Do Omelete
J.J. Abrams (“Lost”, “Alias”) já trabalhou com a Paramount Pictures em “Missão Impossível III” e comandará para o estúdio o novo filme de Jornada nas Estrelas. Nos últimos dias Abrams estreitou laços e estendeu outros. Fechou um acordo de cinco anos com a Paramount e acertou contrato de seis anos com a Warner Bros., num valor total de 55 milhões de dólares.
Com isso, o também roteirista e produtor, aos 40 anos, se tornou um dos diretores mais bem pagos da indústria. Um acerto não inviabiliza o outro. A WB pagará a Abrams pelo menos 35% do chamado “back-end”: lucros de vendas de DVDs, downloads, transmissões em rede aberta… Ou seja, a linha final da vida comercial de um filme.
Os dois estúdios não revelaram detalhes financeiros, mas o jornal Los Angeles Times calcula que a Warner dará 4 milhões por ano e bancará custos de, em média, 2 milhões por ano para as produções da Bad Robot, companhia de Abrams. No meio de tudo isso, quem sai perdendo é a Touchstone Television studio, onde a Bad Robot até aqui está sediada e onde Abrams criou as séries mais lucrativas e cultuadas da atualidade da rede ABC.