Como o atual chefão do franchise de Jornada nas Estrelas, Rick Berman costuma receber muitas críticas dos fãs. Mas ele não pretende deixar que a costante pressão vinda de todos os lados o façam desistir de tudo.
“Somos elogiados e culpados por tanta coisa,” Berman contou a Ian Spelling da revista Starlog. “Michael Piller foi elogiado e culpado. Tudo o que posso fazer é esperar que o trabalho fale por si só. Michael e eu criamos ‘Deep Space Nine,’ e eu desenvolvi ‘Voyager’ com Michael e Jeri Taylor. Foi um grupo único de pessoas. […] Não estou preparado para me aposentar ainda.”
O produtor criou a série mais recente de Jornada, Enterprise, com o roteirista veterano Brannon Braga. “Venho querendo criar um show com ele há muito tempo, e ‘Enterprise’ acabou sendo esse show,” Berman disse. “Passamos pelos estágios normais em ‘Enterprise’ – escrevemos uma concepção e recebemos notas do estúdio, então escrevemos uma história de 30 páginas e recebemos mais notas.”
Berman realmente gostou de trabalhar com Braga, da forma como as coisas se saíram. “Sentamos em uma sala com um computador ligado a um grande monitor de TV e simplesmente trabalhamos juntos. Foi uma experiência tão agradável co-escrever o piloto que fizemos a mesma coisa em três dos quatro primeiros episódios.”
Para o décimo filme de Jornada, ‘Nemesis,’ Berman decidiu recrutar gente nova, incluindo o diretor, Stuart Baird. “Stuart Baird é alguém que conheci a distância,” o produtor disse. “Sua maior experiência é em edição de filmes. Adorei o senso de humor e ação em ‘Executive Decision.’ Ele é alguém que conhece Jornada, mas não a fundo, o que era exatamente o que eu queria. Queria sangue novo e acho que ele vai trazê-lo. O cinematógrafo e editores que ele vai usar serão ótimos para o franchise. Com John [Logan] escrevendo o roteiro e Stuart dirigindo, ‘Jornada X’ será algo especial.”
Mas até quando o próprio Berman vai ficar à frente do franchise? “Eu sei com certeza que estou me comprometendo por pelo menos três anos com esta série [‘Enterprise’]. Se ela vai ou não durar quatro, cinco, seis ou sete anos para mim, ainda veremos.”