Três veteranos atores que protagonizaram os principais personagens da série A Nova Geração, Patrick Stewart (Picard), Marina Sirtis (Troi) e Jonathan Frakes (Riker) voltaram a fazer breves comentários a respeito de Jornada nas Estrelas, avaliando o grau de importância desse trabalho na vida de cada um.
Em entrevista a revista SFX Magazine, Patrick Stewart parece não querer mais falar da franquia. Ao ser perguntado sobre o que achava da nova produção de J. J. Abrams, desconversou, “Para ser honesto, não sei de nada sobre o assunto, de modo que destesto falar disso”, respondeu Stewart, “Eu não tenho nenhum sentimento sobre o filme, além do mais, meu tempo em Jornada acabou, acabou há anos”, frizou o ator de Picard.
A respeito da importância da franquia como parte de sua vida profissional, disse Stewart, “Você deve se lembrar que Jornada não foi minha vida. Mesmo quando fazia Jornada eu estava envolvido em outros trabalhos, porque tive sorte o bastante para ter uma carreira antes que viesse para a franquia. Já era um ator de sucesso aos 27 anos”, comentou Stewart acrescentando que houve mais três séries depois deles, de modo que A Nova Geração foi apenas uma delas.
Já Marina Sirtis disse no programa inglês Nuts.TV que graças a franquia, ela pode se firmar profissionalmente, sendo reconhecida em todo o mundo. A atriz disse ainda que se sente muito grata com relação ao apoio dado pelos fãs, durante seu início na série, “Meu trabalho não estava seguro nos primeiros dias de A Nova Geração. Então decidi me tornar a “rainha das convenções” e construir minha base de fãs, desse modo garanti meu trabalho”, revelou Sirtis que falou também sobre ter sido considerada o símbolo sexual da série e de sua amizade com Michael Dorn (Worf). A atriz estará se apresentando na convenção do Fed Con, Alemanha, em abril de 2008.
O ator e diretor Jonathan Frakes disse ao Dreamwatch Sci-Fi que ele não tinha a menor idéia de que A Nova Geração fosse se tornar parte de sua vida, “Certamente não no começo e nem no primeiro ano”, disse o ator, “Quando a série começou a se tornar popular e os números da audiência subiram, as convenções tornaram-se uma grande parte de nossas vidas, abriu-se como uma flor, em termos profissinais. Quando percebemos que éramos parte da cultura popular, de certo modo, eu ainda não estava aceitando isso, não estava claro para mim. Mas Jornada mudou nossas vidas, pelo menos ficamos conhecidos no mundo todo”, reconheceu o ator.
Frakes recorda os papéis fracos que fez antes de entrar para o elenco de A Nova Geração, “Eu fiz coisas ruins na televisão, antes de entrar para Jornada”, admitiu, “O que começou a mudar foi quando fiz teste para uma nova série de ficção. Com Gene eu fiz sete testes. Quando dos últimos três, ele me levou aos executivos da Paramount para verem com quem iriam gastar o dinheiro”, disse em tom de brincadeira, acrescentando, “Ele era espetacular, porque eu sei que ele se sentia conectado com esse personagem. Havia muito dele em Riker. Aliás, Riker, Picard e Wesley estavam disseminados em Gene. Isso era claro para mim”, disse o ator que falou ainda sobre a inspiração que ele, Stewart e Spiner (Data) tiveram no trio Kirk, Spock e McCoy para construírem um relacionamento emocional entre eles. “Nós sempre nos inspiramos nesse triângulo, mas nunca tivemos os mesmos textos maravilhosos, irônicos e sarcásticos, que esses personagens da série original tiveram”.
A respeito do novo filme de Jornada, Frakes deu sua opinião, “Foi dada a J. J. (Abrams) a chave da espaçonave. Vendo o que ele tem feito até aqui, eu creio que a franquia está em boas mãos. Poderá ser um filme incrível”.
Fonte: Trek Movie e TrekWeb