Vou escrever em forma linear por tópicos, de forma a maximizar o número de pontos tocados.
Estou com um sério problema quanto ao artigo do senhor Franklin. Ele escreve muito mal e seus comentários comparativos (descritivos) dos episódios anteriores de Jornada é lastimável. Fica a dúvida também se as INFINITAS similaridades com “outras coisas SCIFI” é fruto da má escrita de Franklin ou do fato de que realmente tais idéias fluem naturalmente do roteiro, ou mesmo de anotaçãoes em seu corpo (não se esqueçam também que a versão do documento já é bêm antiga).
O comentário dele de que “Enterprise desapontará pela falta de profundidade e substância” é um prenúncio de uma catastrófe, mas o peso que eu posso dar a isto é nulo em virtude da fragilidade dos seus comentários como um todo. O cometário dele de que este é o “melhor piloto de Jornada” vai para o “Toilete” pelo mesmo motivo. E, queira Deus, que este piloto nada tenha a ver com “Starship Mine” ou “Macrocosm” (mas aparentemente Archer terá uma “Tour De Force”, como herói de ação, neste piloto).
Passo a passo:
Primeiramente eu saudo a presença de Cromwell, como Cochrane, e fico feliz que a ambientação da série, em uma época próxima a guerra Romulana e ao surgimento da Federação, tenha sido mantida.
A atitude dos Vulcanos com relação aos humanos vai lembrar mais o que: Minbaris ou Taelons? Aparentemente a discussão sobre a vida do Klingon leva menos tempo do que eu acharia devido. Espero que a “entidade do futuro” seja uma nova face, com um bom ator e esteja envolvida em algo BEM PENSADO E GRANDE. Espero que eles já saibam quem é esta entidade, quais são os seus objetivos e as suas motivações para fazer o que está fazendo.
(O termo “Frota Estelar” deve ter sido removido do roteiro a esta altura.)
(Quanto tempo teria levado a viagem direta da SS Enterprise da terra a Qo’Nos? O Klingon foi curado na terra e a missão foi para devolvê-lo ou a medicina era inadequada e a “devolução” dele era necessária para o tratamento?)
(Por algum motivo que me escapa, o fato do pai de Archer ter construido a SS Enterprise me faz lembrar de animação Japonesa. Será que o pai do capitão ainda é vivo?)
Pela descrição apresentada a única personagem interessante é Sato (já estou com esta opinião a muito tempo, ela ser brasileira vêm como um bônus). Os outros personagens soam completamente indefinidos (ou derivados de outros). Espero que esta história de “Mulder&Scully;” seja invenção do Franklin.
Os Sulibans parecem interessantes em termos de um estrito “Cool Factor” mas não me parecem ter uma cultura rica e nem parecem destinados a oferecer bom drama e discussões profundas(de novo, pode ser a escrita do Franklin). Acho que o meu maior problema aqui é a virtual overdose de “genéticamente modificados” e “genéticamente aperfeiçoados” que nós temos em SCIFI hoje em dia. É o assunto do momento? Pode até ser, mas está virando lugar comum (se já não virou).
Eu lamento o mal desenvolvimento de Silik, espero que tenhamos um bom ator para ajudar (eu espero que tenhamos um propósito GRANDE e DEFINIDO para ele e a sua raça, isto sem falar em um BOM motivo para que a gente nunca tenha ouvido falar deles). A premissa do “manipulador do futuro” não me parece suficientemente interessante (apesar de ser previsível, considerando o Braga), soa mais como um “dispositivo de salvaguarda”, uma forma de fazer “crossovers” com o “futuro de Jornada” ou subverter completamente a série, se necessário for. É lamentável termos um conceito de “Time Travel” embutido na série (Fica difícil levar o Berman a sério quando ele promete algo “fresh” e me vêm com um dos maiores clichês do mundo SCIFI em geral e Jornada em particular). Será que estes Sulibans, o Silik e a “entidade do futuro” são “para valer” ou são somente os Kazons e os Vidians da vez? Só o tempo dirá, realmente.
Uma coisa que não dá pra fazer aqui é “viajar” numa possível “qualidade infinita” dos valores de produção e na execução destas extensas (e ousadas) cenas de ação. Apesar de eu estar esperando bastante novidade em termos de efeitos visuais é esperar pra ver como vai ficar e não ficar criando coisas na cabeça, com auxílio do claudicante Franklin.
Este “review” têm causado boa aceitação na Internet. O interessante que é (essencialmente) a mesma premissa de “Prequel + vilão do século XXIX” de que muitos riram, algum tempo atrás.