Em entrevista ao site Comic Book Resources, o ator George Takei (Sulu) fez comentários sobre a série New Voyages, o futuro de Jornada nas Estrelas e o filme de J. J. Abrams.
A respeito da possibilidade de reinventar a franquia nesse novo filme, Takei deu sua opinião. “Acho fantástico. Acho extraordinário que, após 40 anos de nosso começo, ainda exista excitação e entusiasmo com a franquia”, comentou o ator acrescentando. “Eu estive pensando sobre o assunto e deduzi que as pessoas que descobriram Jornada durante nossos primeiros passos são estudiosas, organizadas e disciplinadas. Elas possuem suas carreiras e muitas delas têm obtido sucesso. Bill Gates é um fã de Jornada e possui recursos suficientes para construir o seu próprio museu de ficção científica. Agora temos esse diretor de sucesso, J. J. Abrams, que também se diz fã da franquia”, disse Takei observando que os fãs deveriam agradecer aos céus por J. J. Abrams se interessar pela produção, uma vez que a Paramount já havia anunciado o cancelamento de Enterprise e que não havia mais interesse na franquia.
Sobre o fanfilm New Voyages disse. “É uma outra manifestação de Jornada. Esse pessoal não quer ver a franquia acabar. Eles puseram seu próprio dinheiro e, sob o comando de James Cawley, decidiram fazer sua própria Jornada. Chegaram a negociar com a Paramount, prometendo que usariam a série sem fins lucrativos. Do que eu sei de orçamento, seria algo em torno de 70 a 100 mil dólares por cada episódio”.
Para Takei, Jornada nas Estrelas tornou-se mais do que mera ficção científica. “Eu acredito que qualquer um que ama Jornada sabe dos elementos que fazem da franquia o que é hoje, ou seja, a crença em nossa habilidade de superar desafios, sermos inventivos, criativos, capazes de resolver os problemas e os desafios do futuro. Algo que faz você trabalhar no melhor de si e ver o futuro como uma grande aventura. Se eles mantiverem esses elementos de descoberta da força e da diversidade, será muito bom. O que me agrada é que o que foi simplesmente ficção científica nos anos 60 é hoje realidade”, disse o ator, acrescentando. “Uma outra alegria que me dá é que hoje nós fizemos uma espaçonave, onde viveram pessoas que eram de todas as partes do planeta. Naquela época havia a Guerra Fria e a inimizade entre russos e americanos. Mas, hoje, existe a Estação Espacial Internacional, na qual muitos povos estão trabalhando juntos, lado a lado. De modo que eu não chamaria de ficção científica, eu chamaria de previsão da ciência”, finalizou o ator que atualmente está trabalhando na série “Heroes”.
Fonte: TrekWeb
Edição: Nívea Doria