Descrição detalhada de “Fusion” chega à net

Nem TrekToday, nem TrekWeb. Quem trouxe as novidades exclusivas sobre o próximo episódio inédito de Enterprise, “Fusion”, foi o site britânico EnterpriseUK. As informações vieram de uma das versões finais do roteiro, produzida quando o episódio ainda se chamava “Equilibrium”.

O nome foi trocado para evitar confusão com um episódio de Deep Space Nine com o mesmo nome. Uma informação curiosa é que o roteiro original, de autoria de Phyllis Strong e Mike Sussman com base em história de Rick Berman e Brannon Braga, era chamado de “Untitled T’Pol Seduction” (Sedução de T’Pol Sem Título).

O episódio, dirigido por Rob Hedden, vai ao ar no próximo dia 27. A sinopse a seguir cobre quase toda a história, exceto pelo último ato –detalhadamente. Portanto, se você não é afeito a spoilers, já leu até demais. Se quer saber tudo com antecedência, vamos em frente!

“Fusion”

O episódio abre no gabinete de Archer, com um close de um livro infantil. A capa mostra a imagem de uma nebulosa azul, e o título do livro é “Going to the Stars!”. A tomada então revela T’Pol e Archer –que está segurando o livro, o que agora percebemos é uma introdução à astronomia. Archer então indica a T’Pol pela janela onde vemos a mesma nebulosa lá fora. T’Pol abre o livro onde vemos que o jovem Archer, de oito anos, escreveu seu nome: ‘Da biblioteca de Jonny Archer’.

O painel de comunicação apita e ouvimos a voz de Reed informando ao capitão que há uma nave se aproximando e que eles estão chamando. A nave acaba se revelando uma nave de transporte Vulcana, mas a classe da nave não é usada há muitos anos, segundo T’Pol. A Enterprise responde ao chamado, e um Vulcano chamado Tyrus aparece na tela. Ele é diferente dos outros Vulcanos, seu cabelo é muito mais comprido, e suas roupas são mais casuais e ele é “incomumente amigável”. Tyrus exclama: “É muito bom ver vocês.”

A nave Vulcana se revela uma nave civil em uma missão de exploração. Tyrus diz a Archer que eles não são Vulcanos típicos. Ele pede assistência nos reparos de sua nave, e Archer concorda. T’Pol está intrigada pelo encontro e desconfiada, ela não gosta do que está acontecendo.

Os Vulcanos são convidados a bordo da Enterprise, onde nós vemos Archer e T’Pol compartilhando uma refeição com Tyrus e um de seus colegas de tripulação, Szon –um Vulcano silencioso com cerca de trinta anos. Naturalmente, uma refeição vegetariana é preparada para os Vulcanos, embora eles fiquem mais interessados pelo espaguete e os bolinhos de carne que o capitão Archer está comendo. É revelado que os Vulcanos não estão explorando o espaço, mas um novo modo de vida. T’Pol percebe subitamente, chamando-os de “V’tosh ka’tur”, que significa “Vulcanos sem lógica”. Tyrus diz que eles não deixaram a lógica para trás, mas simplesmente encontraram um equilíbrio entre razão e emoção.

Tyrus explica que uma das razões pelos quais eles deixaram seu povo é porque eles têm o hábito de ficar de olho em outras espécies ou em qualquer um que discorde deles. Levou oito anos, mas seu experimento parece ter funcionado.

No refeitório descobrimos de uma cena com T’Pol e Szon que T’Pol vem da cidade de ShirKahr. Szon percebe isso porque o sotaque de T’Pol é mais perceptível quando ela fala a língua deles. Szon também percebe que as emoções de T’Pol estão muito mais perto da superfície do que o Vulcano médio. Segundo T’Pol, a história mostrou que os Vulcanos que abraçam suas emoções costumam reverter a sua natureza primal, e alguns até se tornam mentalmente instáveis.

A história então volta à exploração da nebulosa que a Enterprise encontrou. Na ponte, Reed informa Archer de que há bolsos de turbulência e variações gravimétricas à frente. Archer hesita, sem querer levar sua nave para dentro. Tyrus diz a Archer, “Se essa fosse uma nave Vulcana, você provavelmente gostaria de enviar uma série de sondas automáticas e manter sua nave lá fora… (apontando) onde é seguro.” Archer responde a Tyrus com um sorriso, entendendo o que ele quer dizer, e ordena Travis a levar a nave para dentro.

A Enterprise entra na nebulosa com a nave Vulcana atracada na sua lateral. Tyrus explica a Archer que os sensores de navegação a borda da nave Vulcana são bem sofisticados, e então Archer manda T’Pol a bordo para reconfigurá-los, para tomar leituras da nebulosa. A bordo da nave Vulcana, T’Pol fica curiosa ao ver uma pequena estátua de Surak, depois de eles terem rejeitado seus ensinamentos. Szon diz a ela que eles não rejeitaram seus ensinamentos, mas discordam de como os antigos os interpretam.

T’Pol admite que medita toda noite e Szon pede a ela que não medite hoje à noite para ver o que acontece. Ela não gosta da idéia, mas está curiosa…

Mais tarde vemos T’Pol em seus aposentos pronta para dormir, quando ela apaga suas velas de meditação. Ela sobe na cama enquanto a porta faz um barulho, mas ela não se mexe. Então vemos uma montagem de imagens de sonho: T’Pol está correndo por um corredor –não sabemos se ela está sendo perseguida ou está perseguindo alguém, mas há uma aparência de júbilo em sua face… ela gosta de correr.

Depois que a porta range de novo, vamos para outra sequência de sonho que acontece em uma floresta, nuvens de fumaça parcialmente obscurecendo a folhagem, e uma T’Pol mais jovem com cabelos mais compridos e roupas civis aparece trabalhando num scanner. Ela olha sobre o ombro dela para ver se ninguém está olhando e então começa a tirar sua roupa! Então cortamos de volta a ela correndo em um corredor, e então de volta à floresta com um ângulo discreto enquanto uma nua T’Pol desce até a fonte de água quente.

Então cortamos para T’Pol em seus aposentos ainda na cama, e então de volta à sequência de sonho do corredor onde ela está correndo e termina no refeitório. Ela nota que todas as cadeiras e mesas foram retiradas e vemos a nebulosa vibrando violentamente fora das janelas atrás de Szon. Szon estica dois dedos em um gesto Vulcano tradicional e T’Pol apresenta as costas de sua mão. Szon pressiona seus dedos contra sua carne e T’Pol reage ao toque sensual.

T’Pol alcança com seus dedos em suas têmporas e o toca em um elo de mentes. Szon retribui, há uma qualidade sexual a seu elo, a nebulosa fora está vibrando ainda mais rápido enquanto ouvimos um batimento fora da câmera. Ainda estamos nos aposentos de T’Pol, o som que estamos ouvindo é de sistema hidráulico sendo forçado –a porta está sendo aberta! Szon está arrombando a porta, e então ele rapidamente alcança T’Pol –sua face cheia de desejo. Quando ele a agarra, seus olhos se abrem. T’Pol acorda de seu sonho, a porta ainda está fechada e ela está sozinha.

De volta à história B do episódio, a Enterprise encontra um pulsar na nebulosa, mas a nebulosa agora parece ter dois pulsares. Archer acredita que quando a estrela em colapso se tornou nova, causou uma reação em cadei que fez com que o segundo pulsar virasse nova também. Tyrus sugere um modo de ‘nadar contra a correnteza’ pela nebulosa usando a onda de compressão do pulsar para navegar mais depressa pela nebulosa. Archer está cético, mas concorda.

No refeitório, vemos T’Pol contando a Szon sobre sua experiência após não ter meditado na noite anterior. Szon acredita que pode mostra a T’Pol como canalizar seu sentimentos quando eles chegam. Descobrimos que essa não foi a primeira ‘experiência’ de T’Pol com emoções. T’Pol ganhou uma bolsa do instituto de Yridia Prime quando adolescente. Junto com vários estudantes, ela foi mandada para estudar a floresta fora do complexo. T’Pol explica a Szon que ela voltou à fonte de água quenet várias vezes para se submeter a seus efeitos intoxicantes. Seus pensamentos ficaram menos centrados e ela perdeu sua bolsa e foi forçada a voltar a Vulcano.

De volta a seus aposentos, Szon mostra a T’Pol como experimentar ansiedade, entre outras coisas. Szon diz a T’Pol que o elo de mentes Vulcano não é tão perigoso quanto lhes é ensinado, e que é uma experiência bem libertadora. Ele também diz a ela que por técnicas do elo de mentes ele pode libertá-la do Pon Farr, para que ela possa se unir com qualquer um quando e onde quisesse. T’Pol fica tentada, mas hesita.

Szon então força T’Pol a se unir a ele. Ele diz que ela está agindo como ‘um daqueles velhos bobos que vivem no topo do Monte Seleya’. T’Pol pede que ele saia, mas ele agarra seu braço trazendo-a para perto. T’Pol então gira e se liberta e o atira para o outro lado da sala. Szon então pega um pedaço de uma mesa que ele quebrou ao cair em cima e há traços de sangue verde em suas mãos. Szon então dá a T’Pol um frio olhar e sai da sala. T’Pol está mais abalada do que jamais a vimos…