Há exatos 22 anos, nascia o Trek Brasilis. Três anos depois, no agora longínquo 2002, foi quando tudo começou para mim.
Naquele tempo, eu ainda curtia sozinho as inúmeras reprises de Star Trek, quando graças a ainda jovem internet descobri o Trek Brasilis – e como consequência direta, soube de um grupo de trekkers cariocas que se reunia uma vez por mês para assistir aos episódios.
O TB tinha um fórum muito movimentado na época, e lá eu escrevia o que desse na telha sobre os episódios que estavam sendo exibidos no extinto Sábado Sci Fi, do também extinto USA Channel.
Foi assim que meu caminho se cruzou com o grande Luiz Castanheira, entre outras pessoas, então organizador do evento, que para minha surpresa me recebeu com a enigmática frase “Então você é cara que gosta de escrever no fórum. Vamos conversar depois do episódio!”.
E assim, nesse dia mágico, além de conhecer vários outros trekkers, alguns amigos até hoje, fui convidado para suceder (jamais substituir) Salvador Nogueira, já na época bastante assoberbado, na edição dos guias de episódios da Série Clássica.
Tivesse eu bom sens,o não teria aceitado, mas bom senso nunca foi meu forte. E assim cheguei ao Trek Brasilis.
Anos depois (agora nem sei por que demorou tanto), em outubro de 2007, nos reunimos por ideia do Luiz para fazermos uma trilha de comentários sobre um episódio de Jornada. O escolhido não podia ser outro: ”The City on the Edge of Forever”. O resto é história.
Essa pequena história de 18 anos, contida nos 22 de vida do TB, permanece viva e em construção até hoje. Muitos amigos daqueles dias ainda estão conosco, outros se juntaram a essa jornada, que parece ser tão perene e especial quanto a própria Jornada nas Estrelas que cultivamos tanto amor ao longo desses anos.
Esse pequeno arquivo é um registro de um tempo que ainda existe em cada um de nós e que nunca passará. Uma lembrança de como é bom poder estar aqui hoje e fazer parte dessa história.
Ao amigo Luiz Castanheira, obrigado pelo convite e pela amizade ao longo de todos esses anos. Ao Trek Brasilis, que me recebeu e se tornou minha casa e parte da minha família, meus parabéns. E, acima de tudo, meu muito obrigado por ser essa bela nave-mãe que vem nos guardando nessa maravilhosa jornada.
“Alguém uma vez me disse que o tempo era um predador que nos persegue por toda a vida. Prefiro acreditar que o tempo é um companheiro que nos acompanha na jornada e nos lembra de valorizar cada momento, porque ele nunca mais voltará. O que deixamos para trás não é tão importante quanto a forma como vivemos. Afinal, somos meros mortais.” Capitão Jean-Luc Picard
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