O ator Jonathan Frakes, que interpretou o comandante William Riker em A Nova Geração, concedeu uma entrevista ao Worcester Telegram, onde recordou do seu período de teste para entrar na franquia e dos setes anos de trabalho na série, além disso respondeu se tem vontade ou não de fazer novamente o personagem.
A respeito de sua relação com a franquia, disse, “Não era muito fã de sci-fi. Eu tinha certamente ouvido falar de Jornada, mas eu não sabia nada sobre o lugar que tinha na cultura popular. Eu sabia que Michael Dorn (Worf) era um grande trekkie, e Wil Wheaton (Wesley) também. Mas, para o resto de nós, foi uma série. Quando ela se tornou bem sucedida, nós percebemos que realmente entramos em algo importante, e foi um privilégio fazer parte do legado e da família”.
Frakes ainda lembra do tempo em que fez o teste para ingressar no elenco, “Houve muitos testes para a série. Eu fiz sete vezes. Patrick Stewart (Picard), acho que, fez seu teste com e sem peruca. Eu já disse muitas vezes que conseguir o trabalho foi mais difícil do que fazer o trabalho”.
A segunda temporada de A Nova Geração foi marcada por várias mudanças, como a entrada dos personagens Dra. Pulasky e Guinan, o rodízio de roteiristas e alteração visual de parte do elenco principal, entre elas o uso da barba por Riker. Quanto a isso, Frakes comenta o fato, “A barba foi minha idéia”, revelou o ator, “Depois, ela foi aprovada por Gene (Roddenberry). E, naturalmente, na grande tradição dos produtores, tornou-se idéia deles”, comentou Frakes, dizendo ainda que a barba fez acrescentar uma dimensão ao seu personagem, o que tornou o ator mais confiante para continuar interpretando Riker.
Ainda sobre a mudança de visual, continuou, “Entre os klingons, o andróide, a careca do capitão inglês, a bela empática, a médica de cabelo ruivo e o rapaz negro com esse pequeno visor, você tinha que esculpir você mesmo o seu pequeno território”, disse Frakes.
E quando perguntado se interpretaria novamente Riker, ele foi enfático, “Eu só preciso ser convidado”.