Para Jonathan Frakes (William Riker), “Nêmese” só será o último filme da Nova Geração se o público quiser. “Eu suspeito que será determinado pelo dinheiro”, disse o ator à revista americana Cinescape. “Você não acha? Se esse for bem, por que eles iriam parar?”
Frakes vê com bons olhos o fato de o hiato entre “Insurreição” e “Nêmese” ter sido maior do que o de costume –quatro anos em vez de dois. “Eu acho que é melhor –é certamente melhor para o lançamento do filme.”
Quem também pensa assim é Gates McFadden (Beverly Crusher). Em entrevista à revista britânica Starburst, a atriz expressou sua opinião. “Eu acho que o atraso foi por causa de acertar agendas, pegar o dinheiro e todas essas coisas normais envolvidas no processo de fazer um filme”, ela diz. “Claro, levou um tempão, e essa é minha impressão pessoal, mas eu certamente acho que foi bom esperar um pouco. Você precisa do tempo para montar um roteiro realmente bom.”
A atriz achou que “Insurreição” pode ter sofrido com o pequeno hiato após “Primeiro Contato”. “Eu não achei que ele era tão forte”, diz. “Foi meio rápido depois de ‘Primeiro Contato’, mas isso é realmente uma opinião pessoal. Por comparação, eu achei que ‘Primeiro Contato’ doi um roteiro ‘junto’ realmente sólido; eu amei a história. Eu não fiquei tão animada com ‘Insurreição’, mas eu falei com muitas pessoas que amaram. Então, aí está você.”
A atriz, que teve aparições bastante limitadas nos outros filmes, está animada com a nova produção, que, segundo ela, mostra a tripulação inteira. “A história é interessante e eles conseguem usar todos os personagens bem”, diz. “Do mesmo modo que ‘Primeiro Contato’ foi bom para todos nós enquanto elenco, eu acho que ‘Nêmese’ é um filme mais equilibrado.”
McFadden realmente apreciou o tratamento que estão dando ao ‘nêmese’ do capitão Picard. “Jean-Luc Picard realmente encontra um páreo neste filme, o que é ótimo”, diz. “Eu adorei filmá-lo, e acho que John Logan escreveu um roteiro realmente bom.”
Mas é Frakes quem define o que há de melhor na nova produção. “Como sempre é o caso, o melhor de fazer filmes de Jornada é pegar a família reunida”, diz. “Nós estávamos andando pelo corredor fora da enfermaria no primeiro dia em que estávamos todos juntos, e, você sabe, todo mundo lendo o que sempre lêem, pondo seus pés nas posições que sempre estão, e olhamos uns para os outros e dissemos, ‘Você se sente como se isso seja tudo que você fez nos últimos 15 anos?’ Embora todo mundo tenha saído e feito outras coisas, é como se nunca tivéssemos deixado a ponte.”
Fontes: TrekToday e TrekWeb