Frakes critica final de Enterprise

A última edição da revista Star Trek Magazine apresentou uma entrevista exclusiva com o ator e diretor Jonathan Frakes (Riker), que voltou a criticar o último episódio de Enterprise, “These are the Voyages…”, e também o penúltimo filme de A Nova Geração.

Frakes revelou que não esperava voltar a usar o uniforme de A Nova Geração, acrescentando que as circunstâncias do convite feito a ele e a Marina Sirtis (Troi) para participarem do último episódio de Enteprise foram muito estranhas. “Isso foi muito esquisito”, disse o ator sobre o episódio. “Foi um destino malfadado, creio eu. Scott (Bakula) foi uma pessoa muito responsável nesse assunto. Eu sei que nós teríamos ficado chateados também se tivesse acontecido em nossa série. Acredito que teríamos sentido menosprezo, mas o Scott tratou disso com muita boa-vontade. Acho que é porque ele foi uma pessoa bem sucedida anteriormente, e também porque não estava em muitas das cenas do episódio”, comentou o ator.

Frakes disse ainda que embora tenha ficado contente por ter retornado no papel de Riker, não entendeu bem a lógica de fazer um flashback com uma ligação a um episódio da última temporada de A Nova Geração. “Eu imaginava que o episódio estava dando francamente muito mais força para A Nova Geração”, disse. “Não ficou definido em Enterprise que houvesse algum interesse pela A Nova Geração”, acrescentou.

“Os produtores queriam o episódio como um presente para os fãs. Pelo menos, foi como Rick Berman descreveu para mim no telefone. Eles queriam a mim e a Marina de volta. Eu disse que adoraria e aceitei. Foi muito legal ter estado com a Marina outra vez e para nós, de forma egocêntrica, foi incrível, porque estávamos de volta em nossos uniformes. Mas foi difícil compreender. Não foi dada atenção para a série”.

Já ao comentar sobre os filmes de Jornada em que foi diretor, Frakes disse que “Jornada nas Estrelas: Primeiro Contato” foi o seu melhor trabalho na direção da franquia, mas achou que “Jornada nas Estrelas: Insurreição” foi um pouco irregular. “Deus abençoe Michael Piller (produtor executivo), mas “Insurreição”, toda a idéia dos Ba´ku, essa raça perfeita, foi um fiasco”, criticou Frakes. “O outro lado de ‘Insurreição”, o arco de F. Murray Abraham, foi muito bom. Ele funcionou e representou o malfeitor, a ganância e o orgulho. Já os Ba´ku não tiveram firmeza o bastante para o filme”, finalizou.

Fonte: TrekWeb
Edição: Nívea Doria