PRO 1×04: Terror Firma

Escapando das Vinhas da Ira

Sinopse

Data estelar: Desconhecida

Dal continua culpando Gwyn pelo destino da Protostar, quando Janeway consegue se comunicar com eles através dos computadores da nave auxiliar. Ela diz que a Protostar pousou em segurança e se encontra a 10 km da localização deles. E avisa que ligou um sinalizador para que eles possam chegar até a nave. Mas que devem fazer o mais rápido possível pois as vinhas estão se prendendo à nave e eles não têm muito tempo. Nisso, tanto a nave auxiliar quanto o runaway são puxados pelas vinhas, tornando impossível o uso de qualquer um deles. Será uma longa caminhada até a Protostar. Gwyn está com a perna quebrada e tem dificuldade para se levantar. Dal diz a todos que eles devem seguir e, quando questionado sobre Gwyn, ele diz que não podem deixar que ela os atrase, pelo fato de ela ser a responsável por tê-los colocado nessa situação. Gwyn diz que pode cuidar de si mesma e utiliza a sua arma para fazer uma tala na perna.

No caminho até a Protostar eles discutem sobre como nomear o planeta. Jankom Pog acredita que deve ser Planeta Assassino, enquanto Rok propõe o nome Larry. Eles seguem indo em direção às colinas, quando Gwyn ouve um barulho que parece ser vento, e, de repente, eles percebem que as colinas mudaram de lugar. E, assim, eles alteram seu curso.

Gwyn com a perna quebrada

Janeway está fazendo de tudo para se livrar das vinhas, enquanto a nave está funcionando apenas com a energia das reservas de emergência. Ela se questiona o que a verdadeira Janeway faria e procede com a ativação de depuradores, após chegar à conclusão do que deve ser feito. O que resulta no corte das vinhas. Mas ela ainda tem o problema da energia e descobre que tem algo chamado “contenção gravimétrica protostar” que está utilizando muita energia, e ela não consegue desligar por se tratar de um sistema de alta prioridade, precisando de autorização em nível de comando.

Zero informa a todos que eles estão a 10 km de distância da nave. As colinas mudam de lugar de novo e eles percebem que o planeta está terraformando e os fazendo andar em círculos. Nisso, aparece o motor da Protostar envolto em vinhas, como na visão de Zero, que começa a atacá-los. Eles tentam atirar com fêiseres, em vão. Gwyn tem a ideia de fazer uma lança, botando fogo na ponta e atirando no monstro. Apesar de começar a pegar fogo em tudo ao redor deles, foi o suficiente para conseguirem fugir, pulando de um precipício. Todos agradecem Gwyn por tê-los salvado, com exceção de Dal, que ainda não consegue perdoá-la por ter tentado fugir, roubando a Protostar. Começa uma chuva, que Zero identifica como sendo ácida. Eles procuram um abrigo e encontram uma nave klingon abandonada.

Gwyn atirando lança com fogo

Em segurança e comendo rações klingons, eles começam a falar sobre as visões que tiveram e o que significaram. Jankom Pog diz que não tinha percebido o quanto estava sentindo falta de sua casa até aquele momento. Rok-Tahk diz que deseja que as pessoas não tivessem medo da sua aparência, assim como os bichos fofos que apareceram para ela. E Zero ainda diz que, apesar de confuso no início, ouvindo os outros contando sobre suas experiências, ele entendeu que o planeta estava usando a sua obsessão por resolver enigmas para mantê-lo ali para sempre. Quando questionado sobre o que tinha visto, Dal fica mudo, mas Zero lê seus pensamentos e diz que ele quer ver a sua família, mas não sabia como eles se pareciam.

Dal se levanta e vai até uma abertura da nave onde estão abrigados e fica brincando com uma arma klingon. Gwyn o segue e eles conversam civilizadamente, quando um comentário dela sobre as estrelas leva a Dal a chegar à conclusão de como podem encontrar a Protostar, através da observação das estrelas.

Dal, Gwyn, Rok, Jankom, Murf e Zero se abrigando em nave klingons abandonada

Drednok informa o Adivinho que eles chegaram às coordenadas indicadas pela Herdeira, e que os sistemas detectaram a Protostar. Enquanto isso, a trupe segue o seu caminho, agora que podem chegar até a Protostar apesar de o planeta fazer de tudo para que eles não consigam. Eles são parados pelo que parece ser uma outra visão, mas percebem que, na verdade, é tudo real, e Drednok está bem na frente deles. E se torna pior ainda quando Drednok agradece Gwyn por tê-los trazido até ali. O que é um choque para todos. Drednok mira sua arma para eles, mas Gwyn se coloca na frente e impede que Drednok atire nos outros. Ele acaba atingindo a tala de Gwyn, que diz para todos correrem, pois ela só iria atrasá-los.

Enquanto estão correndo, Dal diz a todos para se separarem, tornando mais difícil a perseguição de Drednok. Mas, no fim, todos se mantém juntos, aparentemente tendo aprendido a lição sobre trabalharem em equipe. Eles se escondem e conseguem despistar seu perseguidor. Dal novamente não concorda em ajudar Gwyn, e eles seguem para a Protostar.

Drednok tentando atirar nos fugitivos e Gwyn os protegendo

O Adivinho se transporta até o planeta e avista a Protostar, que está instável, com as vinhas a puxando de todos os lados. Ao mesmo tempo, Gwyn o chama, pedindo ajuda, pois ela mesma está sendo soterrada pelas vinhas. Ele fica indeciso por um instante mas faz a sua escolha, pedindo desculpas a filha e seguindo em direção à nave.

Janeway detecta formas de vida nas proximidades e prepara a Protostar para decolar, aliviada que eles estão chegando. Ela aparece no hangar a tempo de ver Dal, Zero, Jankom, Rok e Murf chegando. Janeway questiona onde está Gwyn. Já o Adivinho percebe que a Protostar era, na realidade, uma visão, e não a nave real. Na sequência a Protostar segue até o local onde está Gwyn; e Dal, Zero, Jankom e Rok fazem uma corrente para salvá-la, a puxando para a nave em segurança.

Zero, Jankom e Rok segurando corda para Dal resgatar Gwyn

Rapidamente, eles traçam um curso e entram em dobra para tentar se afastar o mais rápido possível do Adivinho. Gwyn está em choque pelo fato de o pai ter escolhido a Protostar ao invés dela, e Rok garante que agora ela está segura, porque está com eles. Mas logo percebem que a nave do Adivinho está atrás deles, se aproximando muito rápido. Dal questiona Jankom se não podem ir mais rápido, mas ele diz que algo chamado “contenção gravimétrica protostar” está sugando boa parte da energia. Zero, de repente, se liga que Protostar não é somente o nome da nave, mas que o motor é uma protoestrela. O que deixa todos animados. Janeway interrompe a conversa, dizendo que eles estão sendo chamados. O Adivinho fala diretamente com Gwyn, que joga na cara dele o fato de ter escolhido a nave. Ele tenta se justificar e diz a ela para entregar a nave e salvar seus amigos. E que sabe que ela irá fazer a coisa certa. Ela concorda com ele, dizendo que irá fazer a coisa certa, e aciona a protoestrela. A nave ganha uma enorme velocidade e deixa o Adivinho boquiaberto e sem possibilidade de segui-los.

Comentários

Após três episódios bastante interessantes, Prodigy chega a esta quarta aparição com algumas missões importantes a cumprir e consegue fazê-lo sem dúvida alguma. “Terror Firma” consegue formar uma amálgama resistente, unindo diversos elementos importantes apresentados até aqui para construir uma narrativa capaz de fechar algo que poderíamos chamar de “primeiro capítulo” da série.

Mas, antes de começar a tecer considerações mais sérias, um comentário: algo que deve causar o sofrimento dos fãs é ver a nave ter a lataria esfregada de vez em quando em algum lugar. Desde o primeiro episódio que alguém “amassa a lataria” da Protostar, e, certamente, muitos sofreram com a queda dramática da nave no episódio anterior. Felizmente, o drama foi maior que o estrago.  De toda forma, pelo jeito, o tal replicador de veículos parece que vai ter muito trabalho nessa série.

Passando ao que interessa, uma aposta perigosa deste início de série foi em relação a Dal. Se, no primeiro episódio, ele foi quase um super-herói, nos seguintes tomou atitudes capazes de angariar a antipatia de alguns, algo perigoso para um protagonista. E, embora o início deste seguimento ainda leve o personagem nessa direção, é com alívio que vemos como o roteiro consegue tratar essa questão de forma eficiente e nos entregar uma solução não só adequada em termos de verossimilhança como dramaticamente eficiente.

Dal demonstra repulsa a ação de Gwyn

Dal começa este segmento ainda egoísta. É fácil notar sua preocupação com a nave e em responsabilizar Gwyn pelo acidente, algo em que até tem razão, mas ele não demonstra nenhuma preocupação com Murf, nem satisfação pelo fato de ele estar bem. E se mostra pronto a abandonar a menina com a perna quebrada à própria sorte.

Felizmente, esse caminho perigoso vai sendo trabalhado de forma a mostrar mais um pouco dos motivos desse ressentimento, e uma rota para a sua cura. Essa aposta se mostra obviamente correta. Olhando em retrospecto, embora possa parecer antipático, seria pouco crível que Dal, Gwyn e todos os demais simplesmente esquecem sua condição anterior, em que a filha de Solum era uma das pessoas que os mantinham presos, ainda que ela demonstrasse alguma compaixão, como vimos no caso de Dal. Posto isso, era esperado que essas pessoas não trabalhassem como uma equipe coesa e que velhas feridas ainda abertas sangrassem e criassem fortes divergências entre eles.

O roteiro foi estruturado de forma a trabalhar essas dicotomias sem esquecê-las, consciente de que deveriam ser criadas condições para uma aproximação, o que acontece ao longo dos três primeiros segmentos e é de certa forma concluído aqui. É muito provável que diferenças ainda existam, mas certamente a dinâmica será bem diferente daqui para frente.

Há um breve momento muito bem construído entre Rok e Gwyn. Rok oferece ajuda quando vê que Gwyn está com dificuldades. Esta recusa, usa sua arma para levantar-se sozinha, mas dá um breve sinal de agradecimento. Ainda é cedo para afirmar, mas parece que o roteiro caminha para criar uma relação mais próxima entre as duas.

Rok oferecendo ajuda à Gwyn

Ao longo de sua existência, embora Star Trek seja essencialmente humanista, ela sempre flertou com as questões mais cientificas, chegando por muitas vezes a exagerar no tecnobable, mas a aproximação (aqui realizada de forma sutil) do roteiro desse tipo de construção é muito bem-vindo. Primeiro, no breve comentário de Zero sobre o planeta vivo, um conceito que ainda não havia sido visto em Star Trek, o que, para uma franquia com mais de oitocentos episódios, é um feito e tanto — mesmo que a ideia possa ser fantasiosa, não deixa de ser um mérito.

Mas a estrela (literalmente) da história é a parte que revela (ao menos uma parcela) de um dos grandes mistérios desta série. Descobrimos que o tal motor misterioso usa a fonte de energia de uma protoestrela. Isso é possível? Neste momento pouco importa, mas é muito interessante ter este tipo de questão colocada na franquia conforme já dissemos antes.

Para o cânon da série, é esperado que a Frota Estelar (e não só ela) testasse novas formas de propulsão além dos bons, velhos e confiáveis motores de dobra. Já vimos rascunhos dessa ideia em ST III com o transwarp e em Voyager, com o sleap stream. Se é verossímil ou não, deixemos aos ávidos por este tipo de discussão desenvolverem o tema, mas parece algo lógico que a pesquisa de propulsão não tenha se detido ao cenário comum que conhecemos do warp drive, bem como da geração de energia.

Além disso, DS9 já brinca um pouco com esse technobable conceitual quando afirma que a energia das naves d’deridex é gerada pelo equivalente a pequenos buracos negros. Não há como negar que esse tipo de abordagem também faz parte conceitual de Star Trek. E tudo isso aumenta ainda mais a curiosidade a respeito da gênese e da missão da Protostar. E, se finalmente descobrimos o mistério (ou parte dele) envolvendo o motor que dá nome a nave, é claro que ainda há muito por descobrir em relação a isso. Mas, por hora, a maior pergunta é onde a Protostar foi parar?

Motor da Protostar

No campo construção de personagens e de um time coeso, o segmento cria oportunidades para, ainda que de forma desajeitada, os meninos possam começar a trabalhar em equipe, ao menos por empatia. E é interessante notar que, quando Dal manda que os demais se separem, eles o seguem quase que de forma instintiva. Embora isso tenha a ver com o despreparo de todos, também mostra que, mesmo em um nível subconsciente, os demais companheiros o reconhecem com uma liderança. Eles se sentem mais seguros com ele, e isso pode parecer pouco, mas é uma camada fundamental na formação de um grupo. É provável que a relação entre Dal e Gwyn gire agora nessa questão do comando, visto que, primeiro, Gwyn é mais preparada, e segundo, a própria Protostar está programada para reconhecê-la como um oficial superior.

Algo que os roteiristas de Prodigy tem conseguido trabalhar com eficiência são as pequenas referências que ajudam a contar a história ao invés do caminho fácil do diálogo expositivo. Aqui, quem faz esse papel são destroços da nave klingon, que acaba servindo de abrigo para o grupo. Esse elemento conhecido evidencia ainda mais o perigo que eles correm no planeta, simplesmente apostando no conhecimento do espectador. Além, é claro, de ser um elemento reconhecível em uma aposta conceitual da série até aqui e que ainda pode causar estranhamento. Uma nave klingon é também uma lembrança e sinal de pertencimento da série, um símbolo de suas origens.

Nave klingon abandonada no planeta

Mais uma vez, voltamos ao tema dos pais de Dal. Sendo esta uma série “teen” e os personagens orbitarem essa faixa de idade, a aposta em inserir temas comuns a esse eventual fã é muito acertada, e a questão do pertencimento é um tema bastante importante para esse grupo de pessoas. Tão importante quanto conhecer nossos pais é conhecer nossas origens, e o texto de Dal deixa isso claro com a sensibilidade apropriada ao tema.

Um processo importante que precisava ser tratado era a relação entre ele e Gwyn. Conforme vimos nos três primeiros episódios, foi estabelecida uma dinâmica entre eles de aparente amizade, mas sem jamais esquecer o fato de que Gwyn foi durante bastante tempo captora de Dal e seus companheiros. Esse ressentimento vem à tona tanto em Dal quanto em Rok Tahk, o que é algo bem-vindo para a verossimilhança das futuras associações que certamente veremos, uma vez que seria artificial e preguiçoso que o grupo simplesmente desse as mãos e seguissem em frente após a fuga como se o passado não fosse importante.

E se esse passado não foi esquecido, “Terror Firma” se encarrega de reconstruir uma ponte entre os dois novamente. Depois do início áspero, a sucessão de eventos faz com que os dois personagens possam entender as feridas um do outro e iniciarem um processo de reaproximação, tão importante para a estrutura, uma vez que Dal, devido a suas ações, estava quase se tornando uma espécie de vilão involuntário, mas tudo foi aparentemente bem calculado.

Gwyn e Dal conversando

Apesar da inexperiência desde o início, Dal vem se colocando, ou pelo menos tentando se colocar, como líder da equipe, pela qual vem tomando decisões sem que isso tenha sido discutido. Pela evolução dos elementos, principalmente, pelas ações de Gwyn, que demonstra muito mais competência, é esperado que fosse criada uma tensão entre os dois. Entretanto, embora isso ainda possa acontecer, temos um breve momento que pode ser significativo aqui.

Era também fundamental inserir um turning point para a personagem Gwyn, que, mesmo tendo um comportamento mais ético, em momento algum deixou de atuar pelo status quo. Era preciso construir essa mudança de lado, algo que é feito de forma gradativa, a partir dos eventos do episódio anterior, que mostram o quanto a personagem trabalha para ter a aprovação, respeito e, é claro, amor de seu pai, concluído com o momento em que ela percebe que ele nunca terá por ela esses sentimentos e a abandona à própria sorte. A cena é, ao mesmo tempo, triste e poderosa, concluindo com maestria este primeiro miniarco da personagem até aqui.

E, após ser salva por Dal, Jankom Pog, Zero e Rok-Tahk, não há dúvida de que um novo elo entre esse grupo começa a ser construído a partir daqui. E, é claro, essa cena de salvamento, embora seja outra cena óbvia, também é realizada com um timing perfeito, capaz de emocionar os corações mais rudes.

Gwyn resgatada por Dal e cia

Uma curiosidade: A cena em que Dreadnok procura pelos fugitivos que estão abrigados embaixo da raiz de uma árvore é claramente inspirada em uma cena de O Senhor dos Anéis.

Outra curiosidade é a montagem brilhante que trabalha as cenas da chegada do Adivinho ao que acreditava a primeira ser a Protostar, alternando com os frames onde Dal faz o mesmo, para finalmente se revelar que a Protostar que o Adivinho estava vendo era uma ilusão do planeta. Embora essa cena seja até certo ponto previsível, ganha pontos consideráveis pela execução eficiente que consegue causar tensão e alívio, numa grande demonstração de apuro técnico.

O Adivinho olhando a Protostar sem saber que é uma visão e não real

É incrível como mais uma vez um episódio de parcos 24 minutos consegue entregar tanto sobre seus personagens, definindo trajetórias importantes para o rumo da série e, ao mesmo tempo, usando esse material de forma eficiente para contar ao mesmo tempo uma história de ação, falando sobre as pessoas desse universo e conversando com seu público-alvo em vários momentos. É valido dizer que “Terror Firma” fecha um arco significativo com muita competência, concluindo o que talvez seja o primeiro capítulo desta saga e deixando uma agradável curiosidade no ar. Um prodígio sem dúvida alguma, e quem venham mais como este.

Avaliação

Citações

“Pesky vines are wrapping into the plasma coils.”
“No crew. No weapons.”
“Just access to non-essential systems. Think.”
“What would the real Janeway do?”
(Vinhas horríveis estão se enrolando nas bobinas de plasma.)
(Sem tripulação. Sem armas.)
(Apenas acesso a sistemas não essenciais. Pense.)
(O que a verdadeira Janeway faria?)
Holo Janeway

“You came back for me.”
“We owed you one.”
(Vocês voltaram por mim.)
(Nós te devíamos uma.)
Gwyn e Dal

“It’s good to have the entire crew safely aboard.”
(É bom ter toda a tripulação a bordo em segurança.)
Holo Janeway

“Stop. The “Protostar” isn’t just the name of the ship.”
“The engine is a protostar!”
(Parem. “Protostar” não é apenas o nome da nave.)
(O motor é uma protoestrela!)
Zero

“If you want to save your friends, surrender the ship.”
“You’re going to do the right thing…aren’t you, Gwyn?”
“You’re right. I am.”
“Computer, engage protostar.”
(Se você quer salvar seus amigos, entregue a nave.)
(Você vai fazer a coisa certa… não é, Gwyn?)
(Você está certo. Eu vou.)
(Computador, acione a protoestrela.)
O Adivinho e Gwyn

Trivia

  • Este episódio marca o fim da primeira parte da primeira temporada. A segunda parte começa a ser exibida em 6 de janeiro de 2022.
  • Este episódio foi lançado ao mesmo tempo que “Kobayashi Maru”, primeiro episódio da quarta temporada de Discovery. Foi a primeira vez desde 12 de dezembro de 2019 que dois episódios foram lançados ao mesmo tempo, com os Short Treks “The Girl Who Made the Stars” e “Ephraim and Dot”. E foi a primeira vez também, desde 26 de maio de 1999, que dois episódios de séries diferentes foram lançados, com “The Dogs of War” (Deep Space Nine) e “Equinox” (Voyager)
  • Um dos poucos episódios de toda a franquia escrito e dirigido por mulheres.
  • A cena de Drednok atrás das crianças, enquanto estas se escondem debaixo das raízes de uma árvore, é uma homenagem à icônica cena de O Senhor do Anéis, quando os hobbits se escondem do nazgul. Essa mesma cena também foi homenageada em Lower Decks, no episódio “Mugato, Gumato”.

Ficha Técnica

Escrito por Julie Benson and Shawna Benson
Dirigido por Olga Ulanova

Exibido em 18 de novembro de 2021

Título em português: “Terror de Transformação”

Elenco

Brett Gray como Dal
Ella Purnell como Gwyn
Jason Mantzoukas como Jankom Pog
Angus Imrie como Zero
Rylee Alazraqui como Rok-Tahk
Dee Bradley Baker como Murf
Jimmi Simpson como Drednok
John Noble como Solum (o Adivinho)
Kate Mulgrew como Kathryn Janeway

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Edição de Mariana Gamberger
Revisão de Nívea Doria

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