão procurando é muito útil quando na direção de um episódio. Eles gastavam muito tempo nisso, de modo que tinham um bom tato para a função, além de serem muito habilidosos”, elogiou Trinneer.
Sobre o relacionamento entre seu personagem e o da atriz Jolene Blalock (T’Pol), o ator acha que ele se desenvolveu por acaso, mas que acabou tornando-se um dos pontos principais da série. “Creio que eles estavam tentando mostrar um desenvolvimento de relacionamento entre uma vulcana e um humano. Não achei que eles tenham planejado isso antes para estender depois. Isso era parte do papel, e tornou-se parte da série. Acho que foi uma interessante situação entre humanos emotivos e vulcanos que não são e como navegar nesse relacionamento”, finalizou.
O mais recente trabalho de Connor Trinneer se deu na série “Stargate Atlantis”.
Fonte: TrekWeb