Sisko e Jake constroem veleiro solar

A doutora Crusher recebe o centro das atenções em uma conferência de cientistas a bordo da Enterprise. Sisko sai com o filho em um veleiro solar Bajoriano. O Doutor cria sua própria holofamília. Jornadas Inéditas.

 

“Suspicions”
(“Suspeitas”)
A Nova Geração
6ª temporada
Episódio 148
Exibição nos EUA: 10/05/1993
Data Estelar: 46830.1.

domingo, 0h e 14h; terça, 16h, quarta, 2h

Sinopse:

A Enterprise recebe um grupo de cientistas que discutem uma inovadora tecnologia. Quando ocorre um assassinato a bordo, a dra. Crusher se vê na situação de arriscar sua carreira para defender um… Ferengi?

Notas:

Neste episódio é estabelecido que a USS Enterprise (NCC-1701-D) tem, pelo menos, dezesseis laboratórios operacionais.

Desde “Clues”, aqui é a primeira vez que ouvimos a enfermeira Alyssa Ogawa ser chamada pelo primeiro nome.

A coroa do sol de Vaytan não é um efeito especial. Veio dos arquivos da NASA sobre o nosso Sol.

James Horan, que aqui interpreta Jo’Bril, voltaria ao franchise de forma recorrente, interpretando o misterioso vilão do futuro de Enterprise. Antes disso ele esteve no episódio duplo da 5ª temporada de Deep Space Nine “In Purgatory’s Shadow”/”By
Inferno’s Light” fazendo o papel do Jem’Hadar Ikat’ika, que briga com Worf e morre por não querer matar o klingon.

Tricia O’Neil, que aqui intepreta Kurak, já fez dois papéis importantes em Jornada, como a capitã Rachel Garret em “Yesterday’s Enterprise”, 3ª temporada da Nova Geração, e como a cardassiana da Ordem Obsidiana Korinas em “Defiant”, 3ª temporada de Deep Space Nine.

Elenco Convidado:

Tricia O’Neil como Kurak
Peter Slutsker como Dr. Reyga
John S. Ragin como Dr. Christopher
James Horan como Jo’Bril
Joan Stuart Morris como T’Pan
Patti Yasutake como Alyssa Ogawa

Escrito por Joe Menosky & Naren Shankar
Direção de Cliff Bole

“Explorers”
(“Exploradores”)
Deep Space Nine
3ª temporada
Episódio 068
Exibição nos EUA: 08/05/1995
Data Estelar: desconhecida.

domingo, 1h e 15h; quarta, 16h, quinta, 2h

Sinopse:

O comandante Sisko volta de Bajor com os diagramas de projeto de uma antiga nave solar Bajoriana. A lenda diz que os Bajorianos conseguiram chegar a Cardássia 800 anos atrás com uma espaçonave deste exato tipo. Sisko planeja construir a nave e provar a sua funcionalidade no espaço. Enquanto isso é iminente a chegada a DS9 da primeira colocada da turma de medicina de Bashir, oficial médica chefe da Lexington. O que deixa o doutor bastante apreensivo.

Notas:

Hilary Bader tirou a inspiração da história nas aventuras do norueguês Thor Heyerdahl que navegou com uma jangada do Peru ao Taiti, substanciando a teoria de que antigos botes poderiam ter de fato cruzado o oceano Pacífico. René Echevarria (que escreveu o roteiro) ficou entusiasmado com a possibilidade de fazer uma história com uma “nave a vela”. A teoria por trás de “naves solares” é sólida, utilizando a quantidade de movimento linear dos fótons (provenientes de uma estrela próxima) para exercer uma verdadeira “pressão luminosa” sobre gigantescas velas (de vários quilômetros quadrados de área). Tal mecanismo é muito eficiente, mas com baixas velocidades. A viagem entre planetas é de fato possível. Uma nave solar real deveria ter velas muito maiores do que as apresentadas no episódio, foi feito assim pra simplificar o trabalho da equipe de efeitos visuais. O visual “de algo escrito por Júlio Verne” para o interior da nave foi idéia de Echevarria também.

“Naves solares” são um assunto de real interesse do JPL (Laboratório de Propulsão a Jato da NASA). O episódio recebeu o prêmio “Best Vision of The Future” da “Space Frontier Foundation”. Quem entregou o prêmio foi um cientista do JPL. “Que de fato trabalha em ‘naves solares'”, disse na época um orgulhoso Echevarria.

O trabalho de West foi muito difícil devido ao ambiente muito apertado do interior das “nave solar”. Mas o cinegrafista ficou muito feliz com o resultado, usando um tipo diferente de iluminação sobre materiais pouco vistos na série, em tons de cobre e cinza. Glenn Neufeld teve muito trabalho em tomar diferentes ângulos da estação, mas o trabalho final ficou maravilhoso, segundo o “guru” de efeitos visuais Dan Curry. A filmagem em si foi extremamente difícil com a necessidade de ajustes de extrema precisão no sistema de comando numérico utilizado para usualmente filmar o modelo da estação.

Jim Martin levou os seus desenhos do exterior da nave para David Knoll (da “Industrial, Light & Magic”), que produziu o primeiro modelo diretamente em computação gráfica (para uma nave) da história de Jornada. O compositor Dennis McCarthy também ficou muito feliz por não ter (a bordo da “nave solar”) o “zumbido dos motores” (da camada de efeitos sonoras) para “brigar” com as suas composições durante a mixagem final.

O episódio ficou conhecido pelos produtores como o “episódio da borboleta”. A história de Bader envolvia O’Brien. Foram os produtores que a tornaram em uma história sobre Sisko e Jake. É pela primeira vez citada o segundo amor da vida de Sisko, a capitã de cargueiro Kasidy Yates (que será introduzida em cena no próximo episódio: “Family Business”).

O aspecto de escritor de Jake foi o mais sério traço do personagem em toda a série. O clássico “The Visitor” se baseia nesta noção. Este é um tópico mencionado pela primeira vez em “The Abandoned”.

Chase Masterson tentou o papel de Mardah em “The Abandoned”, mas o diretor daquele episódio, Avery Brooks, a achou absurdamente velha para Jake. Chase assumiu então o papel de Leeta, a “garota Dabo com o coração de latinum”, que namoraria Bashir e depois se casaria com Rom e se tornaria a primeira-dama da Aliança Ferengi ao final da série. Leeta volta a parecer em “Facets”, ainda nesta temporada.

Ira Behr diz que a cena em que Bashir e O’Brien ficam bêbados, cantam “Jerusalem” e falam sobre a vida foi muito especial para ele. Foi algo simplesmente muito humano para o produtor-executivo da série. A escolha da canção foi idéia de El Fadil e Meaney.

“Jerusalem” é uma das conhecidas canções populares da Inglaterra e as versões mais conhecidas dela são aquelas feitas pelo conjunto “Emerson, Lake & Palmer”, em estúdio no álbum “Brain Salad Surgery” e ao vivo no álbum “Welcome Back My Friends To The Show That Never ends”.

“Jerusalem” (Letra de William Blake e música de C. Hubert H. Parry):

And did those feet in ancient time
Walk upon England’s mountains green
And was the Holy Lamb of God
On England’s pleasant pastures seen

And did the Countenance Divine
Shine forth upon our clouded hills
And was Jerusalem builded here
Among these dark Satanic mills

Bring me my bow of burning gold
Bring me my arrows of desire
Bring me my spear – O clouds unfold
Bring me my Chariot of Fire

I will not cease from mental fight
Nor shall my sword sleep in my hand
‘Til we have built Jerusalem
In England’s green and pleasant land ”

 

Elenco Convidado:

Marc Alaimo como gul Dukat
Bari Hochwald como a doutora Elizabeth Lense
Chase Masterson como Leeta

História de Hilary J. Bader
Roteiro de René Echevarria
Direção de Cliff Bole

“Real Life”
(“Vida Real”)
Voyager
3ª temporada
Episódio 64
Exibição nos EUA: 23/04/1997
Data Estelar: 50863.2.

domingo, 2h e 16h; quinta, 16h, sexta, 2h

Sinopse:

Enquanto a Voyager estuda um fenômeno espacial que ameaça a vida de Tom Paris, o Doutor decide dar mais um passo em sua vida ao gerar uma holofamília para ele.

Notas:

Kate Mulgrew protestou junto aos produtores sobre este episódio. Ela achava que havia mais a explorar no relacionamento de Janeway com sua tripulação. “Eu gostaria de vê-la em suas relações com sua tripulação. Pessoas reais. É por isso que fui tão enfática ao protestar contra o episódio do Doutor, ‘Real Life’ — por que o Doutor, que era um holgorama, deveria ser o único a explorar relacionamentos?”

Este é mais um episódio de malfuncionamento no holodeck. O Doutor cria para si uma esposa e dois filhos, mas quando os problemas começam a aparecer, adivinha de quem é a culpa?

Elenco Convidado:

Wendy Schaal como Charlene
Glenn Walker Harris, Jr. como Jeffrey
Linsdey Haun como Belle
Stephen Ralston como Larg
Chad Haywood como K’Kath

 

História de Harry Doc Kloor
Roteiro de Jeri Taylor
Direção de Anson Williams