LDS 3×05: Reflections

Tio Gene quer você para a Frota Estelar

Sinopse

Data estelar: 58354.2

Com a Cerritos de volta a Tulgana IV para realizarem manutenção nas instalações diplomáticas federadas no planeta, alguns dos subalternos ganham tarefas menos do que desejáveis: tripularem a barraquinha de alistamento na Frota Estelar a ser montada em um festival ocorrendo na praça adjacente à embaixada da Federação. Boimler quer fazer da chance a melhor possível enquanto Mariner resmunga e reclama o tanto quanto pode, até que Ransom ameaça colocar o traseiro dela para transferência para a Base Estelar 80, o que sossega o facho da moça em reclamar a respeito.

Ficando na Cerritos, Tendi nota que Rutherford não está o mesmo, enquanto o engenheiro trabalha em consertar a velha Belina de pedreiro deles, a nave auxiliar Sequoia. Rutherford não tem conseguido dormir por estar tendo o mesmo pesadelo repetida vezes, onde se vê no controle de um painel LCARS que explode junto a uma peça de equipamento em sobrecarga. Depois de tentar dormir mais uma vez, o seu implante tem um problema, e ele acorda desorientado, sem saber a razão de estar em uma nave da classe California e com uma atitude muito mais ríspida. Ao se observar no reflexo de uma janela, a sua imagem refletida se comporta como o velho Rutherford de sempre, enquanto o próprio parece estar se dando conta do que ocorreu.

Em Tulgana IV, Boimler fica impressionado pelo entusiasmo (mesmo que forçado) de Mariner em procurar interessados para se alistarem na Frota. A barraquinha deles tem como vizinha uma barraca do sindicato de arqueólogos independentes, onde Petra, uma ex-oficial da Frota Estelar que agora é arqueóloga, começa a provocar Mariner e fica trolando ambos os federados e seus esforços de recrutamento. Mariner começa a ficar bem invocada com a moça, mas Boimler constantemente procura acalmá-la, para não tornar as coisas piores.

Enquanto isso, um alterado Rutherford vai criando caos por onde passa na Cerritos, enquanto seu “reflexo normal” só consegue assistir a tudo. Após agressivamente assediar Barnes em um corredor, Rutherford — que doravante vamos chamar de “Outroford” para diferenciação — vai procurar Tendi depois do seu reflexo normal cair na besteira de citar a oriana. Ele a encontra no muquifo, cuidando de uma planta de Omicron Ceti III. Rutherford no reflexo percebe que consegue provocar danos no implante e procura fazer isso para que Tendi perceba que existe algo de errado com ele.

A repentina atitude agressiva de Rutherford faz a oriana emitir um alerta médico e de segurança. Outroford procura escapar e ataca o chefe Lundy para conseguir acesso ao teleporte, o qual utiliza para ir ao iate do Capitão antes que Shaxs conseguisse capturá-lo. Contudo, Rutherford no reflexo procura distraí-lo tempo o bastante para Shaxs chegar até o hangar e tonteá-lo. Na enfermaria, T’Ana descarta que o alferes esteja possuído por entidade alien e especula que o conflito interno ocorre entre dois conjuntos parcialmente distintos de memórias e personalidades, e só resta a eles aguardarem para ver quem é que irá acordar do coma.

Em Tulgana IV, Petra continua provocando Mariner, jogando argumentações distorcidas sobre o papel da Frota Estelar e como isso era, na realidade, algo que atrapalhava Petra de encontrar o próprio potencial, enquanto Boimler fica tentando proteger a miniatura da USS Stargazer que decora a barraquinha. Toda essa encheção de saco de Petra começa a atrair a atenção de pessoal de outras barraquinhas, como o sindicato dos colecionadores e dos pesquisadores independentes, que passam a também questionar as ações da Frota.

O conflito entre Rutherford e Outroford agora continua no subconsciente do alferes, um enorme espaço em branco na sua mente. Outroford explica que ele é quem ambos realmente são, tal qual anos antes, e Rutherford atualmente seria apenas uma versão nerfada pelo implante, embora isso nunca realmente tenha conseguido apagar a “versão mais radical” dele, e, no final, apenas um deles poderá ser a personalidade restante. Depois de muita discussão, ambos chegam a um acordo: cada uma das personalidades irá construir uma nave para apostarem uma corrida; o vencedor fica como memória e personalidade a prevalecer.

Outroford constrói um antigo projeto de seus sonhos, a batizando de Sampaguita, uma variação da flor jasmim-árabe que é comum nas Filipinas. Já Rutherford constrói uma réplica do Delta Flyer, tal qual projetado por Tom Paris durante a estada da Voyager no Quadrante Delta, ideia da qual Outroford tira muito sarro.

Durante uma discussão com Boimler, uma das pesquisadoras independentes comete o erro de pegar o pin de posto do colarinho dele e o joga no chão, o que cruza uma linha que deixa o alferes furioso. Ele começa a tacar verdades na cara de todo mundo, dizendo que, sem eles e a Frota Estelar, todo mundo ali teria virado drone borg, escravo do Dominion ou coisa pior, e que são todos uns ingratos, derrubando barraca atrás de barraca e criando um caos total. Esse comportamento do alferes faz com que um monte de gente se impressione com a atitude, e Mariner fica absolutamente ocupada com a enxurrada de candidatos que se forma, enquanto Petra aproveita para sair de fininho na direção de um museu.

Na mente de Rutherford, a corrida tem início, com um trajeto que simula a Devron 500, uma corrida espacial ilegal que passa por regiões da zona neutra romulana. Outroford leva vantagem no início, mantendo a Sampaguita à frente do Delta Flyer por vários dos obstáculos da corrida, até que um cruzador romulano da classe D’deridex descamufla e engaja contra ambas as naves. A Sampaguita recebe sérios danos, enquanto o Delta Flyer consegue se manter melhor, uma vez que também é tripulado por versões imaginárias dos amigos do alferes. Eles conseguem teleportar Outroford da Sampaguita antes de que ela fosse destruída pelos romulanos, e a Mariner imaginária coloca o Delta Flyer em dobra, fazendo Rutherford vencer a corrida.

Com Outroford prestes a desaparecer, ele finalmente percebe a evolução de si mesmo em Rutherford, como toda a raiva e revolta que sentia se foram, dando lugar a alguém com uma atitude positiva e que tem seus melhores valores. Rutherford lamenta que não consigam se fundir, mas Outroford o tranquiliza e, antes de desaparecer, o faz lembrar de maiores detalhes da aparente conspiração por trás da verdade de ele ter recebido o implante. Com isso, Rutherford acorda na enfermaria, na companhia de Tendi, T’Ana e Shaxs.

Ao final do dia, Ransom vai buscar os alferes, encontrando Boimler revoltado, destruindo tudo em seu caminho, e Mariner ocupada na barraquinha com padds cheios de novos recrutas para a Frota Estelar. Ele coloca Boimler sob prisão por um dia por suas ações descontroladas, mas confessa estar bem orgulhoso do alferes e da atitude dele de defender a honra da instituição de que ambos fazem parte.

Mariner acaba com a tarefa de finalizar o relatório sobre a feirinha e, enquanto o fazia, recebe um chamado de Petra, que confessa ter aloprado Mariner só para criar uma distração e conseguir afanar um cetro ferengi do museu do planeta. Ela deixa um convite em aberto para Mariner se juntar a ela em uma vida de aventuras, se um dia desejar, ao que Mariner recusa, mas não sem antes salvar o contato da moça em seu padd. Com isso, a Cerritos deixa Tulgana IV em dobra, com Mariner olhando pensativa pela janela.

Comentários

“Reflections” foi um segmento bem divertido e significativo, tendo todo um sabor caracteristicamente Lower Decks, ao mesmo tempo que entregou avanços sérios em vários dos arcos estabelecidos com os personagens. O episódio conseguiu isso ao mesmo tempo que segue a linha da série de “aquilo que está em jogo” não ficar em evidência: ambas as tramas não tiveram nada a ver com a missão principal da Cerritos, ainda que tenham tido grande importância em particular para os subalternos envolvidos nelas.

Novamente, foi um episódio que manteve as cartas bem próximas do peito: trailers e imagens promocionais previamente divulgados não indicaram em nada detalhes fundamentais da trama sobre Rutherford e sugeriam um episódio mais descompromissado; “wej Duj” e “I, Excretus” já tinham feito essa marotice antes, e “Reflections” consegue o mesmo efeito ao segurar seus spoilers mais importantes.

A trama A do segmento foi, é claro, a situação em que se encontrou Rutherford. Praticamente contido em si mesmo, foi algo que o que desviou do modelo mais banal de retratar situações de “tripulante possuído”, em que ele iria apenas espalhar caos pela nave — isso se limitou a assediar Barnes e a dar a deixa para Tendi providenciar sua captura. Desse ponto em diante, a carne dos ossos da trama foi muito bem desenvolvida na mente do alferes.

Nós já tínhamos tido eventos significativos na construção de personagem de Rutherford, em particular aqueles aos finais das temporadas anteriores: Shaxs o salvar depois dos eventos com os pakleds (“No Small Parts”) e  termos as primeiras dicas de que haveria algo sinistro por trás do implante ter sido colocado nele (“First First Contact”). Agora, temos o primeiro grande desdobramento desse arco, com o flashback visto ao final da segunda temporada  sendo mais detalhado, mostrando que havia um oficial da Frota como mandante do procedimento. Ou seja, talvez o implante não seja realmente tão necessário para os ferimentos dele, resultantes da sobrecarga do equipamento que utilizava, mas sim para servir à agenda do misterioso mandante, em apagar as memórias de Rutherford relativas ao evento.

Agora, como isso mexe com a psique em si do personagem? Foi interessante constatar que, originalmente, ele era alguém muito mais babaca do que poderíamos imaginar, mesmo que já tivéssemos alguma informação pregressa de que era alguém diferente antes da intervenção do implante. A sua persona pré-implante talvez tenha caído um tantinho demais para o clichê enquanto personagem tipo rebelde sem causa com tintas de American Grafitti, mas deu bom contraste com o bom-mocismo atual de Rutherford e seus genuínos sentimentos de companheirismo para com seus colegas, claramente demonstrado na sequência no Delta Flyer, onde ver uma Mariner “rutherfordizada” foi uma ironia divertida.

Apenas a linha do tempo dos eventos me pareceu algo confusa: a impressão que tivemos no piloto da série foi de que ele tinha o implante há não muito tempo, mas aqui o diálogo deixa implícito que aquela personalidade de Rutherford seria de coisa de uma década antes dos eventos do episódio, mas resta vermos como o arco todo se desenrola e acompanharmos mais informação a respeito que possa esclarecer isso.

Um detalhe interessante deixa claro que o background étnico terráqueo de Rutherford parece ser filipino, tal qual a ascendência de Eugene Cordeiro, o seu ator vocal, ao se estabelecer que Rutherford batizaria o projeto pessoal de nave com o nome de uma flor encontrada pelo sudeste da Ásia e Filipinas. Mais uma vez, Mike McMahan alinha elementos próprios dos atores vocais que compõem o elenco com características dos personagens, o que contribui muito para eventuais futuras necessidades de os utilizar para interpretá-los em segmentos filmados, sem ser animação, tal qual irá ocorrer com Tawny Newsome e Jack Quaid no crossover durante a segunda temporada de Strange New Worlds.

Mesmo aspectos mais periféricos das lembranças de Rutherford entregaram boa construção de mundo: agora sabemos que existe toda uma cultura de corridas de naves no universo de Jornada, o que mostra que o interesse de Tom Paris por isso nunca teria vindo do vácuo ou que ele seria ponto fora da curva — muita gente pode ter os mesmos interesses, incluindo todo um segmento que beira o ilegal nesse aspecto. Considerando o interesse mesmo da população atual do planeta por corridas, é algo apenas natural isso ainda existir mesmo na mais “culturalmente sofisticada” sociedade federada.

A trama B, por sua vez, deu o que fazer a Boimler e Mariner e, por mais inconsequente que tenha sido, teve bastante coisa para desempacotarmos. Primeiro, foi uma boa dose de irreverência colocar a dupla em uma situação desconfortável e, gradativamente, acompanharmos os papéis se invertendo, com Petra Aberdeen tirando Mariner do sério e com Boimler apaziguando; e, no final, Mariner ser quem consegue cumprir todo o potencial de recrutamento da barraquinha, com Boimler descontrolado, servindo de catalizador de interesse.

Durante tudo isso, tivemos uma quantidade enorme de “temas gerais sobre Star Trek” desfilados na nossa frente, com vários dos aliens ali trazendo questionamentos que normalmente o fandom tanto discute a respeito. Por exemplo, se Sisko morreu ou não ao final de Deep Space Nine (posição pessoal minha: não morreu); que fim levou aquele suposto arco daquelas baratas doidas de “Conspiracy” (posição pessoal minha: só Khaless sabe); se a Frota é ou não uma instituição militar (posição pessoal minha: evidente que é, dentro do conceito futuro de uma), e assim por diante — a coisa toda até parecia um agrupamento de fãs batendo-boca em chão de convenção de Jornada.

Mas de todos esses aspectos, o que gostei mais, em particular, foi quando Mariner explicou para um sujeito sobre como entrar na Frota como NCO, a sigla em inglês para “oficial não-comissionado”, ou seja, praça. Finalmente, está de maneira clara e escancarada que a Frota Estelar tem, sim, um corpo de NCOs, o qual tem até mesmo centro de formação e treinamento dedicados em Marte, informação que Mike McMahan foi pescar de obscuras referências em tela de A Nova Geração. Isso é uma muita bem-vinda adição ao lore da franquia em algo absolutamente fundamental, que é o estabelecimento de que existem praças na Frota Estelar, tais quais o Chefe Lundy (em Lower Decks) e o Chefe O’Brien (em A Nova Geração e Deep Space Nine). O Trek Brasilis conta com um artigo muito bom desenvolvendo o tema, o qual você pode conferir neste link.

E, claro, não podemos negligenciar os aspectos de desenvolvimento de personagens que a trama B ofereceu: para Boimler, exercitou mais os músculos do Boimler Ousado, que tem sido bastante utilizado na temporada, inclusive contribuindo para criar o item na sua ficha de serviço que cobre o aspecto “teve vez que foi para a cadeia” com tintas honradas, pois certamente Ransom iria incluir elogiosos parágrafos sobre as circunstâncias que teriam feito um alferes certinho como ele ir amargar um dia de cana.

E, na parte de Mariner, a colocou em contato com Petra, que se mostrou um personagem que, sem dúvida alguma, irá dar as caras novamente na série, para ser pareada com a moça novamente. A cena final delas foi um gancho claro para vermos que futuras escolhas a alferes vai enfrentar pelo caminho, as quais ficaram muito bem sublinhadas na última tomada do episódio, com ela pensativa, observando o campo de estrelas em dobra enquanto deve estar com a grande questão em mente: o que quer Beckett Mariner?

No final, tivemos mais um episódio que pode ser colocado na prateleira de clássicos de Lower Decks, que conta com uma dose saudável de construção de mundo aliada ao desenvolvimento ainda maior de vários de seus protagonistas, principalmente Rutherford, enquanto avança os arcos estabelecidos na temporada para todos eles.

Avaliação

Citações

“Cause last time I checked, nobody’s ever signed up for Starfleet at the recruitment booth.”
“I did.”
“Shh, you’re not helping.”
“Sorry.”
(Pois, da última vez, que verifiquei, ninguém nunca se alistou na Frota em uma barraquinha de recrutamento.)
(Eu me alistei.)
(Shh, você não está ajudando.)
(Desculpa.)
Mariner e Tendi, com a humana argumentando contra ter que tripular a barraquinha de recrutamento

“Tulgana IV has an ion field, transporter won’t get a solid lock. You know that, baby bear. Unless you aren’t you.”
“My nickname’s ‘baby bear’? That’s stupid.”
(Tulgana IV tem um campo de íons, o teleporte não consegue travar. Você sabe disso, ursinho. A não ser que você não seja você.)
(Meu apelido é ‘ursinho’? Isso é estúpido.)
Shaxs e Rutherford, com o bajoriano o interceptando na sala de transporte

“The Sampaguita, fastest racer in the quadrant, designed by yours truly.”
“This isn’t a ship, this is a seat strapped to an impulse engine.”
(A Sampaguita, a mais veloz nave de corrida do quadrante, projetada por este que vos fala.)
(Isso não é uma nave, isso é um assento amarrado a um motor de impulso.)
Rutherfords, sobre o projeto realizado por sua versão mais nova

“I was always so angry, at everything. But you — all that rage is gone.”
(Eu sempre estava tão nervoso, sobre tudo. Mas você — todo aquele ódio se foi.)
Rutherford, refletindo em seu insconsiente como sua melhor metade sobrevive

“Wow. I’ve never been sent to the brig before. I hope you don’t think less of me.”
“Honestly, hearing you stand up for Starfleet and give it to those loudmouths — I was impressed.”
“Really?”
“Oh, yeah. Let’s grab a drink when you’re out. I want to hear how those outpost losers cried when you kicked over their table.”
(Uau. Eu nunca fui mandado para a cela antes. Eu espero que não pense mal a meu respeito.)
(Honestamente, tendo visto como você defendeu a Frota Estelar e fez o que aqueles bufões mereciam — eu estou impressionado.)
(Sério?)
(Com certeza. Vamos tomar umas bebidas depois que você sair. Quero ouvir tudo a respeito de como aqueles pesquisadores perdedores ficaram chorando depois que você chutou a mesa deles.)
Ransom e Boimler, sobre as ações do alferes na defesa da honra da instituição a qual pertencem

Trivia

  • A história central do episódio é a troca de Rutherford por uma versão má, que é um enredo clássico de Star Trek, evocando episódios como Kirk sendo dividido em “The Enemy Within”, Picard sendo substituído em “Allegiance”, ou praticamente qualquer episódio lidando com o Universo Espelho.
  • O jovem Rutherford deu a sua nave de corrida o nome de Sampaguita (Jasminum sambac), em homenagem à flor nacional das Filipinas. Eugene Cordero, que dá voz ao personagem, é filipino-americano.
  • As telas de computador da nave de corrida de Rutherford, a Sampaguita, são claramente baseadas na unidade multitrônica M-5, de “The Ultimate Computer”. Esse é um corte bem profundo e uma referência bem-vinda à Série Clássica.
  • Há outra referência legal à Série Clássica: A estela de pedra dentro da tenda de Petra Aberdeen é baseada na estela, escondida no Livro do Povo, visto em “For the World Is Hollow And I Have Touched the Sky”, em Yonada.
  • Temos outro vislumbre da sala do patinho de borracha a bordo da USS Cerritos, como visto no MSD da nave. Observe entre o pescoço de Samanthan e o dedo indicador.
  • Além dos 47 habituais neste display LCARS, vistos brevemente, observe o que as letras à esquerda escrevem:
    • RO LAR(en)
    • PT SIG(n)
    • FI(rst) OFF(icer)
  • O almirante Parker já apareceu antes, na Base Estelar 25 no episódio “An Embarrassment of Dooplers“, da 2ª temporada de Lower Decks.
  • Ransom ameaça transferir Boimler e Mariner para a Base Estelar 80, se eles não tiverem sucesso em compartilhar a boa palavra da Frota Estelar no estande de recrutamento — a temida “pior” base estelar foi usada pela primeira vez como uma ameaça de realocação em “Terminal Provocations”, da 1ª temporada, quando Mariner derrubou os nachos da Dra. T´Ana.
  • Quando Rutherford se viu pela primeira vez em um espelho, sem controle de seu corpo, ele suspeitou que o causador fosse um alienígena anafásico. Formas de vida anafásicas apareceram anteriormente no episódio “Sub Rosa”, de A Nova Geração. Ronin, o espectro de velas que tentou ‘fundir-se’ com Beverly Crusher, era uma forma de vida anafásica que apareceu pela primeira vez para Beverly como um reflexo em um espelho.
  • Poder falar com uma versão diferente de si mesmo também foi visto no episódio “Field of Fire”, de Deep Space Nine, quando Ezri Dax falou com Joran Dax.
  • A personalidade reprimida de Rutherford pergunta a Barnes se suas manchas trill vão até embaixo; Jadzia Dax foi questionada de forma semelhante por Deral, no episódio “Meridian”, de Deep Space Nine.
  • Quando perguntado sobre as mudanças de uniforme da Frota Estelar, Boimler reconhece explicitamente que os uniformes da classe California não são usados em todos os lugares da Frota Estelar, e, como os fãs sabem, diferentes partes da Frota Estelar usam uniformes diferentes, que são atualizados com frequência.
  • Este episódio apresenta seis estilos diferentes de uniformes da Frota Estelar, o máximo que já apareceu em um único episódio:
    • Uniforme da Frota Estelar (anos 2250–2270), Tipo C, visto nos recortes em tamanho real de Kirk e Spock;
    • Uniforme da Frota Estelar (anos 2350–2370), Tipo A , visto em uma imagem em padd e Tipo B, usado por um oficial no flashback de Rutherford e uniforme de gala visto em uma imagem em padd;
    • Uniforme da Frota Estelar (fim dos anos 2360–começo dos 2370) de cadete, visto em forma ilusória;
    • Uniforme de voo (2370), visto em forma ilusória;
    • Uniforme da Frota Estelar (anos 2370–começo dos 2380), visto em imagens em padd;
    • Uniforme da Frota Estelar, de começo dos anos 2380, usado regularmente pela tripulação da USS Cerritos.
  • A USS Cerritos visitou pela primeira vez Tulgana IV no episódio “Envoys”, da 1ª temporada.
  • Tendi se inscreveu na Frota Estelar em um estande de recrutamento.
  • Mariner é formada em xeno-história.
  • O diferenciador de implantes vermelho e azul para os dois Rutherfords poderia ser uma referência à escolha da pílula vermelha/pílula azul do filme Matrix.
  • O nome de Petra Aberdeen poderia ser uma mistura inspirada em Peeta Mellark e Katniss Everdeen, da saga cinematográfica e literária The Hunger Games.
  • Rutherford foi transferido para a Cerritos da Estação Douglas na data estelar 56329.4. A estação foi apresentada pela primeira vez no episódio de estreia da série, “Second Contact”, na data estelar 57436.2.
  • Rutherford esteve em quatro encontros com a alferes Barnes.
  • Quando o Rutherford azul invoca um scanner, trata-se da nova ferramenta de diagnóstico T-88, como aquelas que ele pegou emprestado da USS Vancouver, no episódio “Cupid’s Errant Arrow”.
  • Boimler falhou 17 vezes no cenário do Kobayashi Maru.
  • Boimler adicionou seu próprio grafite à detenção, como Hospedaria do Boimler (Boimler’s Guesthouse) com uma marca, ao lado do Quartel Geral da Mariner (Mariner’s HQ), que tem quatro marcas. Mariner foi para a detenção no episódio “Strange Energies”.
  • Na feira em frente à Embaixada da Federação, podem ser vistas as espécies:
    • Ariolo, alienígena semelhante a um centauro, introduzido em Jornada nas Estrelas IV: A Volta para Casa e visto no episódio “Envoys”, de Lower Decks;
    • Os vorgons, do episódio “Captain’s Holiday”, de A Nova Geração;
    • As espécie de Kivas Fajo, zibaliana, e de Palor Toff, espécie desconhecida, na barraca da guilda dos coletores (Collector Guid), do episódio “The Most Toys”, de A Nova Geração;
    • Antedianos;
    • Galardônios;
    • Gelrakianos;
    • Os habitantes de Mixtus;
    • Khwopians;
    • Os habitantes de K’Tuevon;
    • Apergosianos;
    • Andorianos;
    • Arcturianos;
    • Tellaritas.
  • Os arcturianos são colocados no centro das atenções, até mesmo com falas. Esses alienígenas foram criados para Jornada nas Estrelas: o Filme por Fred Phillips e Robert Fletcher e são vistos em imagens minúsculas.
  • Um dos estandes rivais foi marcado como “Verdade” (Truth) por dois teóricos da conspiração. Eles também tinham algumas perguntas pontuais para os membros da Frota Estelar, incluindo “Quando vamos ouvir a verdade sobre Sisko?”, referindo-se ao destino de Benjamin Sisko após os eventos do final de Deep Space Nine. Mariner respondeu corretamente que ele estava “no Templo Celestial”. Eles também perguntaram sobre “quando os parasitas rastejaram até os traseiros do almirante da Frota Estelar e tomaram seus cérebros…”, que aconteceu no episódio “Conspiracy”, de A Nova Geração, o que Mariner admitiu. O estande também tinha um dos “bichos do traseiro” em exposição. Havia também um clássico quadro de conspiração com conexões, incluindo Shaxs, um mugato, alienígenas do planeta Molmol, que adoravam AGIMUS, e a Rainha Paolana, mãe de Billups.
  • Um dos visitantes do estande é de Gelrak V, cujo amor pelos cristais a tripulação da Cerritos conheceu no episódio “Temporal Edict”.
  • Ao lado do estande de Boimler e Mariner, podemos ver manequins sem face, com o uniforme semelhante ao de Spock e Kirk na Série Animada, ao lado da Horta, vista no episódio “The Devil in the Dark”, da Série Clássica. Deve ser um daqueles manequins em que você coloca sua cabeça no buraco para tirar fotos.
  • Esse quadro recortado, que permite posar como Kirk e Spock com uma horta, é baseado em uma foto semelhante de “aqueles velhos cientistas” que apareceu em um padd no 1º episódio da temporada, “No Small Parts”.
  • Para gerar interesse no estande de recrutamento da Frota Estelar, Mariner grita: “Prepare yourself for warp 10 excitment” (“Prepare-se para a excitação de dobra 10”, em português). Esta é a frase exata que está na contracapa do livro The Wrath of Khan.
  • Mariner continua gritando “Discover the Undiscovered Country” (“Conheça a terra desconhecida”, em português), que é o nome em inglês de Jornada nas Estrelas: VI: A Terra Desconhecida.
  • O modelo de nave estelar no estande de recrutamento da Frota Estelar é a USS Stargazer. Boimler se refere carinhosamente a ele como a “Gazer” pelo menos uma vez, o que provavelmente é algo que ninguém mais na Frota Estelar já disse, mas a tripulação de produção da segunda e terceira temporada Picard certamente o fez!
  • Depois que naves do tipo Delta Flyer foram vistas na 2ª temporada de Lower Decks, Rutherford participa de uma corrida, como no episódio “Drive”, de Voyager, com uma nave desse tipo. Ele, Mariner, Tendi e Boimler usam o mesmo uniforme de corrida que Tom Paris e Harry Kim usaram.
  • O Delta flyer é perseguido por uma ave de rapina romulana.
  • Petra Aberdeen, é claramente uma substituta de Vash, arqueóloga que apareceu em vários episódios de A Nova Geração e de Deep Space NIne, ridiculariza Mariner e Boimler ao afugentar um potencial recruta da Frota Estelar interessado no transportador, dizendo que ele passaria sete anos em uma sala sem janelas, referindo-se tanto à duração de sete temporadas de A Nova Geração, Deep Space Nine e Voyager e ao fato de que todos os conjuntos de sala de transporte vistos em Star Trek não possuíam janelas.
  • Quando Petra estava na Frota Estelar, ela foi designada para a USS Victory, que foi vista e mencionada em A Nova Geração e Deep Space Nine, e serviu na Guerra do Dominion.
  • Petra Aberdeen faz referência à controvérsia sobre se a Frota Estelar é uma organização militar, o que é completamente justo, porque nem mesmo os fãs parecem concordar com a resposta a essa questão.
  • Petra também zombou dos membros da Frota Estelar por terem que “voltar no tempo para salvar a Terra”, ao que Mariner observou “isso só aconteceu umas quatro vezes, cinco vezes no máximo”. Na verdade, isso aconteceu mais vezes:
    • Em “City on the Edge of Forever”, da Série Clássica
    • Em Jornada nas Estrelas: A Volta para Casa
    • Em “All Good Things”, de A Nova Geração
    • Em “Future’s End”, de Voyager
    • Em Jornada nas Estrelas: Primeiro Contato
    • Em “Carpenter Street”, de Enterprise
    • Na segunda temporada de Picard.
  • Petra Aberdeen estava em Tulgana IV para roubar um bastão pertencente ao grande nagus da Aliança Ferengi.
  • Quando Rutherford diz a Tendi que ele tem tido pesadelos, Tendi pergunta se seu sonho é aquele em que ele está em “uma nova linha do tempo com Kirk e Spock, e eles têm química cinematográfica…”. Isso é uma guinada em direção aos filmes da linha do tempo da Kelvin.
  • Entre os outros estandes da feira de informações, estão a guilda dos coletores, apresentada em “Kayshon, His Eyes Open”, a guilda dos arqueólogos independentes, um estande de jogos dos wadi, de “Move Along Along Home”, e um estande operado por cientistas da Federação que lutam para convencer os visitantes de que “a ciência do posto avançado é ciência real”.
  • Os wadi aparecem novamente, depois que eles apareceram pela primeira vez há quase 30 anos no episódio “Move Along Home”, de Deep Space Nine, quando alguns wadi prenderam alguns membros da tripulação em um jogo de chula. Boimler se refere a isso gritando: “Parem de prender pessoas dentro dos jogos”.
  • Todas as peças do jogo de chula do episódio “Move Along Along Home” foram recriadas para o estande dos wadi em Tulgana IV.
  • O estande também apresenta:
    • Um tabuleiro de xadrez 3D;
    • Um dispositivos do jogo ktarian, do episódio “The Game”, de A Nova Geração. Após aparecer em  “Kayshon, His Eyes Open” e “wej Duj”, de Lower Decks, e “Kobayashi”,de Prodigy, esta é a quarta vez que o jogo é visto desde o episódio de A Nova Geração;
    • Um jogo klingon Bat’leths & BiHnuchs do episódio “The Least Dangerous Game”, de Lower Decks;
    • Orelhas ferengis falsas, para as fêmeas ferengis, uma ligação com o episódio “Rules of Acquisition”, de Deep Space Nine;
    • Viseiras de pôquer, similares às usadas por Data em “The Measure of a Man”️, “Cause and Effect” e “Second Chances”, de A Nova Geração;
    • Um capacete Star Trek Astro-Helmet ️da Remco.
  • O jogo de mesa “Bat’leths & BiHnuchs”, de “The Least Dangerous Game”, pode ser visto neste episódio, mas as mesmas peças em miniatura que aparecem nos dois episódios são desenhadas em um estilo diferente.
  • O estande da guilda dos coletores inclui:
    • O colar de fivelas de cinto da Frota Estelar de Khan, de Jornada nas Estrelas: A Ira de Khan, também visto anteriormente na coleção de Kerner Hauze em “Kayshon, His Eyes Open”;
    • A pintura de Data de Spot, que apareceu frequentemente em seus aposentos;
    • A pintura de um bynar reclinado, que apareceu anteriormente na coleção de Kerner Hauze em “Kayshon, His Eyes Open”;
    • O frasco do banho de espuma do Data, do episódio “An Embarrassment of Dooplers”, de Lower Decks;
    • Um visor igual ao de Geordi La Forge;
    • A Pedra de Gol, um ressonador psiônico visto em “Gambit, Partes I e II”, de A Nova Geração;
    • Uma antiga tábua bajoriana, do episódio “The Reckoning”, de Deep Space Nine;
    • Uma faca klingon D’k’tagh, que Worf usa em seu programa de calistenics;
    • A vela da família Howard, ou uma réplica, do episódio “Sub Rosa”, de A Nova Geração. A vela também foi vista na coleção de Kerner Hauze em “Kayshon, His Eyes Open”;
    • Um jogo kadis-kot, de vários episódios de Voyager;
    • Uma pequena figura de ação de um gorn, como o que fica na estante de capitão Freeman, visto no episódio;
    • Um pequeno boneco ferengi, que é, na verdade, baseado em um bebê ferengi de feijão, vendido antigamente no Star Trek Experience;
    • O Capacete Divertido do Espaço de Star Trek da Remco, que apareceu pela primeira vez na USS Cerritos no episódio “No Small Parts”️;
    • O dispositivo de controle de Balok, como visto no episódio “The Corbomite Maneuver”, da Série Clássica. Originalmente, esta era uma lanterna de vela, projetada por Malcolm Leland.
  • Mariner fala do processo de inscrição na Frota Estelar como oficial não-comissionado e de participação na Academia de Serviços Técnicos em Marte.
  • A Academia de Serviços (Tec)nicos da Frota Estelar (Starfleet (Tech)nical Services Academy) foi originalmente estabelecida na 7ª temporada de A Nova Geração e foi mencionada anteriormente em um Okudagram, nome dado às telas interativas e geralmente reorganizáveis encontradas nos painéis de controle e interfaces de computador da Frota Estelar. Foi vista no arquivo pessoal de Alfonse Pacelli, em “Eye of the Beholder”.
  • O jovem Rutherford está vestindo um uniforme de cadete da divisão de engenharia da Academia da Frota Estelar por baixo da jaqueta, do mesmo estilo visto em episódios como “Valiant”, de Deep Space Nine.
  • O jovem Rutherford ganhou dinheiro participando das Corridas Devron através da Zona Neutra, provavelmente uma referência ao sistema Devron, que foi estabelecido dentro da Zona Neutra romulana, em “All Good Things”.
  • Tendi está estudando uma das plantas de controle mental de Omicron Ceti III, encontrada pela tripulação original da USS Enterprise em “This Side of Paradise”, da Série Clássica.
  • Em seu ataque, que desperta interesse no estande de recrutamento da Frota Estelar, Boimler faz referência ao médico holográfico da Voyager e diz “O Doutor não passou sete anos no Quadrante Delta para que você questionasse sua agência! Ele tem direitos!”.
  • O Rutherford original induz o nosso Rutherford a lembrar como ele conseguiu seu implante, segurando uma mão contra o lado do rosto como um elo mental vulcano e dizendo “Lembre-se…” — assim como Spock em Jornada nas Estrelas: A Ira de Khan, quando ele transfere seu katra para McCoy.
  • O oficial da Frota Estelar que supervisiona a operação de implantes de Rutherford está vestindo um uniforme mais antigo no estilo de A Nova Geração, apropriado para a época em que os eventos foram estabelecidos.
  • Rutherford atualmente odeia pera. Aparentemente Rutherford quando jovem as amava!
  • As boias vistas durante a corrida na mente de Rutherford são claramente baseadas nas boias antarianas, vistas durante o Rally Transestelar Antariano, no episódio “Drive”, de Voyager.
  • Claro que o manual que trata do recrutamento da Frota Estelar tem o número 17.01, o número da USS Enterprise.
  • O traje casual de um dos ferengis é baseado em um traje de Quark, visto sem jaqueta nos episódios “Little Green Men”️ e “Profit and Lace”, de Deep Space Nine.
  • Mike McMahan, showrunner e escritor deste episódio, disse que a história de Rutherford foi parcialmente inspirada pelas revelações que aprendemos sobre o Dr. Julian Bashir em Deep Space Nine, referindo-se episódio, “Dr. Bashir, I Presume?”, no qual foi revelado que o Dr. Bashir era, na verdade, um ser geneticamente melhorado.
  • O Delta Flyer na mente de Rutherford não tem a maioria dos botões e alavancas vistos no Delta Flyer ️do episódio “Imperfection”️, de Voyager, mas a nave de seu eu mais jovem tem muitos botões e alavancas.
  • O Delta Flyer na imaginação de Rutherford apresenta painéis LCARS com o esquema de cores estabelecido para o futuro alternativo em “Endgame“, de Voyager, mostrando como a Frota Estelar está lentamente se adaptando a esse esquema de cores.
  • A ave de rapina romulana da classe D’deridex, vista no episódio da 1ª temporada “Veritas”, é muito menos detalhada que a desse episódio. Preste atenção especial ao lado das naceles, atrás das luzes verdes. Ele é semelhante aos modelos criados para A Nova Geração.
  • Podemos ver um esquema do Delta Flyer enquanto Rutherford o constrói em sua mente, que lembra um esquema semelhante do projeto original do Delta Flyer, visto em uma sala de conferência em “Extreme Risk”, de Voyager.
  • O pôster dos Space Racers na garagem dos Rutherfords usa a fonte de A Nova Geração.
  • As costas do cockpit do Delta Flyer no cenário mental de Rutherford e no episódio “Imperfection”, de Voyager, tem detalhes vermelhos, que não deixam dúvidas de que o flyer imaginário de Rutherford é baseado no Delta Flyer II, construído em 2377.
  • O cockpit do Delta Flyer na imaginação de Rutherford é semelhante ao cockpit do Delta Flyer II, no episódio “Drive”, de Voyager.
  • Visualmente, a paisagem mental de Rutherford, uma manifestação do seu cérebro, lembra a vida após a morte de Q/Picard, como visto no episódio “Tapestry e a foto de superfície de Theta VIII, como visto em “The Royale”, ambos de A Nova Geração.
  • Lower Decks canoniza adereços que até agora não foram realmente vistos em Star Trek. O barril de vinho de sangue klingon foi criado para uma cena apagada em “The Sword of Kahless”, de Deep Space Nine, e o adereço apareceu no livro de referência A Arte de Star Trek. Ele apareceu em “Envoys”️, da 1ª temporada, e em “wej Duj”, da 2ª temporada, canonizando o desenho, depois de ter sido criado há mais de 25 anos. Neste episódio, ele é visto novamente.
  • A faixa roxa em Tulgana IV apresenta um tipo de fonte klingon inicial, chamada klinzhai, concebida por Geoff Mandel para o Manual do Oficial da USS Enterprise, em 1980. O texto infelizmente não faz sentido em inglês. Esse tipo de linguagem escrita klingon é baseado nas 3 letras, D74, originalmente projetadas por Matt Jefferies para o casco do cruzador de batalha klingon. A aparência dessa fonte na faixa é muito rara, pois normalmente são usadas as letras klingon introduzidas no filme Jornada nas Estrelas: O Filme.
  • A tenda da Frota Estrelar apresenta “of” como na bandeira de “The Sound of Her Voice”, de Voyager, em vez de “OF“, como na bandeira de “Take me Out to the Holosuite”, de Deep Space Nine, em “United Federation of Planets“, como se vê na tela com muito mais frequência.
  • Uma banca esférica em Tulgana IV está vendendo as cadeiras stokke globe garden. As mesmas cadeiras apareceram muito visivelmente nos aposentos do Worf e na nave tarelliana, no episódio “Haven”️, de A Nova Geração.
  • Lower Decks utiliza os conhecidos gráficos LCARS para criar instantaneamente a familiaridade. O exame cerebral de Rutherford é baseado no exame neural de Picard, criado para o episódio “The Battle”, de A Nova Geração.
  • O Rutherford vermelho vai parar no iate do capitão, que apareceu em Lower Decks no episódio “First First Contact”, da 2ª temporada. Na 1ª temporada, foram feitas algumas referências a ele, em “Terminal Provocations” e “No Small Parts”. Enquanto um aparece em esquemas da Enterprise-D, o único visto em uso até então tinha sido o Cousteau, a bordo da Enterprise-E, em Jornada nas Estrelas: Insurreição.
  • O estande do posto avançado de ciências em Tulgana IV apresenta uma grande pintura do Posto Avançado 76, como visto no episódio anterior, “Mining the Mind’s Mines”. Essa imagem apareceu durante o resumo de Ransom.
  • O dispositivo que Rutherford usa na enfermaria apresenta apenas LEDs vermelhos, verdes e amarelos piscantes (sem azul ou roxo). Este é um claro retorno ao crânio aberto de Data e outros dispositivos vistos em A Nova Geração, que não tinham LEDs azuis.

Ficha Técnica

Escrito por Mike McMahan
Dirigido por Michael Mullen

Exibido em 22 de setembro de 2022

Título em português: “Reflexos”

Elenco

Tawny Newsome como Beckett Mariner
Jack Quaid como Brad Boimler
Noël Wells como D’Vana Tendi
Eugene Cordero como Sam Rutherford e Rutherford Vermelho
Dawnn Lewis como Carol Freeman
Jerry O’Connell como Jack Ransom
Fred Tatasciore como Shaxs
Gillian Vigman como T’Ana

Elenco convidado

Carlos Alazraqui como Les Buenamigo
Georgia King como Petra Aberdeen
Jessica McKenna como computador da Cerritos e Barnes
Carl Tart como Kayshon

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Trivia de Maria Lucia Rácz
Revisão de Nívea Doria

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