Em Primeiras impressões, coluna do Trek Brasilis, os colaboradores do site dão seus pitacos SEM SPOILERS sobre um episódio recém-lançado de Jornada nas Estrelas.
Episódio: “Unification III” (Star Trek: Discovery, 3×07)
Enquanto lida com as consequências de suas ações recentes e do que pode ocorrer em seu futuro, Burnham concorda em representar a Federação em um intenso debate sobre a liberação de dados politicamente sensíveis – mas altamente valiosos – da queima.
O que achamos?
Salvador Nogueira: “Unification III” é um episódio que, só pelo título, já cria uma expectativa absurda. A chance de cair de cara no chão era enorme. Mas não é o que acontece. Temos um excelente episódio, que toca todas as notas certas. E, mesmo quando faz escolhas que eu pessoalmente não faria, as faz de maneira produtiva e convincente.
Leandro Magalhães: “Unification III” é um bom episódio que soube fazer um uso afiado da mitologia da franquia a qual pertence e inclusive das deficiências da sua protagonista, para benefício do arco da temporada.
Susana Alexandria: Episódio destinado a virar um clássico da série, por farto uso da mitologia de Star Trek, tanto da era clássica quanto da nova era da franquia. Os dois primeiros episódios da terceira temporada pareciam apontar para uma direção de mais ação e aventura. Porém, a partir do terceiro, os segmentos trouxeram maior carga dramática. Talvez esta temporada tenha, de fato, mais drama e menos ação e aventura que as anteriores. A primeira impressão é a de que o episódio é um divisor de águas: a partir dele, Discovery e sua protagonista enfim encontram lugar no século 32. A conferir.
Ralph Pinheiro: “Unification III” traz um olhar diferente e intrigante para uma das raças mais tradicionais de Star Trek. O episódio é leve, com um ritmo lento e recheado de diálogos, mas não decepciona, conseguindo manter um ar de emoção e nostalgia. Três arcos que destacam as atuações de Doug Jones, Sonequa Martin-Green e Mary Wiseman . Difícil não ficar na esperança de ver “Unification IV”.
Luiz Castanheira: Um dos melhores episódios de toda a série até aqui e, similarmente ao talvez seu único grande rival em qualidade dramaturgica, “If Memory Serves”, é quase um milagre que funcione tão bem com toda essa insana ambição… Espetaculares atuações de Sonja Sohn e Doug Jones e talvez o único episódio de Discovery sem um segundo sequer de ação tradicional (precisamos de mais episódios assim para uma Star Trek de fato moderna e adulta)… Sobre as duas questões postas na semana passada: a escolha do novo primeiro oficial foi como esperado: mais uma questão de camaradagem do que de protocolo, e a saída da protagonista é respondida pela própria pergunta (e de maneira definitiva aparentemente).
Fernando Penteriche: Kirsten Beyer, a roteirista aqui, tem vasto conhecimento da mitologia trekker e traz até mesmo elementos que surgiram nos primeiros fanzines, no final da década de 1960/começo dos anos 1970. Episódio muito interessante, que não brinca ao demonstrar que Star Trek é grande universo bem amarrado pronto para ser utilizado.
Lucia Racz: Depois da semana passada, com aquele episódio genérico de fuga da prisão, Discovery está de volta aos trilhos para continuar sua melhor temporada até agora. O sétimo episódio foi muito bom, muito emocionante, nostálgico, mas voltado para o novo. Mesmo que seja uma história completa e satisfatória por si só, esse episódio me deixou querendo mais.
Alexandre Madruga: Um bom episódio amarrando mais a trama, apresentando vulcanos e romulanos. De quebra, fecha um grande arco desde o duplo “Unification” de A Nova Geração, passando por Star Trek: Picard e agora, finalizando em “Unification III“. Episódio cheio de homenagens e mais lento, como parece que será a tônica desta temporada de Discovery.
Roberta Manaa: As interações entre o Saru e a presidente de Ni’Var foram excepcionais. Gostei de como a trama se desenrolou, mais um episódio muito bom. Porém estou cansando do plot “não sei se consigo”. Acho muito importante o apoio e encorajamento dos colegas em uma situação tão desafiadora, mas parece que eles não confiam nas próprias habilidades, precisam de aprovação constante. Por fim, achei brega a cena do “aceite”, mas gostei da escolha da Tilly e do episódio ter trazido à tona a questão da patente.
Deixe suas primeiras impressões sobre o episódio na seção de comentários abaixo!