A editora IDW lançou a primeira edição em 2015 de sua mais nova mini série em quadrinhos reunindo as franquias de Jornada e Planeta dos Macacos. Intitulada The Primate Directive, a saga está dividida em cinco partes, onde a tripulação da Enterprise (da série original) encontra o Dr. Zaius e o coronel Taylor. Apresentamos aqui um resumo desse início de aventura.
A história está sendo escrita por Scott Tipton e David Tipton, arte por Rachael Stott, e colorido por Charlie Kirchoff.
A franquia Planeta dos Macacos foi originalmente concebida como um romance de ficção científica. Escrita por Pierre Boulle em 1963, La Planète des Singes, foi quase imediatamente traduzida e publicada em inglês para os EUA e Reino Unido, e produzida como um filme em 1968.
Atualmente duas versões de O Planeta dos Macacos apareceram na telona, mas é a de 1968 que foi utilizada para esse crossover, assim como os personagens de Jornada, baseados no elenco dos anos 60. Os velhos Kirk/Shatner e Spock/Nimoy estão de volta.
Essa coleção possui cinco partes e você verá aqui um resumo da primeira edição.
A história começa em um ambiente fechado e desconhecido, onde um estranho, escondido nas sombras, negocia com o general símio Marius a encomenda de rifles melhores do que “esses atiradores de pedras esculpidas em madeira que você está acostumado a usar”, disse a misteriosa figura.
Não se sabe quem está negociando, mas vemos claramente o símio vestido como no filme de 68.
O gorila aprova a arma, mas não confia no estrangeiro. “Por que não você?”, argumentou o negociador, “Contanto que tenha os meios para assumir o controle, o que importa de onde venham?”.
Acordo feito, o estrangeiro afirma, “Com a minha ajuda, você vai ter todo este planeta se curvando aos seus pés. Será glorioso”.
Enquanto isso, Sulu e Uhura caminham disfarçados por um posto de comunicações Klingon. A inteligência da Frota desconfia de que há algum plano em andamento contra a Federação. Sua missão: tentar obter o máximo possível de informações.
Interessante que neste posto, os Klingons tem aparência humana, como na série original.
Usando o conhecimento do idioma Klingon, Uhura e Sulu conseguem passar pelos guardas, chegando a um console de computador. As desconfianças se confirmam; os Klingons estão prestes a romper o Tratado de Paz Organiano.
Ao perceberem que foram descobertos, eles são transportados de volta a Enterprise, que deixa rapidamente a órbita do planeta.
Kirk reuni seus oficiais para avaliar as informações obtidas.
Os Klingons estão expandindo seu território mas não neste universo, e sim no que Spock chama de “outro espaço dimensional”. Ao que parece, eles estão fazendo experimentos com drones numa região desabitada para abrir uma fenda. Kirk, então, ordena que sigam para estas coordenadas.
Chagando lá, eles se deparam com uma grande anomalia. Naves Klingon classe D-7 surgem em manobras de ataque.
Sob fogo cerrado, a Enterprise destrói uma das naves. A outra, surpreendentemente, vai em direção a fenda, desaparecendo. Spock não aconselha uma perseguição sem antes uma análise mais precisa do portal. Kirk solicita orientação da Frota.
McCoy, com precaução habitual, adverte para o risco de não haver retorno e para o que encontrará do outro lado.
Spock verifica a leitura dos sensores, e diz que o portal está sendo estabilizado pelos drones, “Essa tecnologia é mais avançada do que qualquer outra cultura que tenhamos encontrado”, comentou o Vulcano, “Além disso, pelas assinaturas de dobra, naves tem entrado e saído do portal com certa regularidade. O que parece responder sua dúvida, Doutor”.
“Só não tenho como afirmar que tipo de ambiente encontraremos lá, já que o portal bloqueia a análise dos sensores”, observou o comandante.
Os reparos estão em andamento. Escudos em 90%. Sistemas com plena potência em uma hora, informa Scott.
De repente, sensores de longo alcance identificam quatro cruzadores Klingon a caminho do portal.
A Frota autoriza a Enterprise a empreender todos os meios necessários para descobrir o que há por trás deste experimento. Kirk não vê outra alternativa a não ser atravessá-lo.
A Enterprise passa para o outro lado sem maiores problemas. Na saída do portal existe um planeta semelhante a Terra. Spock identifica como sendo a própria Terra, mas no ano 3.978, sem lua.
Estranhamente não há naves Klingon nas redondezas ou em órbita do planeta.
Analisando sua superfície para tentar juntar as peças deste quebra-cabeça, constata-se que houve uma gigantesca devastação não natural do planeta. “Pela quantidade de radiação na atmosfera, houve alguma catástrofe nuclear em grande escala”, disse o Vulcano.
“Uma guerra?”, supõe Kirk. “Os dados apontam para essa possibilidade”, disse Spock, acrescentando que o número populacional é bem reduzido, localizado em algumas vilas e pequenas cidades bem longe das metrópoles devastadas. Uma civilização pré-industrial.
Spock identifica rastro de teletransporte direcionado a uma região costeira do lado oriental de uma outrora América do Norte.
Kirk põe Sulu no comando avisando para ficar de olho em alguma atividade Klingon, seguindo com um grupo avançado para a superfície.
Chagando lá o grupo se dirige a uma pequena estrutura primitiva a frente. Spock faz scaneamento do lugar e detecta a presença de Klingons.
Eis que, para surpresa de todos, surge o general Kor conversando com humanóides semelhantes a macacos.
Veja o resumo da próxima edição que tem previsão de lançamento ainda para este mês.