TOS 2×19: A Private Little War

Alegoria clássica traz Guerra do Vietnã ao debate

Sinopse

Data estelar: 4211.4

Kirk, Spock e McCoy descem até um planeta para obterem espécimes biológicos vegetais. McCoy reporta que o planeta é um tesouro médico. Kirk conhece o planeta por ser o primeiro mundo em que ele participou de um grupo avançado, 13 anos antes. Kirk diz a Spock que os habitantes do planeta são pacíficos e que estão apenas começando a forjar o ferro. No entanto, o capitão fica extremamente surpreso em ver alguns aldeões com rifles, esperando para atocaiar nativos das montanhas, entre eles um antigo amigo chamado Tyree. Para distrair os aldeões, Kirk atira uma pedra perto destes, o que faz com que um deles dispare o rifle acidentalmente. Mas isso faz com que ele e Spock sejam perseguidos, com Spock sendo baleado enquanto tenta escapar.

O grupo de descida é teletransportado de volta à Enterprise, onde tomam conhecimento de uma nave klingon próxima ao planeta. Kirk faz com que a nave fique escondida dos klingons, colocando-a atrás do planeta. O capitão especula que os klingons violaram o tratado que colocava planetas neutros restritos apenas a pesquisas científicas e que eles proveram os aldeões com os rifles que viu na superfície. Kirk e McCoy voltam ao planeta para investigar as atividades klingons, deixando o Dr. M’Benga responsável pelo ferido Spock.

Logo após o teletransporte, Kirk é atacado por uma criatura nativa do planeta, uma espécie de gorila albino venenoso com espinhos nas costas e um chifre denominado mugato. Não existe antídoto para o veneno desse animal, mas os montaheses acham McCoy e Kirk e os levam até Tyree, que é agora o líder desses nativos. Sua esposa, Nona, é uma curandeira, assim como também é manipuladora e sedenta de poder. Ela cura Kirk usando a raiz de uma planta chamada mahko, fazendo com que Tyree corte a sua mão. Após Kirk ser curado, o ferimento na mão de Nona também desaparece.

Tyree relata que as armas de fogo são fabricadas pelos aldeões e que elas apareceram cerca de um ano antes. Nona quer que o capitão Kirk use seus fêiseres para aniquilar os aldeões para fazer de seu marido um homem poderoso. Ela fica extremamente desapontada quando Tyree insiste em não matar e quando Kirk reluta em dividir seus conhecimentos sobre armas.

Kirk e McCoy entram na vila e descobrem o klingon Krell explicando ao líder dos aldeões, Apella, o funcionamento de inovações tecnológicas avançadas demais para aquela sociedade primitiva. Infelizmente, eles são descobertos quando McCoy acidentalmente aciona seu tricorder, mas com sorte e astúcia eles conseguem escapar.

Enquanto isso, Spock se recupera a bordo da Enterprise: ele diz à enfermeira Chapel para ela bater nele, para que possa sair de seu transe de recuperação autoinduzido. A enfermeira fica hesitante no início, mas começa a golpeá-lo. Scotty, que fica chocado ao vê-la fazer isso, tenta contê-la, mas o dr. M’Benga chega e continua a bater em Spock, que, com a ajuda de um indutor de dor, consegue sair de seu transe.

No planeta, Kirk fornece rifles aos montanheses, notando a clara analogia entre a situação em que estão e os conflitos no continente asiático da Terra séculos atrás. Nesse conflito, Kirk diz que duas grandes potências lutaram advogando armas e suprimentos a dois lados opostos com igual força destrutiva, com óbvias referências à Guerra do Vietnã.

Nona usa uma erva para seduzir Kirk, e mesmo Tyree testemunhando a sedução, ele é incapaz de apertar o gatilho da arma que carregava, preferindo fugir do local. Enquanto isso, Nona é atacada por um mugato e Kirk usa o fêiser para matar o animal. Nona paga o favor atingindo Kirk na cabeça com uma pedra e roubando a arma do capitão. No entanto, quando ela tenta se voltar para os aldeões, estes estão apenas interessados em molestá-la.

Quando os montanheses chegam, os aldeões matam Nona, acreditando que ela tentava enganá-los. Os aldeões são mortos pelos montanheses, mas Tyree está louco de ódio por causa da morte de sua esposa e pede a Kirk que lhe forneça mais armas para que possa matar seus antagonistas. Kirk, então, ordena a Scotty que produza rifles para os montanheses, referindo-se às armas como se fossem “serpentes para o Jardim do Éden”. Já na Enterprise, Kirk está aborrecido por ter contribuído para que o povo do planeta perdesse a inocência, mas entende que não havia nenhuma outra alternativa a ser tomada.

Comentários

Motivada por questões ideológicas, a Guerra do Vietnã foi um conflito entre o Vietnã do Norte e o Vietnã do Sul foi travada entre 1959 e 1975, conflito que contou com a intensa participação do exército americano de 1965 a 1973 e no qual se estima que quase 3 milhões de pessoas tenham morrido. Nesse cenário, em dois de fevereiro de 1968, ia ao ar pela NBC o episódio de Jornada nas Estrelas “A Private Little War,” com um enredo que guarda muitas similaridades com elementos do conflito.

Seria uma experiência interessante poder voltar no tempo e perceber qual teria sido o seu impacto na data de sua primeira exibição, fato que acontecia em um momento de alta escalada da guerra. Em 30 de janeiro de 1968, os vietcongues fizeram uma surpreendente ofensiva — a Ofensiva do Tet (o ano lunar chinês) – sobre 36 cidades sul-vietnamitas, ocupando inclusive a embaixada americana em Saigon. A um custo de 33 mil soldados vietcongues, mortos nessa operação, eles obtiveram uma espetacular vitória política, obrigando o presidente Johnson a aceitar negociações para a retirada americana, além de desistir de tentar a sua reeleição. Como isso ainda não é possível, esse pequeno recorte histórico anterior tenta posicionar este segmento de forma a nos relembrar em que ambiente Genne Roddenberry levava à TV a sua metáfora do conflito armado no Vietnã.

Mas o roteiro não segue apenas o caminho da alegoria sobre a guerra e na prática se debruça realmente pouco tempo sob esse ponto de vista, que acaba por parecer um elemento secundário da história. Inicialmente o segmento flerta palidamente com a faceta exploratória da Frota Estelar ao revelar já em seu começo que Kirk retornava a um planeta já visitado por ele antes, algo raro na mitologia da Série Clássica. Esse elemento, além de acrescentar uma (leve) camada ao passado de Kirk, também serve como elemento de trama, oferecendo dados para que ele possa perceber de imediato que ocorreu alguma contaminação no que deveria ser o progresso natural do planeta.

O ferimento de Spock logo na sequência também oferece um raro momento de perigo em missão avançada, que costuma fazer muitas vítimas entre os red shirts, mas que costuma deixar incólumes os protagonistas, e terá impacto significativo na dinâmica deste segmento, visto que coloca McCoy dessa vez como companheiro e consciência de Kirk, papel geralmente delegado ao primeiro oficial da nave. A mitologia da série estabeleceu o quanto Spock e sua lógica são importantes para que o capitão possa se orientar quando precisa tomar decisões, mesmo que eventualmente discorde das orientações de seu primeiro oficial, e, ao subverter essa dinâmica, oferece-se uma perspectiva singular a este segmento.

Aqui é McCoy que, mais uma vez, desempenha importante papel, mas, embora o doutor sempre tenha sido uma voz constante a ser considerada por Kirk, desta vez sua importância é amplificada em função tanto da sua condição de único conselheiro como da relevância do dilema que se seguirá, e Kirk terá apenas McCoy como consciência, uma pessoa para quem a violência nunca é uma alternativa.

Isso se torna ainda mais significativo quando ambos voltam ao planeta e Kirk é mortalmente ferido pelo mugatto, deixando o médico da Enterprise com uma grande responsabilidade pela frente em terreno desconhecido para ele. Juntem a isso o surgimento de uma nave klingon e reparem na quantidade de elementos introduzidos na história com apenas dez minutos de exibição, um feito notável.

Outro tema adjacente envolve o “misticismo” envolvido no “ritual de cura” que Nona (Nancy Kovack) executa para livrar Kirk dos efeitos do envenenamento.  O conhecimento do poder das ervas (ciência) e o misticismo conferem a ela enorme poder de influência sobre os rumos da vila, e Nona não se faz de rogada ao usar explicitamente tal poder para tentar impor seus desejos claramente ambiciosos. Mas é interessante notar que o processo de recuperação de Spock a bordo da Enterprise também carrega boa dose de elementos que a olho nu poderiam ser considerados também como místicos.

Existem aqui elementos que parecem sugerir uma metáfora ao mito do paraíso, mas levemente alterada. Se o planeta de Tyree é esse paraíso, Nona é, ao mesmo tempo, Eva e a serpente e, da mesma forma que a serpente se aproxima de Eva e passa a manipular seus pensamentos e sentimentos, Nona faz o mesmo com todos a sua volta, sempre tramando em favor de seus planos ambiciosos.

Por outro lado, os klingons aqui parecem um pouco mais sofisticados do que em “Errand of Mercy” (pode-se presumir que a mudança de abordagem tenha a ver com os acontecimentos desse segmento). Se lá havia a intenção de dominação, aqui eles tramam de forma a forjar um governo que nasceria aliado a eles, fazendo isso de forma relativamente sutil ao fazer parecer que os habitantes do planeta “evoluíram” sem ajuda externa, propondo uma abordagem interessante para esses antagonistas.

Quando Kirk descobre que o “equilíbrio de forças” dessa sociedade foi alterado por uma ação externa, surge o principal dilema do segmento, que obrigará os personagens a fazer escolhas e tomar decisões que não serão fáceis nem óbvias. O segmento caminha para a opção pelo armamento para que se restabeleça o tal “equilíbrio”, mas existe forte tensão de Nona para que isso não aconteça dessa forma. Essa é a “pequena guerra privada” sugerida pelo título, com Kirk, Nona, Tyree e McCoy num cabo de guerra, tentando fazer valer sua posição a partir de seus princípios. Ao confirmar as suspeitas de que são realmente os klingons que estão fornecendo armas aos homens da tribo rival, Kirk tem a justificativa necessária para tomar uma ação em favor do “equilíbrio”.

McCoy, que sempre teve como forte característica a defesa da paz como princípio, aqui tem essa posição ratificada de forma incontestável. Tal rigidez de caráter e a defesa passional de tudo no que acredita ajudaram a formar a sua marca registrada e tornaram o médico tão querido entre os fãs. Aqui tais elementos podem ser vistos em sua plenitude.

A morte de Nona pelas mãos dos inimigos de Tyree encerra a esfera de influência dela, mas paradoxalmente coloca  seu povo no caminho da violência. A cena final é simples, porém poderosa e inquietante. McCoy (o anjo) caminha, ferido e atônito, observando a explosão de violência irromper a sua frente. Ele para e ajoelha ao lado do corpo de Nona e assiste a tudo impotente.

Sobre os atores, Shatner faz o que se espera dele, mas Kelley tem uma participação precisa e grandiosa, conduzindo o roteiro de forma magnífica, transferindo toda a dignidade de seu personagem à trama.

A participação de Nancy Kovack como Nona, embora atenda aos objetivos da trama, poderia se beneficiar de uma atuação um pouco mais contida. Seria possível alcançar um resultado mais efetivo com um personagem mais sutil ao invés do tom mais exageradamente vilanesco adotado aqui, mas ainda assim funciona. Michael Whitney (Tyree) está na outra extremidade, pois o ator tem muito pouca presença, sem que isto comprometa o contexto de seu personagem.

No contexto de produção, temos a aparição do mugatto, cuja fantasia ao menos foi mais inspirada do que a dos hilários gorns e oferece sentimento de perigo real como resultado. Outro fator de destaque é o fato do segmento ser quase totalmente gravado em externa, algo não tão comum em Star Trek.

Outro elemento interessante é a aparição do Dr. M’Benga (Booker Bradshaw), que serve para estabelecer que a Entreprise tem uma equipe médica residente, e não apenas um único medico e uma enfermeira. É claro que esse elemento surge pela necessidade da trama e é convenientemente esquecido quando necessário, mas vale como um elemento da mitologia da série.

No entanto, talvez o mais o mais inquietante do segmento seja sua solução, que vai numa direção perigosa. Apesar de todo o esforço feito por Kirk e McCoy para recolher evidências de que os klingons estavam fornecendo armas aos aldeões, o rumo da solução não é alterado. Se existia um tratado e os klingons o violaram, haveria a justificativa para tentar uma “saída diplomática” para o assunto, mas a história termina com outro viés. Talvez propositadamente, ao tentar mostrar que a realidade as vezes é cruel, e infelizmente aqui a arte imita a vida.

E, apenas como menção, vale ressaltar que o decisão de Kirk sem dúvida alguma não deveria ser da alçada de um “mero” capitão de nave estelar, dadas as consequências éticas e políticas que tal decisão causa para a Federação não só em seus preceitos, mas nas relações com klingons. Esta, porém, não seria a primeira nem a última vez que veriamos isso na Série Clássica.

“A Private Little War” consegue entregar muito em sua hora de duração, trazendo vários elementos que se juntam para criar um segmento muito querido pelos fãs, e com razão. Mas não se enganem, essa é uma história com muitos tons de cinza.

 

Avaliação

Citações

“I thought my people would grow tired of killing. But you were right, they see it is easier than trading. And it has its pleasures. I feel it myself. Like the hunt, but with richer rewards.”
(Eu pensei que meu povo iria cansar de matar. Mas você estava certo, eles viram que é mais fácil do que trocar. E tem seus prazeres. Eu mesmo senti. É como caçar, mas com recompensas maiores.)
Apella

“War isn’t a good life, but it’s life.”
(A guerra não é vida boa, mas é vida.)
Kirk

“The only solution is… a balance of power. We arm our side with exactly that much more. A balance of power -the trickiest, most difficult, dirtiest game of them all. But the only one that preserves both sides.”
(A única solução é o equilíbrio de forças. Nós armamos nosso lado com exatamente o mesmo. Equilíbrio do poder, o mais complicado, mais difícil e mais sujo dos jogos. Mas o único que preserva ambos os lados.)
Kirk

“There is an old custom among my people. When a woman saves a man’s life, he is grateful.”
(Existe um antigo costume entre meu povo. Quando uma mulher salva a vida de um homem, ele lhe é grato.)
Nona

“We once were as you are. Spears and arrows. There came a time when our weapons grew faster than our wisdom, and we almost destroyed ourselves. We learned from this to make a rule during all our travels never to cause the same to happen to other worlds… just as a man must grow in his own way and his own time.”
(Nós já fomos como vocês. Lanças e flechas. Veio um tempo em que nossas armas cresceram mais rápido do que nossa sabedoria e quase destruímos a nós mesmos. Nós aprendemos e fizemos uma regra para que todas as nossas viagens nunca causem o mesmo a outros mundos. Cada homem deve crescer a sua maneira e em seu próprio tempo.)
Kirk

Trivia

  • Na versão original do roteiro, as referências ao conflito do Vietnã eram mais óbvias. Os aldeões usavam trajes em estilo mongol e Apella era descrito como Ho Chi Mihn. Um red shirt seria alvejado e Spock permaneceria com Kirk no planeta.
  • Nessa versão, a primeira visita de Kirk teria sido mais recente. O mugato (ou gumato) seria morto por Spock, usando uma lança, e não um fêiser. Haveria um conflito anterior entre Kirk e Krell, que teriam se conhecido na Conferência de Paz de Orgânia.
  • Janos Prohaska vestiu a fantasia do mugato. Prohaska também esteve em “The Devil in the Dark“, como a horta, e em “The Savage Curtain”, como Yarnek. Ele também esteve presente no primeiro piloto da série “The Cage”. Ele faleceu em 13 de março de 1974 na Califórnia, nos EUA.
  • Brooker Bradshaw, o doutor M’Benga retornaria à Série Clássica na terceira temporada, no episódio “That Which Survives”. Bradshaw faleceu em 1 de abril de 2003.
  • Para quem gosta de especular sobre a “mitologia” da Série Clássica, a forma como os klingons agem pode ser explicada pelo que seria um desdobramento dos eventos do episódio “Errand of Mercy”, que teria levado a Federação e o Império Klingon a estabelecerem o Tratado de Paz de Orgânia. Tal postulado, vagamente conhecido em seu conteúdo, foi citado nominalmente em “The Trouble With Tribbles”.
  • Ned Romero, o klingon Krell, voltaria a Jornada nas Estrelas em “Journey’s End”, da sétima temporada da TNG, e em “The Fight” da quinta temporada de Voyager.
  • Nascida em 11 de março de 1935, Nancy Kovack começou a carreira de atriz aos 20 anos e teve participações especiais em várias séries famosas ao longo de sua carreira., como A Feiticeira, Batman, Perry Mason, O Agente da UNCLE e A Lei de Burke. Kovack foi indicada ao Emmy em 1969 por sua participação em Mannix, como Bret Nicols, no episódio “The Girl Who Came in with the Tide”. Em 1969, Kovack casou-se com o famoso maestro Zubin Mehta e desde então escolheu dedicar-se a seu casamento. Após o casamento, ela faria apenas mais uma única participação na TV em 1975, já como Nancy Mehta.
  • Quem observar os créditos finais verá que Janos Prohaska está creditado como o gumato, não o mugato. Alguns dizem que foi William Shatner, outros que foi DeForest Kelley, mas um dos dois pronunciou errado o nome do bicho durante a gravação e acabou ficando dessa forma.
  • Neural: esse era o nome do planeta de Tyree. Embora nunca seja mencionado em tela estava presente no script do episódio.
  • As pegadas do mugato vistas aqui foram feitas a partir dos mesmos moldes das pegadas do coelho branco de “Shore Leave”.
  • Na cena em que Nona tenta “vender” o fêiser de Kirk aos aldeões, pode-se ver a cidade de Los Angeles ao fundo. Existem também pinturas de spray nas rochas.
  • Quando Kirk e McCoy lutam com Apella e Krell, McCoy tenta atingir o aldeão com um cano, mas erra o golpe. Apesar disso, Apella cai ao chão do mesmo jeito.
  • Esta é uma das duas únicas vezes que vemos McCoy disparar um fêiser. A primeira foi em “The Man Trap”.
  • Judd Crucis é o pseudônimo de Don Ingalls. Ingalls, diretor do clássico do cinema catástrofe Aeroporto 75, escreveu também para a Série Clássica o episódio da primeira temporada “The Alternative Factor”.
  • Numa continuação do segmento, Kirk retornaria ao planeta no episódio da primeira temporada de A Nova Geração, “Too Short a Season”, para tentar tirar o planeta da guerra civil que ele havia ajudado a criar. Entretanto, Shatner estava indisponível ou não se interessou, levando à mudança na concepção inicial planejada para a história.
  • A música da cena final quando a Enterprise se afasta do planeta é sombria e trágica e não seria ouvida novamente na Série Clássica.

Ficha Técnica

Escrito por Judd Crucis e Gene Roddenberry
Dirigido por Marc Daniels

Exibido em 2 de fevereiro de 1968

Título em português: “Um Guerra Particular”

Elenco

William Shatner como James Kirk
Leonard Nimoy como Spock
DeForest Kelly como Leonard McCoy
Nichelle Nichols como Nyota Uhura
George Takei como Hikaru Sulu
Majel Barrett como Chirstine Chapel

Elenco convidado

Michael Whitney como Tyree
Nancy Kovak como Nona
Booker Bradshaw como dr. M’Benga
Janos Prohaska como Mugatu
Ned Romero como Krell
Arthur Bearnard como Apella
Gary Pillar como Yutan

Revisitando

Cérebro de Spock

No Cérebro de Spock, podcast da rede Trek Brasilis, “A Private Little War” tem uma trilha de comentários em áudio por Muryllo Von Grol, Leandro Magalhães e César Lima. Você pode ouvir o áudio do podcast assistindo com o episódio sincronizado para acompanhar os comentários dos participantes do podcast a medida que este vai sendo exibido.

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Edição de Ricardo Delfin
Revisão de Nívea Doria

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