Primeiras impressões: “Temporal Edict”

Em Primeiras impressões, coluna do Trek Brasilis, os colaboradores do site dão seus pitacos SEM SPOILERS sobre um episódio recém-lançado de Jornada nas Estrelas.

Episódio: “Temporal Edict” (Star Trek: Lower Decks, 1×03)

Um novo protocolo de trabalho que elimina o “tempo de reserva” coloca a tripulação de Lower Decks numa correria maluca para tentar manter seus cronogramas. A falta de respeito mútuo entre a alferes Mariner e o comandante Ransom vem à tona em uma missão avançada.

O que achamos?

Leandro Magalhães: Embora seja o mais fraco até o momento entre os três já exibidos, ainda é um bom e divertido episódio que pega algumas antigas tropes de Jornada e as vira do avesso. A interação entre Ramson e Mariner teve elementos bem interessante para ambos.

Salvador Nogueira: Tinha uma reunião às 15h. Encontrei uma janelinha estrita para ver o episódio entre 15h30 e 16h, antes de roteirizar e preparar seis vídeos para exibição hoje às 19h30. Acho que vou chamar de Efeito Boimler. E quem disse que uma comédia de animação não pode fazer crítica social pertinente (e urgente)? Lower Decks é tudo de bom.

Fernando Penteriche: O terceiro episódio de LDS traz uma trama que é pano de fundo para a desconstrução de sequências bem manjadas do universo de Star Trek. Divertido, como tem sido. Aguardo para breve a USS Cerritos ser “a única nave da Frota” no quadrante, outro clichê Trek.

Gustavo Gobbi: Nesse episódio foi a vez de ver a relação entre Mariner e Ransom, que para mim foi bem surpreendente. A trama também dá um belo destaque ao Boimler, algo que vínhamos esperando desde o início. O ponto alto foram as piadas, dessa vez o McMahan se superou.

Ricardo Jurczyk Pinheiro: O episódio mostra busca por eficiência e a tripulação no “deixa a vida me levar”, levando a um 2º contato desastroso e um conflito. Um pouco mais do 1º oficial, menos música clássica e mais heavy metal. Referências de Kirk-fu a DS9, de TNG a Enterprise. Ainda muito rápido, mas com menos diálogos. Curti.

Marina Amaral: Estou adorando conhecer cada vez mais os personagens da série! Os episódios estão conectando muito bem os arcos narrativos com as histórias pessoais de cada um, e o humor só colabora pra deixar essas conexões mais evidentes.

Ricardo Nespoli: Eu literalmente gargalhei em uma cena de batalha (e não por ela ser ridícula) e aplaudi sozinho um vislumbre do futuro. O cuidado de dar novas chances para raças pouco exploradas é sublime. Lower Decks é a típica série que você não sabe que precisa até assistí-la.

Roberta Manaa: Esse foi meu episódio preferido até aqui. Esses exageros diplomáticos (“estou ofendido porque você errou o presente”) me incomodavam em séries como Enterprise, mas em uma série animada cabem perfeitamente. As personalidades e situações são caricaturais agora contribuem para o efeito humorístico sem parecer um atalho para criar o conflito.

Luiz Castanheira: Uma boa ideia envolvendo a clássica superestimação dos tempos de realização de tarefas por parte dos oficiais Federados é mal desenvolvida se fazendo escrava de um desnecessário quociente de ação… Uma pena.

Carlos Henrique Santos: “Às vezes é preciso agir errado para fazer a coisa certa”. Em “Temporal Edict”, essa máxima é elevada a máxima potência e com um delicioso exagero. Entre várias situações engraçadas, temos um pouco de tudo, incluindo um pouco de diplomacia cowboy, Kirk Fu, e algumas reviravoltas. Para mim, continua muito divertido!

Ralph Pinheiro: Episódio divertido, mas inferior aos anteriores. O foco é a eficiência x quebra das regras, com dois temas recorrentes da Série Clássica e uma referência ao maior dos lower deckers. Mesmo sem tanto brilho, o episódio diverte com direito a golpes de Kirk Fu.

Maria Lucia Racz: Gostei muito do terceiro episódio de Lower Decks. O enredo é bem bolado e as situações na nave são muito divertidas. O episódio é menos acelerado e contém novos aliens e inúmeros easter eggs e referências, o que já está se tornando tradição nesse seriado. Já estou ansiosamente esperando o próximo episódio.

Fernando “Odo” Rodrigues: Um episódio com uma trama exagerada ao extremo, a ponto de incomodar. O pior até agora.

 

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