Em Primeiras Impressões, coluna do Trek Brasilis, os colaboradores do site dão seus pitacos SEM SPOILERS sobre um episódio recém-lançado de Jornada nas Estrelas.
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Episódio: “Penance” (Star Trek: Picard, 2×02)
O que achamos?
Mariana Gamberger: “Penance” chama a atenção pela representação distópica de uma realidade alternativa. Interessante ver os personagens inseridos nessa realidade tentando descobrir o que está acontecendo. Tem um quê de Universo Espelho, e como apreciadora dele, traz um gosto bom. O final nos deixa intrigados pelo que vem pela frente.
Maria-Lucia Rácz: O 2º episódio da segunda temporada de Picard continua muito emocionante e cheio de ação. “Penance” é um perfeito exemplo do gênero alternativo, que tem excelentes episódios em todos os seriados de Star Trek. O enredo chave da temporada começa a se delinear e, com um cliffhanger, ficamos ansiosos pelo próximo episódio, com a sensação de que esta temporada vai ser excelente.
Leandro Magalhães: O episódio anterior colocou a barra bem alta, o que deixaria a situação de qualquer episódio seguinte difícil. Ainda assim, “Penance” tem sucesso em sua tarefa específica, a de “estabelecer o que foi que virou a realidade”. Termos mais do Q de largada também ajudou bem.
Luiz Castanheira: Continuamos com a atitude “vamos rápido e sem pensar muito a respeito” do episódio anterior. O universo hiperfascista alternativo visitado é tão over the top quanto qualquer iteração do tradicional mirror universe trekker e nossos heróis são colocados imediatamente em posições chaves para não demorarem muito tempo por lá. “Q” é otimo para ajudar os roteiristas a colocarem peças no lugar no início de uma história mas fica a duvida se irá ajudar ou atrapalhar a resolução do presente arco. Um interessante subtexto por parte de “Q” e um aprofundamento da rainha Borg são promissores, mas não espere muita profundidade no geral.
Salvador Nogueira: Em “Penance”, Picard atravessa o Espelho, não aquele universo alternativo a que estamos acostumados, mas uma outra realidade que tem todos os tons do Império Terráqueo. O segmento não tem o mesmo ritmo impiedoso da estreia da temporada, mas se traduz em uma boa hora de entretenimento, conforme a tripulação vai se situando nessa realidade fascista e elaborando um meio de sair de lá e encontrar o caminho para casa. Q está mais perigoso do que nunca, mas sem perder o charme, e referências abundam. Bom episódio.
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