A edição de 25 de abril da Newsweek tem uma reportagem dedicada ao novo filme da franquia, Star Trek, e que também faz uma retomada da história de Jornada nas Estrelas. Acompanhe a seguir alguns dos trechos da matéria de autoria de Steve Daly para a revista, além de mais alguns artigos e crítica.
O autor inicia seu artigo já citando sobre suas lembranças de ir em convenções já desde 1974, quando tinha 11 anos de idade, e também comenta a respeito da história da franquia, colocando especial foco na interação do fandom ao longo dos anos, tanto pré como pós-Internet.
Em um final de semana de fevereiro de 1974, quando tinha 11 anos, eu peguei a mais feliz onda que eu jamais participei. Era chamada de Convenção Internacional de Jornada nas Estrelas. (….) Era uma charmosa, amadorística e colegial celebração — uma das mais antigas naquilo que viria a se tornar uma torrente de convenções de Jornada através dos anos seguintes. (….) Eu não podia perceber isto na época, mas nós fomos os pioneiros na meritocracia tecno-nerd que pessoas como Bill Gates viriam a representar. Nós testemunhamos a gestação de uma nova cultura de fãs, e nos colocamos em um paradigman que viria a redefinir geek como algo chic.
Disto, o autor segue para descrever de forma básica as intenções do novo filme produzido por JJ Abrams, e quais podem ser algumas das temáticas e alegorias que o filme e sua nova tomada do mito de Jornada nas Estrelas se relaciona com os novos tempos em que é produzido. Disto, ele conclui sua matéria com o parágrafo seguinte.
O público adolescente pode não dar a mínima para os tons cerebrais [do filme]. Trekkies da velha guarda, alguns dos quais dizem online que estão ofendidos pela recente publicidade “Esta não é a Jornada nas Estrelas de seu pai” — feita claramente para atrair o público mais novo e aqueles que não dão a mínima sobre como um tricorder funciona — talvez não se importem tanto quanto anteriormente para manter o fiel ritual de perigrinação aos cinemas. Eu posso garantir pela minha própria satisfação pessoal de ver um velho favorito renascer, e ao descobrir que isto remete tão diretamente aos nossos tempos. Um filme feito para celebrar a diversidade, compreensão e esperança é com toda a certeza algo audacioso. É o suficiente para fazer qualquer um sentir que aqui na Terra e lá na fronteira final, nós finalmente decolamos.
E nestes últimos dias, além da Newsweek, tanto o Boston Globe quanto o The Times da Inglaterra estão com reportagens dedicadas sobre o novo filme da franquia, e a expectativa que está gerando tanto no público em geral quanto no fandom de Jornada nas Estrelas — e certamente muitas outras ainda irão ser publicadas durante as próximas duas semanas.
E para complementar os artigos, mais uma crítica em campo, de uma rádio na Inglaterra, por Max Gindi.
O QUÊ? JORNADA NAS ESTRELAS É LEGAL AGORA?
Por toda a minha vida, eu sempre olhei com desdenho para Trekkies, com os seus uniformes bobos muito justos, orelhas de elfos e estranhos gestos com as mãos. Eu sempre fui um fã de Star Wars, e orgulhoso disto. Eu pensava, com uma trilogia tão boa (estou falando dos antigos, é claro) quem precisa de mais aventuras espaciais e estranhas garotas aliens verdes? Eu retiro tudo o que já disse. O novo, visualmente espetacular Star Trek do diretor J.J. Abrams muda tudo.
(….)
A história é cativante e inovadora, os efeitos visuais são incríveis, e as performances são todas boas. A escolha do elenco para cada um dos papéis funciona perfeitamente — os personagens são reconhecíveis e irresistíveis. Meu favorito foi o Scotty de Simon Pegg, que não aparece no filme antes dos primeiros 70 minutos, mas que rouba todas as cenas em que está dali em diante.
Eu odeio ter que admitir, mas eu adorei Star Trek. J.J. Abrams, você me fez um Trekkie e eu vou assitir qualquer sequencia que você dirija. Você não pode me ver agora, mas eu estou fazendo o V com a mão agora.
Nota: A