Anton Yelchin está tendo um ano bastante movimentado no cinema. Recentemente, ele esteve em The Beaver (Um Novo Despertar) com Mel Gibson, que foi bem recebido pela crítica, além da refilmagem de Fright Night (A Hora do Espanto), e seu mais novo trabalho, Like Crazy, onde faz um par romantico com Felicity Jones. Em entrevista ao Orlando Sentinel, Yelchin comentou sobre a expectativa pela volta Chekov e a possível presença de Benicio Del Toro em Star Trek 2.
Embora alguns de seus filmes tenham sido bem recebidos pela crítica, não foram tão bem em bilheteria. Yelchin procura não dar muito crédito a crítica para não influenciar seu trabalho, “Eu tento ficar longe de notícias e opiniões de bilheteria, porque não importa qual é a sua avaliação do trabalho – eu tenho momentos em que eu duvidava que fizesse um bom trabalho, e as pessoas gostaram, e momentos em que eu estava convencido disso e as pessoas não responderam.”
“Você pode não entrar nesse mundo do RottenTomatoes (de pesquisa). Para cada comentário que faz você se sentir bem, há outro que faz você se sentir péssimo. Você está se preparando para se decepcionar de qualquer maneira. Minha psique não é forte o suficiente para suportar esse tipo de crítica de fora. Aproveito críticas no trabalho, mas as críticas existem e não há nada que você possa mudar, por que se preocupar com isso? ”
Nos seus 22 anos e em início de carreira, Yelchin encara a filmagem de um blockbuster como Jornada, no papel de um ícone (Chekhov), como uma oportunidade única para alavancar seu trabalho. No entanto, trabalhar com J J. Abrams, é sempre um mistério. O elenco somente fica sabendo da história quando próximo das filmagens. “Estou muito feliz (por voltar). Mas eles sempre nos mantem no escuro, até o último minuto. O que está acontecendo, o que vai estar nele e que o filme vai ser, assim por diante. É bom saber que nós estamos fazendo isso e que J.J. está dirigindo, é tudo que posso dizer.”
A mais recente notícia sobre Star Trek 2 dá conta de que o ator Benicio Del Toro poderá fazer o novo vilão do filme, e Yelchin comenta: “Eu não tenho idéia de qual papel Benicio Del Toro vai fazer. Eu li online, como todo mundo, que ele tem tido conversas com J.J. Não faço ideia qual o nível que está. J.J. não vai mesmo dizer-lhe o papel que seria. Esse é o J.J.!”
“Eu ficaria honrado em estar no mesmo grupo com Benicio Del Toro, em qualquer papel. Se isso der certo, vai ser ótimo. ”
Yelchin disse não “lembrar” o seu próprio sotaque russo (ele nasceu em Leningrado, hoje São Petersburgo, na ex-URSS). O que ele tem que lembrar do filme vem da TV. “Eu perdi meu sotaque anos atrás. Meu sotaque é apenas para os filmes. O sotaque de Walter Koenig era muito divertido e maravilhoso para brincar. É como a série original em si. Ele tem essa grande qualidade com ele. Abraço isso.”
“Eu amo a série original. Eu não sabia muito sobre ela até fazer o primeiro filme, e eu fiz muita pesquisa sobre ele, que me deixou animado com a idéia de voltar para tudo isso, olhando para as minhas anotações sobre como interpretar Chekhov, observando suas cenas de novo nos filmes e na série.”
“É um grande crédito a Walter Koenig, um personagem engraçado e quase jovial que ele criou. Ele foi um alívio cômico para a série, e eles estavam procurando por uma espécie de sósia de Davey Jones (do grupo musical The Monkees) para preencher essa lacuna. E o fato de que este russo foi colocado na tripulação da Enterprise bem no meio da Guerra Fria estava muito à frente de seu tempo. Pensamento muito no futuro.”
“Estou honrado de ser capaz de prestar homenagem a Walter com esses filmes.”
Fonte: TrekWeb.