Episódio fraco estabelece as bases da fisiologia dos soldados do Dominion
Sinopse
Data estelar: Desconhecida
Jake Sisko está sentado em uma mesa do Quark´s, observando sua namorada bajoriana Mardah, uma garota do dabo, trabalhar. Ela, após ajudar a interromper a maré de sorte de um certo Okalar, vai à mesa de Jake e diz que está pronta para “O” jantar com ele e o pai dele, na noite seguinte, algo que surpreende o rapaz, pois foi o próprio comandante que a convidou.
Uma capitão de cargueiro boslic (velha conhecida de Quark) oferece ao ferengi alguns destroços, que ela recuperou de uma nave desconhecida acidentada no Quadrante Gama, em troca de latinum. Quark inspeciona o entulho, amontoado em um hangar de carga, e fica feliz com o negócio feito, até encontrar um bebê alienígena, dentro de uma espécie de incubadora (na realidade, uma câmara de estase).
Sisko está furioso por Quark ter “comprado um bebê” e o bartender sai “de fininho”, deixando o bebê e os destroços aos cuidados do comandante e seus oficiais. A capitão do cargueiro boslic também partiu e desapareceu. Bashir diz que o bebê é saudável, com um metabolismo extremamente acelerado, apesar de não conseguir identificar a sua espécie. Dax diz que vai contatar os orfanatos de Bajor. Segurar o bebê deixa Ben saudoso de quando Jake tinha essa idade. De volta aos seus aposentos, Jake diz ao comandante que o jantar com Mardah o pegou de surpresa, mesmo tendo sido ideia dele, em primeiro lugar, algum tempo antes.
Na manhã seguinte, Sisko volta à enfermaria e encontra o “bebê”, agora como um garoto de uns oito anos (apesar de Bashir estimar uma idade real de apenas duas semanas), já com fala e habilidades cognitivas bem desenvolvidas. Bashir desconfia de que o garoto é fruto de (extremamente avançada) engenharia genética. O’Brien continua examinando os destroços e Sisko diz a ele que não vê com bons olhos o namoro de seu filho com Mardah.
Kira leva um arranjo de planta para Odo em seus novos aposentos. Odo instalou peças de mobília especiais para exercitar as suas habilidades de transmorfo e não usa mais o seu balde (que agora serve para vaso da planta), se regenerando sobre tais objetos em qualquer lugar do seu quarto.
Enquanto isso, Bashir confirma sua suspeita inicial e, além disso, descobre que o garoto não tem uma enzima fundamental para a sua sobrevivência. O doutor é chamado à enfermaria; o garoto, agora um adolescente, fugiu e está provocando uma anarquia no Promenade. Odo ordena que ele pare e ele o faz de forma referencial (aparentemente também uma característica geneticamente implantada). Ele é um jovem jem’hadar.
A Frota Estelar quer o jem’hadar imediatamente para estudo. Odo se sente incomodado pelo que os fundadores fizeram com todos os jem’hadares e também porque a Frota vai transformar o “garoto” em um mero espécime de laboratório (posição que ele conhece muito bem). Ele quer que o jem’hadar tenha um destino diferente dessas duas opções. Sisko deixa Odo cuidar do garto por ora e diz que vai protelar a Frota com uma história de “testes adicionais”. Odo quer saber se ele é somente uma “máquina de matar sem livre arbítrio” ou não.
O comissário ajuda Bashir a fazer novos testes no jem’hadar, para pesquisar sobre a tal enzima e Odo tenta atender as necessidades imediatas dele (“eu quero lutar”, mas não com o comissário, diz o garoto). O jantar entre Mardah, Jake e Ben vai bem, Sisko vai com a cara dela e aprende que Jake joga don-jot e escreve poesia.
O’Brien acha uma reserva da citada “enzima” nos destroços, e Bashir implanta um aparelho para administrá-la. O jem’hadar se sente ótimo e vai com Odo para os aposentos do comissário.
O rapaz está curioso com as habilidades mutantes de Odo e, apesar dos esforços contrários do comissário, tem certeza de que Odo não pode errar. O garoto quer saber mais sobre o seu povo, quer respostas. Odo diz que essas “respostas” nem sempre são as esperadas e exibe o vídeo do ataque dos jem’hadares à ponte da Defiant e o jovem fica fascinado com a ação.
Odo diz que ele pode evitar tal destino, canalizando o seu instinto de violência de outra forma. Odo o introduz a um programa de luta em uma holosuíte, que Odo indica como um “lugar para extravasar” e que, em contrapartida, ele tem que se conter no mundo real. Kira chega na holosuíte e chama Odo para conversar do lado de fora. Kira não sabe por que o comissário está insistindo com o jem’hadar (e teme que ele não consiga controlá-lo por muito tempo).
Odo diz que ele merece uma chance de provar ser algo diferente do que ele nasceu para ser, apesar de Kira achar que o comissário está pensando com o coração e não com a cabeça. O jem’hadar eleva seguidamente o nível de dificuldade do programa, e, quando Odo o obriga a parar, o rapaz olha para ele furiosamente e mal consegue recuperar a compostura.
Andando pelo Promenade, o jem’hadar provoca alguma curiosidade e muito medo. Sisko chama Odo em seu escritório e o comissário manda o jovem para os seus aposentos.
Sisko diz que a USS Constellaton vai vir pegar o rapaz em cinco horas. O comandante bem que tentou interromper tal processo, mas “ordens são ordens”. O jem’hadar se materializa e aponta um feiser para Sisko, exigindo um explorador e que Odo vá com ele. Sisko dá passagem livre para os dois até a doca espacial. No caminho, o comissário se oferece para procurar um lar diferente para o jovem, mas ele só quer voltar para os seus no Quadrante Gama e Odo sente que o “perdeu” de vez.
Sisko se transporta com um destacamento de segurança para a doca espacial. Odo diz que vai, por sua própria vontade, levar o jem’hadar ao Quadrante Gama e voltar. Sisko diz que vai dizer à Frota que, para evitar a fuga do rapaz teria de matá-lo –“a almirante Nechayev não vai gostar, mas esta é a verdade”. Os dois partem com o explorador. No final, Sisko e O’Brien comentam sobre o jantar, Jake e Mardah se dirigem para uma mesa no Replimat, enquanto Odo se junta a Kira, também numa mesa. Ele diz que ela tinha razão sobre o jem’hadar.
Comentários
De forma a saciar a parcela da audiência interessada em saber mais sobre o Dominion, temos nesta semana, pelo menos com relação a Odo, uma continuação formal de “The Search”. Apesar de a história principal do episódio trazer bastante informação sobre os jem’hadares e, ao menos, um desenvolvimento interessante para Odo, ela possui sérios problemas e carrega certa combinação de redundância e previsibilidade em sua conclusão. Mais bem-sucedida é uma pequena história secundária envolvendo um jantar entre Jake, sua namorada Mardah e Ben. Saibam maiores detalhes, sem precisar injetar um pouco da enzima Ketracel White no processo, nas linhas abaixo.
O jantar, com Mardah, já havia sido referido anteriormente em “Playing God” (o que nos faz pensar: se Ben estava tão preocupado, por que ele demorou tanto para convidar a moça?) e, como todas as histórias envolvendo Jake e o seu pai, funciona perfeitamente. Colocar Ben conversando com O’Brien sobre o assunto (além de citar Keiko durante o jantar) é interessante, pois ajuda a colocar em perspectiva as conexões entre os personagens.
Ben adotou um estilo “desconfiado e cauteloso” para tratar da questão de Mardah, o que não foi diferente de quando Jake iniciou a amizade com Nog e descobriu, tanto naquela ocasião quanto nesta, estar subestimando Jake e a si próprio no processo. Sisko descobre aqui que Jake joga don-jot (que é um jogo ferengi) e que escreve poesia. Essa faceta de escritor é a que melhor definiria o personagem ao longo da série.
A ideia da capitão boslic trazer mercadoria para Quark funciona tão bem aqui quanto em “The Homecoming”. Talvez o único ponto que possa ser discutido em termos de trama é que justo agora que Odo descobriu a verdade sobre o seu povo é que o jem’hadar foi achado (seria possível fazer tal história funcionar antes do episódio “The Jem’Hadar”? Um interessante exercício criativo, sem dúvida). Cabe notar que os destroços da nave não são referidos explicitamente ao longo da série, mas as pesquisas de Bashir sobre o jem’hadar o são.
A ideia de aposentos próprios para Odo foi excelente em conceito e execução, e a visita de Kira foi um doce só. Odo querer reparar parte do mal que os fundadores causaram ao criar os jem’hadares em principalmentem evitar que o “garoto” se tornasse um “rato de laboratório” faz todo sentido. Sisko parece deixar o jem’hadar com Odo mais por um favor pessoal ao comissário do que por qualquer outra razão (e ele deveria ter interferido assim que Odo começou a titubear no tratamento ao garoto — como “castigo”, ele acabou com um feiser apontado para ele). Claramente era um arranjo insustentável para o comandante que teria que, cedo ou tarde, despachar o jem’hadar para a Frota Estelar (Sisko poderia ao menos colocar Odo de licença e chamar Eddington para assumir a segurança, o que, além de ser uma atitude justificável, adicionaria uma boa dose de tensão à cena entre os dois — aliás, onde estará Eddington?).
A metodologia de Odo (ou a falta de metodologia, melhor dizendo) é que coloca o episódio todo a perder. Os fundadores criaram os jem’hadares como máquinas de combate vivas e colocaram duas salvaguardas, a dependência da enzima e a obediência implantada geneticamente. Será que é muito difícil o Odo perceber que eles fizeram isso por uma razão simples, que é o fato de os jem’hadares serem extremamente instáveis? Odo tentar fazer o rapaz acreditar que ele é falível foi uma bobagem atroz, especialmente se considerarmos que, agindo assim, abrindo mão do controle que ele possuía sobre o rapaz, ele colocaria vidas em perigo, vidas que ele deveria proteger em primeiro lugar, como oficial de segurança.
Além de querer abandonar o seu controle sobre o jem’hadar, Odo partiu para tentar canalizar a violência do “garoto” de outra forma, antes de tentar eliminá-la completamente em primeiro lugar. Outro mau movimento. Logo depois daquela sessão de luta na holosuíte, permitir que o rapaz andasse no Promenade foi quase um convite para uma tragédia. Pelo menos Kira (extraoficialmente, diga-se de passagem) tentou colocar algum juízo na cabeça dele. Pior ainda, o “discurso edificante” de Odo foi do tipo “quanto menos falarmos melhor”.
A proverbial “cereja do bolo”, foi quando da fuga do jem’hadar em que Odo se ofereceu para “construir um lar” para o “garoto”, o que soou quase como alguém com algum problema mental e em profunda negação, frente à obviedade de toda a situação. Pavoroso!
Brooks explorou os múltiplos níveis dos cenários, de forma excelente. Fazendo aqui com o Promenade o mesmo que fez com a corte cardassiana em “Tribunal”. A cena final é especialmente interessante. O seu trabalho com os atores foi muito bom, com exceção do jem’hadar (Bumper Robinson). Cenas como a do rapaz se atirando contra o campo de força seguidamente e o “passeio de Odo com seu pit-bull’hadar no Promenade” deveriam ter tido uma execução mais discreta e suave. Em um outro ponto positivo, temos uma interessante vista inferior da estação.
Brooks fica com o destaque da semana entre os regulares, se alternando entre pai e comandante de forma absolutamente natural e transparente. Auberjonois fez o que pôde com o problemático roteiro e, ainda assim, não decepcionou. Visitor mostrou bom alcance nas suas duas grandes cena com Odo. Shimerman e os demais também estiveram bem.
Beavis e a sua personagem são sempre bem-vindas a DS9 e ela fica com o destaque da semana entre os convidados. Bumper Robinson decepcionou como o jem’hadar (ainda que o roteiro e a direção possam ter também as suas parcelas no problema), inserindo mesmo trejeitos e falas quase que “de rua” no personagem. Sayre foi ao mesmo tempo sensual e bastante correta, uma ótima combinação. Kimbrough e Nicholas fizeram o pedido e nada mais.
Alguns gostam de comparar este episódio com (o vastamente superior) “I, Borg”, da quinta temporada de A Nova Geração. Aquele episódio (por sinal o favorito deste que vos escreve no que tange às histórias envolvendo os borgs) faz um notável trabalho em oferecer uma nova e diferente faceta aos borgs e tem como seu maior defeito a falta de consequências para a decisão de Picard ao seu final, no decorrer da série.
Por outro lado, “The Abandoned” simplesmente reafirma a posição dos jem’hadares como “máquinas de matar sem vontade próprias, geneticamente engendradas pelos fundadores do Dominion”, mas tem em sua maior virtude semear ideias que levariam a ótimas histórias no futuro, em que esta “verdade” se mostra não tão precisa ou clara. A dependência dos jem’hadares com relação à tal “enzima”, a sua “obediência genética” aos fundadores, o seu rígido código de conduta (a ser estabelecido em tela mais tarde na série) e o seu trágico destino de servir incondicionalmente aos seus deuses (como eles enxergam os fundadores e que também seria estabelecido mais tarde na série) seriam assunto de episódios, tais como: “Hippocratic Oath”, “To the Death”, “The Ship”, “Rocks and Shoals” etc.
O episódio enriqueceu bastante o verbete “jem’hadar” da enciclopédia de Jornada: eles possuem metabolismo e crescimento extremamente acelerados. Vimos também três diferentes estágios do seu desenvolvimento e que eles foram engendrados pelos fundadores com as seguintes características: dependência de uma enzima, lealdade aos fundadores, fala e demais habilidades cognitivas, profundo conhecimento de artes de combate, habilidade de ocultamento natural, falta de “intimidade” com cadeiras etc. (Deixo para audiência a célebre pergunta: “Um jem’hadar oculto deixa marcas no terreno quando se locomove?”)
Como parte do desenvolvimento de Odo ao longo da série, ele tem que lidar com um jovem jem’hadar em “The Abandoned”, um bebê transmorfo (um “dos cem” enviados ao universo como Odo) em “The Begotten” (da quinta temporada), um vorta (na verdade, um clone defeituoso de Weyoun) em “Treachery, Faith and the Great River” (da sétima temporada) e um transmorfo adulto de nome Laas (também um “dos cem”) em “Chimera” (também da sétima temporada).
Um ponto ruim é a coisa dos “jem’hadares serem viciados na enzima”. Eles são tão “viciados” em tal “enzima” quanto os seres humanos são “viciados” em (por exemplo) água. Eles dependem da “enzima” para viver e pronto. Também faltou alguém levantar a possibilidade de que o jem’hadar fora colocado ali pelos fundadores como parte de algum plano. De qualquer forma, a falta de cuidado no trato com ele foi flagrante.
O jem’hadar poderia atravessar campos de força (apesar de que O’Brien e cia. também poderiam ter feito alguma melhoria desde “The Jem’Hadar”), mas a atitude final de Sisko parece implicar que ele poderia resistir à trava do transporte também, o que não é compatível com certos acontecimentos no futuro da série (ver “To the Death”, por exemplo). Talvez seja melhor mesmo aceitar que Sisko deixou o jem’hadar partir, apesar do ganho que a pesquisa com o “garoto” poderia trazer contra um inimigo tão formidável.
“The Abandoned” é mais um fraco episódio de DS9. A pequena história envolvendo a família Sisko é inofensiva, mas é perfeitamente bem-executada e interage de forma transparente com a história principal do episódio, na qual reside o seu maior problema. As atitudes tolas e ingênuas de Odo no trato com o jem’hadar e a claudicante caracterização deste (incluindo aí a pífia atuação de Bumper Robinson) põem tudo a perder. Como setup para futuros episódios tal história funciona, mas vista isoladamente é decepcionante.
Avaliação
Citações
“Sixteen years old and dating a Dabo girl? Godspeed, Jake.”
(Dezesseis anos e namorando uma garota do dabo? É isso aí, Jake.)
O’Brien
“So he’ll be a well-treated specimen.”
(Então, ele será um espécime bem-tratado.)
Odo
“If your soldiers are addicted to a drug that can’t be replicated and only you can provide, that gives you a great deal of control over them.”
“Seems a pretty cold-blooded thing to do.”
“My people don’t have blood, Chief.”
(Se seus soldados são viciados em uma droga que não pode ser replicada e só você pode fornecer, isso lhe dá um belo poder de controle sobre eles.)
(Parece uma coisa de gente com muito sangue frio.)
(Meu povo não tem sangue, chefe.)
Odo e O’Brien
“Is that all you can think about? Killing? Isn’t there anything else you care about?”
“I don’t think so.”
(É tudo em que pode pensar? Matar? Não há nada mais com que você se importa?)
(Acho que não.)
Odo e jem’hadar
Trivia
- Avery Brooks dirige o seu segundo episódio na série. O primeiro foi “Tribunal”, da temporada passada, e o próximo será “Fascination”, desta mesma terceira temporada. O diretor usou a metáfora de jovens marrons (como ele chama as pessoas negras) viciados, temidos e potenciais assassinos para se guiar durante o episódio. O que ele próprio admitiu como uma metáfora distante.
- Leslie Bevis reaparece com o seu papel da capitão de um cargueiro boslic, vista anteriormente em “The Homecoming”. Ela ainda iria participar de “The Broken Link”, que fecha a quarta temporada da série.
- A arma dos jem’hadar é mais um desenho de Dan Curry (baseada em armas reais que ele comprou no Tibet), que também desenhou o bat’leth klingon. A “enzima” da qual os jem’hadares dependem se chama ketracel white (ou simplesmente white), que seria nomeada mais tarde na série. Considerando a série como um todo e racionalizando um pouco, os jem’hadares só se alimentam até a sua maturidade (que, por hipótese, ainda não chegou para o jovem deste episódio), a partir daí, passam a ingerir apenas o white pelo resto de suas vidas. Se, após esse ponto eles não se alimentam mais, de onde vem a sua força vital? Definitivamente de algum lugar que Bashir nem suspeitou aqui. Os que suspeitaram que os jem’hadares devem viver pouco devido ao seu metabolismo acelerado acertaram na mosca.
- René Auberjonois não queria se “desfazer” do balde de Odo. “Eu amo aquele balde”, disse o ator na época, apesar de ter posteriormente adorado a ideia dos aposentos próprios para Odo. Utilizar a planta que Kira trouxe no balde foi um belo toque que teria um interessante payoff em “Crossfire”, da próxima temporada.
- O jem’hadar bebê foi interpretado pelos gêmeos Chew e a maquiagem se resumiu a um pouquinho de KY-Gel na testa das crianças. Para Hassan Nicholas (o jem’hadar garoto), as restrições de maquiagem foram menores e não existiram para Bumper Robinson (o jem’hadar adolescente).
Ficha Técnica
Escrito por D. Thomas Maio & Steve Warnek
Dirigido por Avery Brooks
Exibido em 31 de outubro de 1994
Título em português: “Abandonado”
Elenco
Avery Brooks como Benjamin Lafayette Sisko
René Auberjonois como Odo
Nana Visitor como Kira Nerys
Colm Meaney como Miles Edward O’Brien
Siddig El Fadil como Julian Subatoi Bashir
Armin Shimerman como Quark
Terry Farrell como Jadzia Dax
Cirroc Lofton como Jake Sisko
Elenco convidado
Bumper Robinson como o jem’hadar (adolescente)
Jill Sayre como Mardah
Leslie Bevis como a capitão de cargueiro boslic
Matthew Kimbrough como Okalar
Hassan Nicholas como o jem’hadar (criança)
Balde do Odo
Enquete
Edição de Mariana Gamberger
Revisão de Nívea Doria